Ouço sem ver,
e assim, entre o arvoredo,
Vejo ninfas e faunos
entremear
As árvores que
fazem sombra ou medo
E os ramos que sussurram
de eu olhar.
Mas que foi que passou?
Ninguém o sabe.
Desperto, e ouço
bater o coração -
Aquele coração
em que não cabe
O que fica da perda da
ilusão.
Eu quem sou, que não
sou meu coração? |