NO CÉU da noite
que começa
Nuvens de um vago negro
brando
Numa ramagem pouco espessa
Vão no ocidente
tresmalhando.
Aos sonhos que não
sei me entrego
Sem nada procurar sentir
E estou em mim como
em sossego,
Pra sono falta-me dormir.
Deixei atrás nas
horas ralas
Caídas uma outra
ilusão
Não volto atrás
a procurá-las,
Já estão
formigas onde estão. |