Leila Míccolis
Psi, a Penúltima
Como fascina a poesia de Soares Feitosa! Repleta de referências que
fazem viajar em um fabuloso túnel do tempo, ou em um mágico tapete
voador sobre outras eras, culturas e literaturas. Pois Psi, a
Penúltima, representa por excelência sua obra, pela genialidade de
unir o candelabro (tão místico) ao mandacaru (tão terra), através de
uma única letra grega, em suas grafias maiúscula e minúscula.
A partir dessas alegorias, Feitosa se debruça, hábil, sobre a alma
humana, e, através de uma notícia de imprensa, embrenha-se pelos
intrincados arquétipos do inconsciente coletivo, criando uma
inteligentíssima saga a favor dos oprimidos, da legítima resistência
e da justiça, em oposição à impiedade. Psi, a penúltima é um brado
contra a lei do mais forte.
Leia a obra de Soares Feitosa
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