NÃO TENHO que
sonhar que possam dar-me
Um dia, vero ou falso,
as rosas vãs
Entre que em sonhos mortos
fui achar-me
No alvorecer de incógnitas
manhãs.
Não tenho que
sonhar o que renego
Antes do sonho e o recusar
a ter,
Sou no que sou como na
vida é um cego
A quem causou horror
o poder ver.
Isto, ou quase isto...
Só do sonho morto
Me fica uma imprecisa
hesitação -
Como se a nau [...] |