O estrilar do seu canto,
a mim cativa...
No amanhecer do dia,
ao renascer !
Recordo com saudades,
outros encantos...
Que já ouvi, embevecido,
com alegria !
Sua morada pequenina,
seu viver...
Não atrapalha, nem pertuba,
como uma sina, trilhas,
toda a sua linda sonoridade.
Envolvendo-me, ao ouvir,
esplêndido e belo som !
Quisera estender teu canto,
por todas as horas, e
a todo o dia.
Quem sabe ? Esse troar,
todo encantamento,
amenizava a agitação,
dos dias escarpados.
Cante sem fim, sem tréguas,
Seu canto o faz, mais belo.
Faz crescer sua importância,
aumentar sua elegância.
És cativante,
em seu pequeno cativeiro.
Salvador, 03 de agosto de 1997.
|