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Ivo Barroso |
ivo.barroso@infolink.com.br>
Caro Luís Antonio:
Parabéns. |
Soares Feitosa |
Caro Poeta Luís Antônio:
Se a Santa Inquisição voltar — espero que volte! — vou sugerir que este seu poema seja lido sob reservas, como aquela passagem de Ezequiel em que o profeta vê metade do quadril de Yaveh, no carro de fogo, e que, na tradição judaica, somente uma congregação do alto rabinato podia lê-la, mas com reservas e em silêncio. Punia-se com a morte (lapidação) aquele que ousasse — assim este texto, de tão forte, denso, humano e belo.
Em profundo silêncio interior, com as lágrimas só para
dentro, — elas me teimam em nunca externar — é que lhe consigo chegar
ao fim... logo eu que nunca tive pai. A busca. Impossível achá-LO.
PS. -
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From: debcaroli_@hotmail.com Sent:
Monday, November 05, 2001 7:05 PM Luiz, gostei muito do seu poema sobre o pai. Sabe, fiquei pensando nas coisas que deixei de fazer para o meu pai, em função de outras coisas que ele me negou. Mas, de repente, me pego lendo um poema que me faz perceber que a suposta vingança não me satisfez. Parece até ironia, mas as palavras de Jaumir da Silveira são verdadeiras, especialmente o exemplo bíblico sobre o complemento intrínseco entre fé e obras. A Bíblia fala mais; fala que o verdadeiro amor é aquele capaz de amar e direcionar-se até mesmo para aqueles que não são amáveis conosco. Essa é a chave da felicidade: o amor incondicional - o amor por amor apenas, sem cobrar nada em troca. Mesmo que, pressupõe-se ser nossos pais os responsáveis pelas nossas atitudes, e até mesmo pelo nosso modo de os tratar, devemos considerar que não somos mais crianças, e que os maiores prejudicados com qualquer falta de amor, somos nós mesmos. Palavras de amor escritas na lápide, são inúteis, pois os mortos não as podem ler. Um beijo, DB |
From: CASTILHOPAULO@aol.com
Sent: Friday, November 09, 2001 8:08 AM
Subject: Comentário sobre Véspera
Hoje faz quatro anos da morte
de meu pai. |
Sônia Alves Dias |
From: slis@uol.com.br Sent:
Sunday, November 25, 2001 3:42 PM Beijo
grande, Sônia
Alves Dias |
Caríssimo Sr. Luís António:
Desde este recanto pacato do mundo que
é Vila do Conde, em Portugal, formulo os meus mais fervorosos votos
para que este soneto sobre o pai não fique filho único.
Obrigado por traduzir para palavras o
que muitos de nós, comuns mortais, não conseguimos fazer por mil e
uma razões.
João Paulo Freitas
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Sim, é sentido e lendo me fez recordar
meu PAI ...
Pai que por vezes me recordo agora que
sou PAI...
Tantas vezes o busquei e o que mais
busquei foi seu olhar..
Tinha uma forma de dar que dei de forma
diferente agora que sou PAI..
Obrigado Luís pelo soneto, me fez
recordar aquele PAI que num tive, que embora presente estava sempre
ausente..
Bem haja e continue...
Um comentário apenas - ADOREI...
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From:
rubmarcelo
Sent: Monday, April 22,
2002 10:15 AM
Subject: Comentário sobre
o Soneto "Véspera" de Luis Antônio C. Ramos
Nunca emocionei-me tanto, lendo um poema! Que belo soneto, companheiro! Nele você timbra, com maestria, esse complexo relacionamento filho/pai; e diz, de uma maneira poética estupenda, tudo que talvez `todos` os filhos da mesma geração que a sua queriam (e querem dizer). Eu, que também escrevi e
publiquei recentemente no meu último Livro de Poemas -
"Estigmas do Tempo" -, um elegíaco poema dedicado à memória do meu
pai, realmente extrapolei os limites da emoção e, Que divina inspiração, engenho e arte, esse seu indescritível soneto!!!
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Gláucia Lemos |
"Gláucia Lemos" <glaucialemos@e-net.com.br>
Luís: Esse o seu soneto mais tocante, carregado de um sentimento tardio de amor escondido que só a maturidade permitiu desabrochar. A mim, que perdi tão cedo o meu pai, mas que o amo mais que a qualquer dos vivos com os quais convivo, a mim ele fala de um ser santificado e de uma lacuna que o amadurecimento do tempo vivido não curou. Ainda é tempo de amá-lo, com um amor que não precisa ser confessado, basta que seja sentido. Gláucia |
Crispado, agônico, sátiro, o poeta caminha sem medo de ferir ou ferir-se, aberto ao universo íntimo tanto quanto às intempéries do mundo. Não será à toa um conterrâneo do já citado Gregório de Matos e de Castro Alves. Viaja no coração da rua como participante indignado, e não faz concessões, não se deixa abraçar pelas facilidades. Talvez por isso exija muito do leitor, que só aos poucos penetra na selva escura de sua insólita música, misto de escuridão e luz, concha de ressonâncias em que a memória é casa e espanto, riso e risco. André Seffrin |
<gep@proxy.fieto.com.br>
LUÍS, Com palavras não consigo expressar o quão profundo me tocou; voltei ao passado e pesei minhas ações em relação ao meu saudoso papai, que partiu deixando uma lacuna, que só o amor de Deus é capaz de preencher. Será que fui boa filha? Voltei a questionar. Francismeire
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Amigo:
Gostei muito, muito mesmo, pois tenho a alegria de ter vivido intensamente a existência de meu pai, já falecido, Ocacy Pires de Oliveira. Tive inclusive a graça de dizer a ele antes de morrer: "Papai, me perdoe os erros, você tinha razão o tempo todo e eu não sabia." E ele fez uma carícia amorosa na minha cabeça, dizendo: "Eu também fiz assim na minha juventude." Abraços.
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Jaumir da Silveira |
<JDsilvei@novell.com>
Caro Luís Antônio:
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From: "Nei Duclós" <nei@consciencia.org> Sent: Friday, April 12, 2002 6:39 PM Subject: Comentário sobre Véspera Belíssimo poema, feliz na realização e doloroso no grito guardado. Uma lição de poesia.
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Heloisa Covolo |
Sent: Thursday, December 06, 2001 6:55 PM
Subject: Comentário sobre Véspera
Boa noite Sr. Luiz. Um vez ouvi alguém dizer que tudo que é misterioso, por simplesmente sê-lo, torna-se verdadeiro ou poderoso para as pessoas. E, há coisas que acontecem em nossas vidas, às quais damos tanto valor, ou mesmo, compreendemos tão pouco, que classificamos como mistério, ou coisa de DEUS. O fato de ter lido seu texto hoje foi tão importante e tão bom pra mim, que não quero esquecer nunca. Assim, vou classificar esse "acaso", haja vista que é a primeira visita que fiz ao site, a procura de outra coisa, como um mistério, que me será muito útil na convivência com meu velho pai. Espero que ainda haja tempo.. Obrigada. Heloisa
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Caro Luís Antonio,
Belo sentimento em forma de poesia. Nos
mostra que o tempo é como a vida, não volta jamais! Viva no
tempo de hoje o sentimento que ficou pelo teu pai, pois, para
sentir não existe limitações!
Um abraço,
João de Oliveira
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Luiz, meu chará...
Acabei de ler o seu soneto. É lindo,
maravilhoso mesmo.
Não amei meu pai! Não o conheci e não
o amei. Apenas o vi à distância no dia da minha formatura quando
ele tentou me conhecer e eu não permiti. Por quê? Porque me senti
frustrado a vida toda pela sua ausência. Sou filho natural e hoje
sei que ele não podia me reconhecer como filho... Agora já é
tarde... Ele é morto!
Abraços,
Luiz Roberto.
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From: "DIPES/AP - Celina Queila Graça
dos Santos" <dipesap@fazenda.gov.br> Sent: Saturday, December 01, 2001 4:14 PM Subject: comentário sobre véspera Só quem vive, sabe expressar seus sentimentos de maneira tão clara e objetiva. Através de seu poema, vejo um reflexo de minha vida. Grande abraço celina |
Luiz Antônio,
Você condensou no verbo o inefável.
Seu soneto me tocou profundamente. Despertou-me a impressão
de que o poema em sua vida imperecível contemplava minha efêmera
existência. Corri a dizer a meu pai o quão importante é sua
presença em minha vida.
Seu poema permanecerá. Parabéns!
Prof. Jorge Henrique
Rua João Francisco de Sousa, 123 N. Sra. da Glória - SE CEP 49680-000
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Gostei. Achei o soneto belo e profundo.
E fez-me pensar se dei ao meu o suficiente para receber o tudo. Flávio
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Seriam meus estes versos, caso não
fossem teus. Este soneto praticamente descreve-me o passado, hoje já
superado, muito embora as marcas de uma súbita separação de meu
pai, jamais cicatrizaram. fostes muito feliz, com certeza, rogo à
inspiração superior que prossigas em teu trilhar de singela e
profunda sensibilidade.
Um Abraço
Rinaldo Allen Chaves
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From: José
Augusto Carvalho
Sent: Sunday, February 03, 2002 2:46 PM
Subject: Comentário sobre Véspera
Prezado Poeta:
Daqui, das velhas terras alentejanas,
outrora da moirama, envio-lhe um abraço enternecido. O seu
soneto é verdadeiramente um SONETO, que tem de estar em todas as
antologias da nossa língua comum!
Estranhará que, de Porrtugal, um
aprendiz de poeta ou, como eu gosto de me definir, um poeta em
construção, lhe envie um correio, não o conhecendo. É que,
Prezado Poeta, ao ler o seu soneto eu fiquei a conhecê-lo, por isso
lhe devo agradecer o grande favor de enriquecer não só a língua
portuguesa, mas o Verbo.
Permito-me enviar-lhe um abraço (que
queria considerasse fraternal).
José-Augusto Carvalho
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Luis,
descobri este site e estou muito
gratificada c/o que leio;tanto com os escritos do FEITOSA,
cearense como meu PAI,como quanto este seu...Muito bonito e bem
construído,expressa a grande dor pela ausência de um ser tão
essencial à formação do individuo...Se pudesse,dividiria
c/você o imenso amor q recebi do meu,CARLOS LIBORIO FEITOSA,meu
maior amigo e confidente...Foi-se aos 89 anos e ficou, vivo, indelével,
patrimônio real de amor e dignidade em cada descendente...Hoje lhe
faço meu irmão e mando um abraço igual aos q sempre recebi dele.Parabéns
por sua sensibilidade.
Luciana
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