Em horas inda louras,
lindas
Clorindas e Belindas,
brandas,
Brincam no tempo das
berlindas,
As vindas vendo das varandas,
De onde ouvem vir a rir
as vindas
Fitam a fio as frias
bandas.
Mas em torno à
tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já
não torna !
E o tom de atoarda todo
o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda
tarde.
E há nevoentos
desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos
recantos
Dos bentos cantos dos
conventos....
Prantos de intentos,
lentos, tantos
Que encantam os atentos
ventos. |