Tão vago é
o vento que parece
Que as folhas fremem
só por vida.
Dorme um calar em que
se esquece.
Em que é que o
campo nos convida?
Não sei. Anônimo
de mim,
Não posso erguer
uma intenção
Do saco em que me sinto
assim,
Caído nesse verde
chão.
Com a alma feita em animal,
A quem o sol é
um lombo quente,
Aceito como a brisa real
A sensação
de ser quem sente.
E os olhos que me pesam
baixo
Olham pela alma o campo
e a estrada.
No chão um fósforo
é o que acho.
Nas sensações
não acho nada. |