Oscila o incensório
antigo
Em fendas e ouro ornamental.
Sem atenção,
absorto sigo
Os passos lentos do ritual.
Mas são os braços
invisíveis
E são os cantos
que não são
E os incensórios
de outros níveis
Que vê e ouve o
coração.
Ah, sempre que o ritual
acerta
Seus passos e seus ritmos
bem,
O ritual que não
há desperta
E a alma é o que
é, não o que tem.
Oscila o incensório
visto,
Ouvidos cantos stão
no ar,
Mas o ritual a que eu
assisto
É um ritual de
relembrar.
No grande Templo antenatal,
Antes de vida e alma
e Deus...
E o xadrês do chão
ritual
É o que é
hoje a terra e os céus... |