NÃO QUERO ir onde
não há luz,
De sob a inútil
gleba não ver nunca
As flores, nem o curso
o ao sol dos rios,
Nem como as estações
que se renovam
Reiteram a terra.
Já me pesa
Nas pálpebras
que tremem o oco medo
De nada ser, e nem ter
vista ou gosto,
Calor, amor, o bem e
o mal da vida. |