Fernando Pessoa

Na paz da noite, cheia de tanto durar
 
NA PAZ DA NOITE, cheia de tanto durar,
Dos livros que li,
Que os li a sonhar, a mal meditar,
Nem vendo que os vi,
Ergo a cabeça [...] estonteada
Do lido e do vão
Do ler e vazio que há e quis na noite acabada -
Não no meu coração.
   
Remetente : Ângela Campanha 
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