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Floriano Martins

<florianomartins@rapix.com.br>

 

Vária 1

Crédito da foto: Hélio Rola (México, 2004)

 

Agulha no ar. Diálogo entre os editores

Floriano Martins & Claudio Willer

FM - Willer, quando te convidei para a editoria da revista, o que exatamente esperavas disto? Ou seja, como dimensionavas então a circulação apenas virtual de uma revista de cultura?

CW - Já naquela altura dos acontecimentos, no mínimo como um complemento indispensável à publicação de textos sobre papel, em livro ou periódicos impressos. Alertou-me para isso a quantidade de mensagens em função de, por exemplo, meu endereço eletrônico figurar no Jornal de Poesia. Talvez venha a ser mais que isso, um complemento, à medida que ampliar-se o número de usuários da Net, e que, passada a atual crise econômica do setor, surjam meios de extrair retorno financeiro da iniciativa. Para mim, Net é algo em início de implantação. Por isso, estamos apenas começando. Facilidade de acesso à informação e a possibilidade de armazená-la, tornando-a não-descartável, pesam decisivamente a favor do meio eletrônico. Na verdade você demorou para conectar-se à rede, só o fez no final de 99. Mas, a partir daí, mergulhou de cabeça, passando a dedicar-se a um projeto complexo como o de Agulha. Já previa esse tipo de envolvimento, antevia o alcance que Agulha poderia ter?

FM - De uma certa forma, sim. Em experiência anterior, na edição de uma revista impressa, no caso a Xilo - cujo insucesso foi de ordem empresarial e não editorial -, chamava a atenção a maneira como crescia o recebimento de e-mails, o que nos alertava para a necessidade de fazer uma versão virtual dela. Tanto que antes mesmo de começar Agulha optei por organizar um mailing inicial que permitisse uma expectativa mais ampla em termos de difusão. Agora, não resta dúvida que a Net surpreende a cada dia, tanto pelo mundo de possibilidades que cria, como também pelo índice alarmante de hipocrisia que ajuda a revelar, como no caso das campanhas contra SPAM. Mas creio que é importante falarmos um pouco dessa aparente complexidade do projeto editorial de Agulha. Em que sentido crês que seja complexa nossa aventura?

CW - Complexo pelo que tinha de novo, de diferente de qualquer outra coisa, inclusive dos demais portais literários da Net. Até da dificuldade intrínseca de editar, organizar isso no meio eletrônico. Editar sempre é difícil, em qualquer meio, e cada modalidade, impressa ou eletrônica, tem suas facilidades e suas dificuldades próprias. Enfim, partíamos do zero. Evidentemente, o resultado dependeria fundamentalmente do que você tivesse de matérias e colaboradores em potencial, ou já disponíveis. Diga-me, a propósito, você antevia que, passado o reaproveitamento do rescaldo de Xilo, que ajudou a iniciar Agulha (tanto é que a minha primeira colaboração em Agulha foi mesmo reaproveitamento de material para Xilo), iria dispor de tantos colaboradores e matérias de interesse?

FM - De fato, colaboradores como Carlos Nejar, Gracco Sílvio, Sânzio de Azevedo, dentre outros, inicialmente contatados para publicação em Xilo, foram aproveitados nos primeiros números de Agulha. Como uma revista surgiu em função da impossibilidade da outra, a presença crescente de novos colaboradores seria o caminho pensado como natural. O que vale observar é que havia um grande preconceito, por parte de alguns colaboradores, em função de Agulha circular apenas virtualmente. Houve casos de matérias acertadas para a Xilo que tiveram de ser devolvidas, por rejeição ao meio eletrônico. Aliás, não achas interessante que ainda hoje essas duas mídias (eletrônica e impressa) mal convivam entre si? A grande parte das revistas que lidam especificamente com um desses meios não toma em conta a existência do outro. Qual te parece ser a razão dessa ausência de diálogo?

CW - Miopia jornalística, em primeiro lugar. Obviamente. Eu examinar um suplemento literário - alguns, no caso, já que estou respondendo em um fim de semana, quando essas coisas saem - e não ver - aposto que não vou ver! - nem uma, sequer uma nota sobre algo literário que tenha saído na Net, isso apenas denota o costumeiro e previsível burocratismo da imprensa. A recíproca não é verdadeira, pois o meio eletrônico, de vários modos, expande a circulação do que sai impresso. Enfim - coloca-se à disposição na rede o que sai impresso, mas a recíproca, imprimir o que sai na rede, quem faz isso é o leitor. Observei, já, que vários leitores de Agulha imprimem nossas matérias para aí, então, lê-las com calma. Até onde isso vai? Aqui, retomo algo que venho dizendo: que Net nem começou. Com equipamentos melhores e mais baratos e, principalmente, melhores conexões, aí sim, o jogo muda, o quadro vai ser outro. De qualquer modo, algo que já existe e irá expandir-se é a publicação eletrônica, com a opção, se o leitor pagar, do print on demand, em vernáculo, impresso sob encomenda. Agora, praticando uma inflexão em nossa conversa, você diria que Agulha tem uma propensão surrealista, algo assim?

FM - A primeira coisa a se observar seria a intenção valorativa dessa propensão, uma vez que o Surrealismo sempre esteve golpeado por inúmeros preconceitos. Em seguida, poderíamos pensar em tal propensão como algo natural, tanto pela estreita ligação dos dois editores de Agulha com o Surrealimo, quanto pelo fato de que este movimento, em definitivo, influiu substancialmente em toda a arte que se faz desde então. Sendo Agulha um veículo que procura espelhar um âmbito mais consistente da criação artística e sua reflexão, invariavelmente ressalta o que se poderia chamar de propensão surrealista. Este é um ponto. Se observarmos o Índice Geral da Agulha (que está disponível desde a edição # 8, de janeiro de 2001), veremos que é mínima a presença de artistas diretamente ligados ao movimento (Víctor Chab, Juan Calzadilla, Cruzeiro Seixas, Antonin Artaud, Max Ernst, Francisco Madariaga, Sérgio Lima), mesmo levando em conta aqueles que poderiam dele se aproximar esteticamente (Marosa di Giorgio, Leonel Góngora, Campos de Carvalho, Xavier Villaurrutia, Eduardo Eloy). Enfim, há inúmeras linguagens convivendo no universo de Agulha. Mas poderíamos ainda falar em propensão surrealista se o enfoque for aquele da "mais realidade", essencial em tal leitura, uma vez que Agulha rejeita a pauta domesticada e por vezes frívola que salvo raras exceções tem sido a moeda corrente de nossa imprensa. De qualquer maneira, vale indagar qual o enfoque que pretendes ao referir-se a uma propensão surrealista de Agulha.

CW - É que eu me lembrei de observações da crítica a sua coletânea Escritura Conquistada - tardosurrealismo, parasurrealismo, aquilo tudo - na qual, contudo, a percentagem ou índice de surrealismo per capita era mais ou menos esse, também: normal, porém alta com relação às taxas brasileiras. Associada a uma vocação pessoal, à inquietação, prática da liberdade de criação, nossa propensão surrealista é resultado, acima de tudo, de honestidade intelectual, de não trair o objeto de análise, discussão ou divulgação. Para ser mais claro: se alguém for olhar, de modo despreconcebido, a literatura hispano-americana do século XX, como você faz, ou então a poesia de Portugal na segunda metade desse (daquele) século, vai encontrar surrealismo e imagens poéticas; mostrar isso de forma despreconcebida, então, é questão de honestidade, de não falsear ou esconder aquilo de que se está falando. A mesma postura se projeta na pauta de Agulha, resultando nisso que denominei de índice elevado de surrealidade para padrões brasileiros, embora normal, tomando o fenômeno, a ocorrência em si. Associada, ainda, à necessidade de colocar pingos nos ii, esclarecer, como nas menções a surrealismo em meus artigos sobre Campos de Carvalho e Herberto Helder - não as faria se não houvesse equívocos e omissões precedentes. Veja um quase-silogismo (com ecos bretonianos): Nós mostramos o que está à margem; o surreal está à margem; o que está à margem é, associado a uma configuração mais ampla da rebelião, da criação livre, surreal. Não lhe parece?

FM - Estou completamente de acordo. Assim como é inevitável falar de Surrealismo quando tratamos da grande poesia grega deste mesmo século, como aliás veremos a partir de ensaio sobre Kavafis que será publicado em Agulha # 10. Não poderemos jamais fugir, sob pena de preconceito e desonestidade, de sua preponderante influência sobre a criação e o pensamento em nosso tempo. Agora, as taxas brasileiras, francamente… Se pensarmos que a tiragem média de livros de poesia no Brasil é exatamente a mesma de Porto Rico, país cuja população eqüivale a 2% da brasileira, então veremos explicação para tanta leitura desfocada acerca de inúmeros assuntos. Mesmo escritores europeus da importância de um Robert Graves, Peter Poulsen, Marcel Schwob, José Ángel Valente ou Boris Vian - para citar apenas alguns que estão comentados nas páginas de Agulha -, são praticamente desconhecidos no Brasil, país onde seguem imperando o preconceito e a inconseqüência.

CW - Acho que tocamos em alguns pontos importantes. Retomaremos, quando houver ocasião. Faltou informarmos mais sobre repercussão de Agulha, evidenciada pela quantidade de retransmissões através de outros portais e de manifestações de leitores, por e-mail ou pessoalmente, às vezes até nos surpreendendo. Mas isso também, é algo que está no começo. Vai ampliar-se, é claro, com mais inscrições de nossas matérias nos sites de busca. Por isso, voltaremos, com certeza, ao assunto.

 

Carta de recomendación

Jorge Rodríguez Padrón

Mi imaginario del Brasil se repite en blanco y negro cinematográfico: solitarios sertões y angulosos rostros de cangaceiro, mirando con ojos inexcrutables… Imagen demasiado tópica, tal vez; pero es la que ahora regresa, en este rostro inquietante pero de noble cordialidad al mismo tiempo, de un escritor nacido en el más septentrional de los paralelos de aquela vasto territorio: Floriano Martins (1957), recluido en su Fortaleza (Edo. de Ceará), pero disgregado por todos los vientos y lenguas que configuran esa otra imagen de vigoroso y desbordado mestizaje con que Brasil me regala, a través de aquella visión del mito órfico, en medio de oleadas de ritmo y violencia escondida, de nuevo con el cine. Si Guimarães Rosa, también Jorge Amado. Sobre mi mesa, tres, cuatro libros de este joven pero maduro escritor indesmayable, invencible, a quien me complazco en recomendar. Nunca acota el territorio de su obra; con derrochadora generosidad nos lo abre y regala a todos, para que convivamos con su entusiasmo: un banquete intelectual imposible de saborear si no es abandonándonos a la fuerza explosiva de los sentidos: fecundidad imparable; más que entusiasmo, una pasión de verdad lúcida.

Por la poesía, ante todo. Y, a través de ella, por el bullir de la palabra y su prodigiosa disgregación de sentidos. Pasión, luego, y no menor, por despejar interrogantes y abatir muros de recelo y torpe incomprensión que dificultan nuestro reconocimiento en la manquedad atlántica que nos prolonga en un doble viaje (encuentro, aceptación) tenazmente negado (o desfigurado) más que por las débiles convenciones políticas, con sus censurables componendas, por el recelo del poder literario o cultural, mucho más intransigente por el primero, parapetado trras un discurso cínico: su máscara más mentirosa. La mentira no figura ni en el código estético ni en el equipaje ético que sostienen la escritura desprendida y generosa de Floriano Martins. Digo, en su poesía, Alma em Chamas, como titula su obra reunida. ¿Alma suya, o más bien de la palabra que brinda ese aliento único, fervoroso? Nada de presunción narcisista, "diálogo com o mundo […] fecundo em sua multiplicidade". Nada de enajenación y aislamiento (esa torpieza), reclamo de, y convivencia con, diversidades y diferencias, sean en la escritura, en la música, en la pintura: un palimpsesto por el que se persigue, a tientas, como en un bosque enmarañado, un sentido para la palabra que lo es, por ello, para la vida.

Y como en su poesía, en el oficio agudo de lector. Como hiciera Borges, Martins nunca se declara buen escritor, "pero un buen lector sí, lo cual es más importante": ha recorrido de norte a sur el complejo mapa de la poesía iberoamericana, inquiriendo por sus más intrincadas razones (ejemplar, su Escritura Conquistada, diálogo suculento, otro banquete, con poetas de las dos tradiciones); se ha acercado, incluso, a nuestras pequeñas islas atlánticas de acá, leyendo con atención y amor y respeto a Agustín Espinosa, a Alonso Quesada, pero también a Luis Feria, a Manuel Padorno, a Lázaro Santa, a Eugenio Padorno o Andrés Sánchez Robayna. Lo tengo por uno de los nuestros; tanta clarividencia há puesto en ese ejercicio, no en vano se sabe habitante de ese triángulo de espejos en donde nos reconocemos multiplicados. Hace muy poco, há traducido – con soltura y delicadeza notables – una selección de poemas amorosos de García Lorca…

Pero también se vuelve sobre lo que le es más próximo: en su lectura de la poesía brasileña, acierta con el diagnóstico al resistirse a la convencional ordenación y a sus tópicos referentes (Oswald de Andrade, Carlos Drummond, João Cabral…), para decirnos que allí también son voces dignas de recordación José Alcides Pinto, José Santiago Naud, Ivan Junqueira, Uílcon Pereira, Sérgio Campos…; no disimula su malestar ante el cómodo mimetismo de un decir general que allí, también, parece extenderse como plétora: ¿"Terá a cópia da cópia cem anos de perdão?", se pregunta com no disimulada ironía; la misma con que invierte el título paciano (La búsqueda del comienzo) para aproximarse al surrealismo latinoamericano, en unos breves pero muy sustanciosos ensayos: Escrituras Surrealistas. O Começo da Busca. Homenaje, pero no ditirambo. Lectura seria de Enrique Molina o del grupo chileno Mandrágora, de Moro o Westphalen, de Sánchez Peláez o Ludwig Zeller o Raúl Henao, de la subversiva escritura de los venezolanos que habitaron bajo El techo de la ballena o dibujaron El perfil y la noche… El otro rostro, menos expuesto y celebrado, del surrealismo americano que no parte – como bien dice – de una derrota como en Europa, sino de "uma exacerbada fé em seu próprio destino". Nihilismo, aquél; éste, prosperidad.

Imparable Floriano Martins, lleno de innumerables proyectos; entrañable Floriano Martins: nos honra con su amistad, sin habernos visto jamás; y sin que el interés medie en la relación, exagera – excesivo siempre – la fe que pone en nuestra propia aventura crítica. Recomendable Floriano Martins: su apuesta no es por el éxito, sino por el trabajo bien hecho, por una sinceridad sin componendas, aunque ello – las más de la veces, en esta feria de vanidades de la literatura – se vuelva en su contra. Su palabra como entrega siempre: una palabra dada. Merece este reconocimiento, y nuestra gratitud.

 

Curriculum Vitae

Floriano Martins

NOME ARTÍSTICO: MARTINS, Floriano.
NOME DE REGISTRO: BENEVIDES JR., Floriano.
NASCIMENTO: Fortaleza, CE, 30/06/1957.
CONTATOS: Caixa Postal 52924 Ag. Aldeota 60151-970 Fortaleza, CE / BRASIL.
Fone (85) 241.2864 E-mail: florianomartins@rapix.com.br.

I. EXPERIÊNCIA EDITORIAL

Resto do Mundo - Jornal de Cultura [com Lauro Maciel Jr. e Sérgio Campos]. Fortaleza. 1988.

Xilo - Revista de Cultura e Mídia [com Adriano Espínola]. Editora Inside Brasil. Fortaleza. 1999.

Coleção Resto do Mundo. Edições da Agulha/eBoksBrasil. São Paulo (www.ebooksbrasil.com). 2001.

Agulha - Revista de Cultura [com Claudio Willer]. Fortaleza, São Paulo (www.revista.agulha.nom.br) - ativa.

Banda Hispânica - site sobre poesia de língua espanhola. Jornal de Poesia. Fortaleza (www.jornaldepoesia.jor.br/bhportal.htm) - ativa.

Surrealismo: Poesia & Liberdade [com Maria Estela Guedes]. TriploV (www.triplov.com). Fortaleza, Lisboa - ativo.

II. ENTREVISTAS CONCEDIDAS

BRUCH, Gabriela. "Floriano Martins, un poeta brasileño". Vocación de Penumbra # 1. Buenos Aires. Agosto de 2002.

CAMPOS, Sérgio. "Floriano Martins, a poética do paradoxo". SLMG # 1.131. Belo Horizonte. 07/10/89.

CARPINEJAR, Fabrício. "Humanismo poético - Uma entrevista com Floriano Martins". Rascunho # 24. Curitiba. Abril de 2002.

CARRILLO, Carmen Virginia. "Um olhar na poesia: entrevista com Floriano Martins". Revista Orpheu Digital # 7. Porto Alegre, janeiro de 2002.

CARVALHO, Eleuda de. "Onírica América". Jornal O Povo. Fortaleza. 24/04/2002.

CASTELLO, José. "Floriano Martins traz os poetas hispano-americanos ao Brasil". O Estado de S. Paulo. São Paulo. 06/02/99.

COLOMBO, Sylvia. "Ensaio viaja com Surrealismo na América". Folha Ilustrada, Folha de S. Paulo. São Paulo, 23/02/2002.

COE, Wálter. "24 vozes da América". Suplemento Sábado. Jornal O Povo. Fortaleza. 16/05/98.

FARIA, Álvaro Alves de. "Sábio imprevisto". Jornal Rascunho # 54. Curitiba. Outubro de 2004. 

FUÃO, Fernando Freitas/Schneider, Carla/Fabris, Mariane. "Uma conversa sobre collage e poesia". Incluído em Alma em Chamas. Letra & Música. Fortaleza. 1998.

GUEDES, Maria Estela. "Dimensão insondável do selvagem". TriploV. Lisboa, Portugal. 2002.

LEÃO, Rodrigo de Souza. "Entrevista a Floriano Martins". Jornal de Poesia (Internet). Fortaleza. 1999.

LEYVA, José Ángel. "Una aguja en la red del mestizaje". La Jornada Semanal # 501. México. 10/10/2004.

MADRAZO, Jorge Ariel. "Palabras preliminares". Poéticas. Buenos Aires. 2003.

MONTAUT, Mário. "Floriano Martins". Alô Música. Rio de Janeiro. 2002.

NETO, Lira. "A favor do contra". Suplemento Sábado. Jornal O Povo. Fortaleza. 30/03/96.

NOGUEIRA, Emmanuel. "A necessidade da poesia". Diário do Nordeste. Fortaleza. 21/11/98.

PETRONIO, Rodrigo. "Floriano Martins e o mergulho em todas as águas". Agulha # 32. Fortaleza/São Paulo. Janeiro de 2003.

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TENORIO, Harold Alvarado. "Colloquio con Floriano Martins". L'immaginazione # 192. Lecce, Itália. Novembro de 2002.

TOMÁS, Consuelo. "Floriano Martins, un poeta obstinado". Suplemento Talingo. La Prensa. Panamá. 11/06/2000.

III. CRÍTICA RECEBIDA

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WILLER, Claudio. "A poesia e sua rebelião" [resenha sobre Alma em Chamas]. Caderno Vida & Arte. Jornal O Povo. Fortaleza. 11/11/98. Reproduzida em Revista Orpheu Digital # 7. Porto Alegre, janeiro de 2002.

WILLER, Claudio. "Diálogo hispano-americano" [resenha sobre Escritura Conquistada]. Caderno Vida & Arte. Jornal O Povo. Fortaleza. 13/08/98.

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WILLER, Claudio. "Uma escrita conquistada e múltipla" [resenha sobre Escritura Conquistada]. Correio Brasiliense. Brasília. Agosto de 1998.

IV. BIBLIOGRAFIA

- POESIA

Cinzas do sol. Mundo Manual Edições. Rio de Janeiro. 1991.

Sábias areias. Mundo Manual Edições. Rio de Janeiro. 1991.

Tumultúmulos. Mundo Manual Edições. Rio de Janeiro. 1994.

Ashes of the sun (translated by Margaret Jull Costa). Incluído em The myth of the world (The Dedalus Book of Surrealism 2). Dedalus Ltd. London. 1994.

Para uma leitura de poemas: Alma em chamas. Edições Resto do mundo. Fortaleza. 1997.

Alma em chamas. Letra e Música. Fortaleza. 1998.

Natureza morta. [capa & ilustrações de Hélio Rola]. eBooksBrasil. São Paulo. 2001.

Cenizas del Sol (poemas y esculturas). [com o escultor Edgar Zúñiga]. Ediciones Andrómeda. San José, Costa Rica. Setembro de 2001.

Extravio de noites. Ed. Poetas de Orpheu. Caxias do Sul. 2001.

Estudos de Pele. Ed. Lamparina. Rio de Janeiro. 2004.

- ENSAIO

El corazón del infinito. Trés poetas brasileños (traducción de Jesus Cobo). Cuadernos de Calandrajas. Toledo, Espanha. 1993.

Fúrias do oráculo (Uma antologia crítica da obra de José Alcides Pinto). Editora da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 1996.

Escritura conquistada (Diálogos com poetas latino-americanos). Letra & Música. Fortaleza. 1998.

O começo da busca (Escrituras surrealistas na América Hispânica). Coleção Memo. Fundação Memorial da América Latina. São Paulo. 1998.

O começo da busca - O surrealismo na poesia da América Latina. Escrituras Editora. São Paulo. 2001.

Un nuevo continente (Antología del surrealismo en la poesía de nuestra América). Ediciones Andrómeda. San José, Costa Rica. 2004.

- TRADUÇÃO

Poemas de amor (antologia poética), de Federico García Lorca. Ediouro Publicações. Rio de Janeiro. 1998.

Delito por bailar o chá-chá-chá (contos), de Guillermo Cabrera Infante. Ediouro Publicações. Rio de Janeiro. 1998.

Dois poetas Cubanos (ensaios), de Jorge Rodríguez Padrón. Coleção Memo. Fundação Memorial da América Latina. São Paulo. 1999.

Três entradas para Porto Rico (ensaios), de José Luis Vega. Coleção Memo. Fundação Memorial da América Latina. São Paulo. 2000.

A nona geração (contos), de Alfonso Peña. Edições Resto do Mundo. Fortaleza. 2000.

A melhor poesia do mundo (poetas estrangeiros) [trad. de poemas de Federico García Lorca]. Editora Caras/Ediouro Publicações. Rio de Janeiro. 2001.

Nós/Nudos (poemas), de Ana Marques Gastão. Editora Gótica. Lisboa, Portugal. 2004.

- PARTICIPAÇÃO EM LIVROS

Camorra [Volume monográfico sobre Harold Alvarado Tenorio]. Ediciones La Rosa Roja. Bogotá. 1990.

Focus on Ludwig Zeller, poet and artist. Mosaic Press. Oakville-New York-London. 1991.

Adios al siglo XX [Edição dedicada à poesia de Eugenio Montejo]. Separata da revista Palimpsesto. Sevilla. 1992.

O olho reverso. 7 poemas e um falso hai-kai [Fortuna crítica. Edição comemorativa dos 41 anos de poesia de José Santiago Naud]. Thesaurus Editora. Brasília. 1993.

Tempo e antítese. A poesia de Pedro Henrique Saraiva Leão. Editora Oficina. Fortaleza. 1997.

Surrealismo e Novo Mundo [Ensaios sobre Surrealismo na América Latina, org. Robert Ponge]. Editora da Universidade. UFRS. Porto Alegre. 1999.

El Bacalao (Diatribas antinerudianas y otros textos) [org. de Leonardo Sanhueza]. Edicones B Grupo Zeta. Santiago, Chile. 2004. 

- PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS

A poesia cearense no século XX [Organização, introdução e notas de Assis Brasil]. FCF/Imago Editora. Rio de Janeiro. 1996.

O talento cearense: poesia [Organização de Joyce Cavalcante]. Maltese Editora. São Paulo. 1996.

Letras ao sol (Antologia da literatura cearense) [Organização de Oswald Barroso e Alexandre Barbalho]. Fundação Demócrito Rocha. Fortaleza. 1998.

Amor nos trópicos (ensaios e seletas de poemas contemporâneos) [Organização de Beatriz Alcântara e Lourdes Sarmento]. Edições UFC. Fortaleza. 2000.

Festival Mundial de Poesía Venezuela 2004 (antología). Monte Ávila Editores. Caracas, Venezuela. 2004.

- PREFÁCIOS

"A obra múltipla de Sérgio Lima". Aluvião Rei. Sérgio Lima. Edição & etc. Lisboa. 1992.

"Apresentação". Poemas de amor. Federico Garcia Lorca. Ediouro Publicações. Rio de Janeiro. 1998.

"Uma galeria marginal de tipos". A nona geração, de Alfonso Peña. Edições Resto do Mundo. Fortaleza. 2000.

"Notas de acesso". Três entradas para Porto Rico, de José Luis Vega. Coleção Memo. Fundação Memorial da América Latina. São Paulo. 2000.

"O grão dos sentidos". Soletrar o dia, de Rosa Alice Branco. Coleção Ponte Velha. Escrituras Editora. São Paulo. 2004.

- BIOGRAFIA

Alberto Nepomuceno. Edições FDR. Fortaleza. 2000.

- CONFERÊNCIAS/LEITURAS DRAMÁTICAS

"América Latina e Identidade Cultural". Círculo de Estudos Lingüísticos e Literários de Pau dos Ferros. Pau dos Ferros, RN. 08/07/98.

"América Latina e Identidade Cultural". Centro de Humanidades. Universidade de Brasília. Brasília, DF. 16/08/98.

"William Burroughs: A Montagem". Os limites da literatura: autores rebeldes, excêntricos, marginais, malditos. Ciclo de palestras e leituras dramáticas. Secretaria de Cultura do Município. Biblioteca Mário de Andrade. São Paulo, SP. 11/08/99.

"Linguagens contemporâneas e identidade nacional: literatura". Projeto Nordestes. SESC Pompéia. São Paulo. 20/10/99.

"Algunos poetas brasileños (Ivan Junqueira, Dora Ferreira da Silva, José Santiago Naud, Sérgio Campos, Cláudio Willer, Ruy Espinheira Filho, Adriano Espínola e Donizete Galvão)". Faculdad de Humanidades. Universidad de Panamá. Panamá. 10/05/2000.

"La modernidad de la poesía en Hispanoamerica". Faculdad de Humanidades. Universidade Santa María La Antigua. Chiriqui, Panamá. 18/05/2000.

"Altares do Caos". Leitura dramática acompanhada de música e dança. Museu de Arte Contemporânea. Panamá. 27/05/2000.

"O Surrealismo no Brasil e na América Latina". Conferência. Congresso Internacional "O surrealismo: atualidade e subversão". Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquqra, SP. Agosto de 2001.

"Sobre a condição editorial de algumas revistas de cultura na América Latina". Palestra. Ciclo de palestras e debates: "Além do mercado: Literatura/As revistas literárias". Instituto Goethe. São Paulo, SP. Outubro de 2001.

- EXPOSIÇÕES COLETIVAS

I Mostra Internacional de Poesia Visual de São Paulo. Centro Cultural São Paulo. São Paulo. 1988.

Mostra "O surrealismo". Núcleo de Arte Contemporânea. Escritório de Arte Renato Magalhães Gouvêa. São Paulo. 1992.

Mostra "Lateinamerika und der Surrealismus" Museu Bochum. Köln. Maio/Julho de 1993.

Mostra "Collage – A revelação da imagem". Homenagem ao centenário de André Breton (1896-1996). Espaço expositivo Maria Antônia/USP. São Paulo. 1996.

 

 

 

 

Só a DIDÁTICA em prol do Homem legitima o conhecimento

A outra face do editor Soares Feitosa, o tributarista