O ruído vário
da rua
Passa alto por mim que
sigo.
Vejo: cada coisa é
sua.
Oiço: cada som
é consigo.
Sou como a praia a que
invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu
ter que morrer.
Depois de eu cessar, o
ruído.
Não, não
ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada. |