Mundo, mundo, qual imenso caminho
se estende atrás / à frente dse mim
que lanterna luminosa me guia
que ninfa, que fauno me fez assim?
Sedenta de tantas linhas escritas
Sedenta do contorno de um verso
POESIA, contornando todo meu sim.
Mundo vasto, qual caminho imenso
vou eu devastando com meu ancinho,
com minha pena de tinta azul.
Pena que desliza pelo meu Norte
Os caminhos vastos / longe do Sul.
Que em mim emitem frutíferos raios
que sendo brilho são luz / são POESIA
que me reflete / eis meu sangue azul.
Sou rei / sou rainha deste reinado
POESIA / meu mundo, meu vasto caminho
Caminho que como todo poeta / Vou
palmilhando, devastando / sozinhO. |