HOJE, NESTE ócio
incerto
Sem prazer nem razão
,
Como a um túmulo
aberto
Fecho meu coração.
Na inútil consciência
De ser inútil
tudo,
Fecho-o, contra a violência
Do mundo duro e rudo.
Mas que mal sofre um morto?
Contra que defendê-lo?
Fecho-o, em fechá-lo
absorto,
E sem querer sabê-lo. |