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Dora Ferreira


A poesia de Soares Feitosa

 

Teu livro (livro?) carrega no seu bojo imantado a vida, o amor, a tristeza, a alegria, a ternura.

Além-literatura, trans-literatura, criatura de Deus!

É uma arca ao abismo deste limiar.

Pronto, atravessa-se o mar, e chega-se ao milênio.

Por que não se reparte o pão aqui na Terra mesmo?

Falta o dom, o gesto de repartir antes do céu. Mas virá! Pode acontecer e as mesas terão mãos que repartem!

Feitosa, tu és poeta-sacerdote atravessando a noite dos deuses, como disse Hölderlin e o disseram maluco.

Dionisos pastoreando o desnorteado rebanho.

Abraço-te, poeta de um novo Começo.

Amém.

 



Soares Feitosa, 2003
Leia a obra de Soares Feitosa
 

 

 

Tiziano, Mulher ao espelho

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Leônidas Arruda