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Responsável:
Soares Feitosa Endereço |
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Francisco Otaviano (F. O. de Almeida Rosa), advogado, jornalista, político,
diplomata e poeta, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de junho de 1825,
e faleceu na mesma cidade em 28 de junho de 1884. É o patrono da
Cadeira n. 13, por escolha do fundador Visconde de Taunay.
Era filho do Dr. Otaviano Maria da Rosa, médico, e de Joana Maria
da Rosa. Fez os primeiros estudos no colégio do professor Manuel
Maria Cabral, e no decorrer da vida escolar dedicou-se principalmente às
línguas, à história, à geografia e à
filosofia. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em
1841, na qual se bacharelou em 1845. Regressou ao Rio, onde principiou
a vida profissional na advocacia e no jornalismo, nos jornais Sentinela
da Monarquia, Gazeta Oficial do Império do Brasil (1846-48), da
qual se tornou diretor em 1847, Jornal do Commercio (1851-54) e Correio
Mercantil. Foi eleito secretário do Instituto da Ordem dos Advogados,
cargo que exerceu por nove anos; deputado geral (1852) e senador (1867).
Como jornalista, empenhou-se com entusiasmo nas campanhas do Partido Liberal
e tomou parte preponderante na elaboração
Poeta desde menino, não se dedicou suficientemente à literatura. Ele mesmo exprimiu com freqüência a tristeza de haver sido arrebatado à poesia pela política, por ele chamada de "Messalina impura", num epíteto famoso.
Apesar da carreira fácil, respeitável e brilhante, cultivou
sempre a nostalgia das letras. Sua obra poética representa uma espécie
de inspiração do homem médio, mas não banal,
o que lhe dá, do ponto de vista psicológico, uma
Nas suas traduções de Horácio, Catulo, Byron, Shakespeare, Shelley, Victor Hugo, Goethe, revela-se também poeta excelente. Ficou para sempre inscrito entre os nossos poetas da fase romântica, mesmo que não tenha exercido a literatura com paixão, e o patriota que foi dá-lhe lugar entre os grandes vultos brasileiros do século XIX.
Obras literárias: Cantos de Selma, poesias (1872); Traduções
e poesias (1881); poesias esparsas na Revista da Academia Brasileira de
Letras, nos 15 e 16; Poesias, contidas na Lira Popular publicada por Custódio
Quaresma. Outras obras: Inteligência do Ato Adicional (1857); As
Assembléias provinciais (1869);
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RECORDAÇÕES
Oh! se te amei! Toda a manhã da vida
Quando um sorriso os lábios te roçava,
Oh! se te amei! As lágrimas vertidas,
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