NÃO QUERO MAIS
que um som de água
Ao pé de um adormecer.
Trago sonho, trago mágoa,
Trago com que não
querer.
Como nada amei nem fiz
Quero descansar de nada.
Amanhã serei feliz
Se para manhã
há estrada.
Por enquanto, na estalagem
De não ter cura
de mim,
Gozarei só pela
aragem
As flores do outro jardim.
Por enquanto, por enquanto,
Por enquanto não
sei quê...
Pobre alma, choras sem
pranto,
E ouves como quem vê. |