Ele, transido de amargura ingente,
No momento de dor, em que partia,
A mão dela apertava fortemente
E, com o lábio convulso, assim dizia:
"O destino me priva, bruscamente,
De gozar tua doce companhia;
Mas em terna e dourada fantasia,
Ao teu lado estarei constantemente."
E ela, sem responder, mas soluçando,
Confessa, melhor do que falando,
A dor que o coração lhe apunhalava;
Porém era mulher... e, no outro dia,
Em sonhos de outro amor, ela sorria,
E o triste, já distante, inda chorava. |