Se minha boca calasse, falariam por mim, os olhos. Se meus olhos não dissessem nada, os meus atos colocariam a boca no trombone. Ainda restarias as mãos, que tentariam um diálogo mudo. O coração, que bateria mais forte. O pensamento, que iria mais longe. A imaginação, que voaria mais alto. A esperança, que é a última que morre. E minha poesia, para falar de amor.