era uma flor desmaiada e, ao vento, tinha gesto de pássaro que foge ao frio. era azul e nasceu nos primeiros véus da noite. ninguém a viu. ninguém sentiu o seu estranho perfume. só eu que amo as coisas misteriosas e fugaces. e ela se evaporou nas brumas do meu sonho. ó poesia! ó musa! ó inatingível!