Jornal de Poesia

 

 

 

 

 

 

 

Regina Lyra


 


Regina,
LYRA, do Sentimento
LYRA, em Tempo de Encanto
 



 

A autora nasceu na cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, onde fez seus estudos de primeiro e segundo graus. As raízes da família estão plantadas na cidade de Areia. Pelo lado paterno Brito Lyra; pelo materno Leal e Almeida. Bacharelou-se pela Universidade Federal da Paraíba, no Curso de Administração. Realizou Curso de Pós-Graduação pela Universidade Federal de Minas Gerais, defendeu sua dissertação de Mestrado, na Área de Administração de Recursos Humanos pela Universidade Federal da Paraíba. Sua vida profissional tem sido dedicada ao magistério na Universidade, tanto no curso de graduação como na pós-graduação, desenvolveu em seus alunos o espírito crítico e analítico. Além da necessidade de escrever artigos e publicá-los em revistas especializadas ou em anais de encontros nacionais e internacionais, tanto de pós-graduação como de graduação. Além de ter exercido alguns cargos na Administração Universitária, tais como: Chefe e Sub-Chefe do Departamento de Administração; Assessora de Extensão do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, onde desenvolveu alguns projetos e escreveu alguns artigos acadêmicos. Assessora de Extensão do Departamento de Administração, onde desenvolveu vários seminários, foruns, encontros acadêmicos, ciclo de palestras, etc. Também foi Vice-Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, por um período de quatro anos. Além da dedicação ao magistério, exerceu o cargo de Coordenadora do Curso de Administração. Coordenou também projetos de pesquisa aprovados pela UFPB. e CNPq. orientando estudantes para serem pesquisadores, como também no nível de monitoria. Portanto, alem da dedicação à docência escreveu textos ligados à área de administração e a questões mais amplas da área acadêmica como a pesquisa, o ensino e a extensão.

Desde criança demonstrou o interesse pela leitura, o mundo de Monteiro Lobato a fascinava. Também desenvolveu o gosto pela poesia. A poética de Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Fernando Pessoa e Pablo Neruda, foram sua primeiras leituras.

Sempre teve facilidade de colocar no papel os seus sentimentos, fossem de dor, carinho, protesto ou amor. A percepção do sentir fazia com que descrevesse poeticamente o cotidiano. A sensibilidade lhe aflora a pele, faz da caneta sua grande companheira, e a folha sem vida, toma a dinâmica que transforma a letra morta em poesia. Faz parte do seu EU colocar no papel o seu sentimento e o sentimento que observa nos outros e na sociedade. A leitura do cotidiano também lhe encanta e lhe faz escrever poemas.

Em 1998, incentivada por poetas, críticos, familiares e amigos, conhecedores do seu trabalho, publicou o seu primeiro livro: O Livro das Emoções, trabalhos de uma vida inteira, pois desde a adolescência já escrevia poesias. O livro foi bem aceito pelos públicos e críticos paraibanos. Seu prefaciador, Luiz Augusto Crispim, afirmou: "O que me impressionou nesta coletânea O Livro das Emoções foi a inteireza, a unidade que acabou prevalecendo em suas páginas, como se durante a vida inteira, vivendo intensamente, Regina Lyra aos poucos se advertisse da seqüência que os seus poemas deveriam possuir, à medida que simplesmente vivia."

Sérgio de Castro Pinto, escreveu na orelha do Livro das Emoções, e afirmou: "Há quem parta do princípio de que a distância entre à flor da pele e a folha de papel somente pode ser vencida pela linguagem. Outros, no entanto, tentam fertilizar o solo estéril do cotidiano abrindo as comportas dos sentimentos. É o caso de Regina Lyra, para quem as palavras parecem ser uma espécie de cordão umbilical atando-a firmemente à fugacidade da vida."

Em 2000, publicou Sonhos & Fantasias, Tobias Pinheiro em carta dirigida a autora diz que: "Salta, como num passe de mágica, entre Sonhos & Fantasias, o seu manancial de pedras preciosas, os seus inspirados poemas, que nos levam às montanhas e às planícies, com a felicidade da descoberta de novos horizontes. Até o sumário pode ser considerado, para garimpeiro descuidado, uma fonte de poesia. Parabéns à Paraíba que exibe seus valores culturais e tem uma poetisa de tão amplos recursos para nos arrancar do torvelinho das realidades para o país dos sonhos, com as estrelas ao alcance de nossas mãos."

Ascendino Leite, prefaciando Sonhos & Fantasias, afirmou que "A gente pensa que é só abrir uma porta na fachada da mente e já se estar nas proximidades da poesia. O problema não é este. A poesia não se dispõe como objeto para se acomodar em algum escrínio; que é ela que aparece e fica na direção em que possa dizer que os olhos são dela e, ainda no seu domínio, jogar em nossa percepção os seus ricos mas
invisíveis modos de aliciar-nos à sedução dos seus mistérios. ... Foi vencendo essas táticas mas para estar presente nela que cheguei ao topo da arte poética da autora deste livro revelador de tantas mágicas como o doce envolvente semblante das moedas de Sísifo.

Só os que desanimam no caminho perdem a vista do alto das montanhas e se deixam entregar à embriaguez do vocabulário que lhes foi imposto para brilhar no teatro dos desatendidos de invenções. Quer-se dizer, de poesia. Contentam-se com o mínimo, até com meias palavras. Alcançando o que se propôs, a que se dedicou com persistente carinho e amorosidade, Regina Lyra tomou nota do seu Sonho e tornou manifesta sua Fantasia lírica. É na verdade o que importa, o que acabou tomando forma, somando as coisas e as palavras, os sentimentos, as sensações. Para mim como prefaciador, não foi numa só vez que o visitei, porém só agora é que me dei conta o fascínio miraculoso da compreensão poética em todo o seu latejar inventivo e metafísico."

No livro, Caracóis na praia, jornal literário de Ascendino Leite, publicado pela ed. Idéia, 2001, ele traça comentários sobre a poesia de Regina Lyra, em um dos seus textos, afirmando que "A poesia de Regina me comprometeu com muitos dos seus mistérios do gênero, e me inspirou algumas reflexões em torno, precisamente, da abundância com que se apresenta na nossa história literária contemporânea.

Já disse em alguma parte, que bom mesmo não é fazer poesia; bom mesmo é senti-la, sabendo que ela, para ser bem expressa e comunicar-se, deve passar primeiramente pelo nosso coração. Se, de repente, aflora no jardim dos carecidos do seu enlevo, a poesia logo se transforma em força angélica e planta, no universo social, os provedores emblemáticos da sua irradiação e do seu prestígio, isto é, os poetas.

Regina Lyra achou de ser diferente da maioria deles; desse tipo de versejadores, desses poetas. Desprezou os artifícios com os quais hoje se pretende chegar ao romantismo versificado.

Ela não faz poema sujo.

Ela não sabe o que é isso.

Ela é o que não são os outros porque não sabem sentir o que ela sente. No fundo é a sentimentalidade da criação que ela pretende fixar. Na verdade fez poesia. Quase diria, fez Amor. Tal o de que nos dão notícias as ingênuas cartas idílicas dos amantes do passado, dos namorados do presente". ( Leite, 2001, p.98).

Siqueira (2003, p.18), prefaciando o livro Insensatas Palavras, afirma que: "Regina Lyra não necessita de acenos de boas vindas. Ela escreve o que vive no cotidiano, com a ternura de quem acredita que a felicidade não é um ponto perdido na memória. E nem pede passagem, porque caminha sem medo pelas próprias emoções, despindo-as, desvendando-as, transmutando-as em versos".

Mais adiante ele diz que: "A palavra é apenas um dos instrumentos de expressão que pode dar asas ao poema. Talvez por isso, para Mário Quintana, ´a poesia se resume na procura da poesia`. Regina Lyra, quando escreve poemas como BANQUETE, muito mais do que expressar os seus sentimentos, está buscando sua melhor utopia".

Tobias Pinheiro em carta endereçada a autora (24/06/03), afirma que: " Regina Lyra nasceu predestinada, com o destino de servir, como a roseira que ajuda as abelhas dando-lhes mel e perfumando ambientes com sua pétalas, mas não se afasta dos espinhos, morre com eles.

Tobias Pinheiro diz: "Tenho a lhe prevenir, minha irmã de sonho, que prossiga na doce missão de sonhar, porque o sonho é o maior bem da terra. E perdoar aqueles que não podem compreender um poeta que sonha num mundo cheio de injustiça e de dolorosas decepções. E tenha a certeza de que um dia o mundo inteiro pertencerá aos sonhadores como Regina Lyra, a professorinha com missão de ensinar exibindo um sorriso doce e de levar à posteridade as suas emoções e sonhos cheios de fantasia".

Ivan Junqueira escreve a respeito do livro Insensatas Palavras, faz a seguinte observação: Muito grato por suas ", Insensatas Palavras", por essa doação, em versos, de uma alma que busca o "encontro com o espasmo" e de um corpo que chora no "delírio do orgasmo". Sua poesia é tensa, corajosa e perturbadora. Que Deus a conserve"...

Em Tempo de Encanto, Ricardo Alfaya, enfatiza que "é uma obra delicada e que nos propõe sentimento, reflexão e harmonia. Regina, sem ufanismo ou otimismo inconseqüentes, celebra esses valores ao longo das encantadoras páginas deste livro".

Edir Meirelles, na quarta capa do livro afirma: "O verbo é o forte dessa poetisa. Usa as palavras com precisão e com economia de quem sabe o tempero dos bons poemas. E canta a vida e canta o amor. Mas denuncia as mazelas do homem com seus problemas sociais, o abandono da periferia e a população marginalizada... O erotismo em Regina Lyra é algo Permanente, pulsante, estonteante. Não o erotismo banal, mas aquele próprio da gênese do ser humano".

Marco Lucchesi em correspondência dirigida a Regina Lyra, em novembro de 2004, afirma: "A concisão, Regina, de seus versos e a intensidade com que emergem, aproxima do seu modo de ver o mundo e de sua conseqüente poesia".

Reynaldo Valinho Alvarez, em correspondência dirigida a Regina Lyra, em novembro de 2004, afirma: "Parabéns Regina Lyra por seu Tempo de Encanto, livro bonito por fora e por dentro, tão bem saudado Por Edir Meirelles e Ricardo Alfaya. Você merece".

Em email dirigido a Regina Lyra, em novembro de 2004, Rogel Samuel, diz: "Agradeço o recebimento de seu belíssimo livro – Já li quase a metade, estou «EM ATO AMOROSO» com a sua poesia, obrigado, Rogel Samuel.

Edir Meirelles ainda afirma, que: Regina Lyra é "uma alquimista do versejar de qualidade. Na alquimia da vida, na intensidade dos raros perfumes literários, na mistura dos feromônios X & Y é capaz de transformá-los no melhor afrodisíaco jamais inventado".

Continua Edir Meirelles: Tempo de Encanto é "nada mais, nada menos que um livro de poesia impregnado de sinfonia musical – daqueles concertos raramente audíveis nos tempos modernos. É ler e conferir"!
 

 

 

 

 

16/11/2005