não te darei um filho, amada,
para que não sofras
do ventre a contração e o grito
na paz da orla pubescente.
se tu queres um tempo de criança
em teu alento,
em teus seios, teu pudor, teu canto,
deixa que eu permaneça
renascido de ti mesma
numa nudez que me perdure
no menino que eu não quero morto. |