Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não
pensar
Meu ser secreto vai a
medo
Entre o arvoredo e o
luar.
Tudo é longínquo,
tudo é enredo.
Tudo é não
ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz
e a hora,
Entre o que foi e o que
a alma faz,
Meu ser oculto já
não chora
Entre a hora e o que
a brisa traz.
Tudo não foi,
tudo se ignora.
Tudo em silêncio
se desfaz. |