Ao amigo, compadre e cunhado Aildo Gibson
Ontem, em Natal, surpreendeu-me,
A visita de belo e esbelto Bem-te-vi.
Por algum tempo o contemplamos,
Na esperança de seu cantar, ouvir.
O belo passarinho, no entanto,
Tratou apenas de exibir-se,
Mostrando o seu lindo porte,
suas cores e, exuberante forma !
Na abstração do pássaro encantador,
Ouvimos de outro Bem-te-vi,
O cântico, então, esperado:
bem-te-vi! bem-te-vi! bem-te-vi!...
Tomei assim conhecimento,
De que inúmeros Bem-te-vis,
Encantavam a todos, nos quintais,
Das casas, da belíssima Deodoro.
Avenida essa, em que nasci,
Que leva o nome, do eminente Marechal,
na encantadora Cidade do Natal.
Foram dois belos momentos, de minha vida.
Natal, 21 de setembro de 1997
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