Imagem @ Poesia
Date: Tue, 6 Jan 2015 02:32:18 +0000
From: velhinho.sax@gmail.com
To: jornaldepoesia@hotmail.com
Subject: Meu caro Soares Feitosa, se puder responda, se não
morre aqui o meu pedido, já feito anteriormente vezes sem
conta
Tempos (anos) que já lá vão falei consigo através desta via
de comunicação.
Apesar de não ter obtido resposta às minhas solicitações na
altura, não
deixei de acompanhar tudo que escreve e de outros amigos da
Praça
Celestial da Poesia.
Viajo através da emoção, do pensamento, da fotografia, da
música e da
escrita dos outros, e aquela que vou melhorando com a idade.
Não sou propriamente versado em canudos, licenciaturas e
outros méritos
curriculares e extra curriculares. Fui caminhando com meus
pezinhos de
algodão pensante sobre a superfície e profundidade do ser
humano, onde
também me incluo.
Estou querendo ultimar trabalhos onde a fotografia e textos
curtos do
meu pensar façam chegar mais longe aquilo que pretendo
divulgar através
da imagem e da Língua Portuguesa.
Se não fosse de todo descabido, gostava de presentear a
vossa revista
com a participação de trabalhos onde possa incluir a
fotografia e a
respectiva legenda ou pensamento dos meus botões de punho.
Envio três
exemplares em anexo.
Caso não seja possível, gostava de encontrar uma forma com a
vossa
revista, ou outra via de partilhar o que faço à Comunidade
da Língua
Portuguesa espalhada pelos quatro cantos do mundo.
Esta seria uma forma de honrar todo o trabalho de Soares
Feitosa e da
sua reduzida equipa de trabalho, que muito admiro o grande
esforço que
fazem ao serviço da Expansão da Cultura e da Língua
Portuguesas.
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Para facilitar a compreensão da partilha dos meus trabalhos
com a vossa publicação, seguem algumas informações:
Ao longo dos últimos 30/40 anos fui construindo passo a
passo, de continente para continente (África, Ásia, Europa,
Amazónia, Cuba, Ilhas dos Açores e da Madeira) um património
fotográfico, sem intuitos profissionais, artísticos, que se
aproximam do meio milhão, foto analógica e foto digital.
Paralelamente a pedido de pessoas e amigos fui mostrando em
exposições meu modo de ser, pensar e estar próximo do ser
vivo, seja o homem seja a espécie animal, vegetal, mineral
que me encantou e eu paralisei em registo na camara
fotográfica.
Ao mesmo tempo fui recolhendo recados, desabafos, apelos de
ajuda, histórias de pessoas e de lugares, escrevendo ou
guardando no sótão de minhas memórias.
Grato pela atenção,
António José de Oliveira
Rua da Cachadinha, n.º 7, Real
Braga - Portugal