Poema do Sim
Tempo demais vivi perto da solidão e,
assim, desaprendi o silêncio
.
(Friedrich Wilhelm Nietzsche)
Não, não e não — mil vezes não!
Porque me disseste: —
um silêncio obsequioso.
Não.
Em contra-
partida, devo
dirigir-te tão-só a não-palavra cheia de presságios.
É a noite.
As nuvens passam
e seus soturnos:
—— como farei para saberes que não penso em ti!?
Assinado:
SF
Fortaleza, noite leve, 28.10.1997