Ó ERVAS frescas
que cobris
As sepulturas,
Vosso verde tem cores
vis
A meus olhos, já
servis
De conjeturas.
Sabemos bem de quem viveis
Ervas do chão,
Que sossego é
esse que fazeis
Verde na forma que trazeis
Sem compaixão.
Ó verdes ervas,
como o azul medo
Do céu sem Ser,
Cunhado como entre segredo
Da vida viva, e outro
degredo
Do infinito haver.
Tenho um terror como todo
eu
Do verde chão...
Ó sol, não
baixes já no céu,
Quero um momento ainda
meu
Como um perdão. |