| 
 Ah, mas aqui, onde irreais 
 AH, MAS aqui, onde irreais erramos,
 Dormimos o que somos, e a verdade,
 Inda que enfim em sonhos a vejamos,
 Vemo-la,  porque em sonho, em falsidade.
 Sombras buscando corpos, se os achamos
 Como sentir a sua realidade?
 Com mãos de sombra, Sombras, que  tocamos?
 Nosso toque é ausência e vacuidade.
 Quem desta Alma fechada nos liberta?
 Sem ver, ouvimos para além da sala
 De ser: mas como, aqui, a porta aberta?
 .....................................................................
 Calmo na falsa morte a nós exposto,
 O Livro ocluso contra o peito posto,
 Nosso Pai Roseacruz conhece e cala.
  
  
    |