Dedicatória
O ar, amor — este ar que eu te respiro.
SF, Fortaleza, 30.10.2006, tarde em sol |
Dos amigos
Soares, amei sua Dedicatória minimalista. Não é só em decoração que o menos muitas vezes é mais. Abraços, Ana
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To:
Soares Feitosa
Sent: Friday, November 03, 2006 7:49 AM
Poxa, poeta! Você aí respirou fundo, hem?! Edna
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From:
Guimarães
To:
Soares Feitosa
Sent: Monday, January 29, 2007 10:17 AM
Subject: Re: Compadre, espie!
Compadre especialíssimo: Gostei muito do curtíssimo poema. Às vezes, o menos consegue ser mais. Abraços. Izacyl
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V. devia estar inundado de poesia, nessa "tarde em sol", transbordando a emoção que daria para lavrar um poema-livro! Mas bastaram dois versos, únicos, para derramar todo o aluvião lírico, acumulado nessa longa hibernação. Seja quem for a musa, ela sabe que é para sempre. Grande abraço, LPSantana BH/MG
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From: "Maria do Carmo Vieira" <mcvieira@telupton.com> To: <soaresfeitosa@secrel.com.br> O sentimento não precisa de muitas
palavras... está aí a prova, nesta
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Bela dedicatória ao Amor, como só tu sabes escrever. Parabéns e abraços ecumênicos. Nilto
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From:
Nilze Costa e Silva
Sent: Thursday, November 02, 2006 8:20 AM
Subject: "O ar, amor - este ar que eu te respiro"
Lindo poema, Soares! Curto, singelo e diz tudo sobre o amor. Parabéns pela doce, elevada e enlevada inspiração! Nilze
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Soares, sua poesia é linda! Você é muito sensível e sabe dizer o que sente. Gosto da síntese, gosto das imagens, gosto da maneira como você escreve. Gosto do poeta. Regine
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From:
<rgmagalhaes@hotmail.com>
Sent: Monday, November 06, 2006
10:53 PM
Subject: Dedicatória
Pois bote lá: "Oito anos depois, o homem escreve a epígrafe do poema «Architectura». À altura de!" Abração, Rodrigo
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Rodrigo Marques
From:
"edcururu" <edcururu@uol.com.br>
To:
soaresfeitosa
Sent: Monday, November 13,
2006 10:28 AM
Subject: Redicatória
Soares Feitosa surpreende Feitosa é um poeta largo, ele não economiza papel, não tem pena do papel, na pena dele acho que nem toda tinta chega. Pois bem, lá vem Feitosa com um poema minúsculo, contido, depois de muito silêncio; há quanto tempo Feitosa não entregava um poema, poema mesmo, na tradição, cafeinado, sem contar é claro com o novo gênero criado por ele: os "ensaiotes poemados"? Dedicatória, um poema minúsculo que dá para escrever na areia. "O ar, amor" - este verso, se reparar, só tem apenas 4 letras: a - m- o - r; daí ele tira o resto, uma vírgula, um travessão, um suspiro; em seguida, o segundo verso que a rigor nem existe, mera respiração do primeiro, mas como existe o segundo verso! Com ele Feitosa completa as vogais, e, como se sabe, as vogais precisam de ar; acho também que Feitosa cometeu uma fraude no segundo verso, quero dizer, uma fraude poética, feitosiana, que não faz mal a ninguém e só faz, quer ver, repare: este ar que eu te respiro Este verso não é verso, só ar, respiração, só para respirar e nada mais, repetições de um mesmo fôlego: o és, te, o ar, o que, o eu, o te (de novo), o res (a coisa), o piro (o fogo, a raposa): este ar que eu te respiro. Vogais, fôlego, narinas, nada existe aqui. Balões apenas. Dedicatória? A quem? Um poema ao portador, ao invés da tão criticada e inventada por ele mesmo "crítica ao portador", o poema ao portador é o que todo poeta deseja: esquecer-se, virar fumaça no ar, deixar o poema para quem quiser. Eu tenho o meu: dedicatória, que dedico a quem eu amo e nada mais. Rodrigo Marques O fogo, a raposa: Rodrigo refere-se ao poema Psi, a Penúltima |
From:
Dialetica
To:
Soares Feitosa
Sent: Wednesday, November 01, 2006 2:24 PM
Subject: Re: proposta de penalidade
Caro SF, poeta dos "bão", Não se deve dizer muito da sua Dedicatória, até porque qualquer acréscimo seria mero penduricalho: o amor é vital, mas de um jeito que só se pode dizer com poesia. Abraços, Valdir Rocha
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From:
vincentfreitas
To:
soaresfeitosa
Sent: Monday, November 06, 2006 10:12 AM
Subject: dedicatória
Caríssimo Soares Feitosa: Li o seu poema – Dedicatória – e senti logo o desejo de lhe falar com toda a franqueza. Aliás você já sabe o juízo que faço dos seus versos: poesia da melhor que se faz atualmente no Brasil. Fico-lhe muito obrigado pela gentileza de me ter enviado os panfletos com o material que será publicado em livro.Os poemas, ensaios e entrevistas ali selecionados revelam uma inteligência ágil e o claro conhecimento dos assuntos enfocados. Embora alguém discorde [cf. comentários sobre 3 poetas goianos conversam com o editor do Jornal de Poesia], como já disse o Nelson, toda unanimidade é nula, aliás, mula. Seu poema feito de ‘tarde em sol’, exprime-se com uma grande riqueza e originalidade de síntese. Há na sua poesia um compromisso entre o verso livre e a metrificação. Percebe-se mesmo, nos seus escritos, que o ideal de perfeição é trabalhado através da organização do texto. Para você o poema [e a prosa também] só será uma obra de arte se a representação atingir uma forma adequada e criativa [sinto isso]: se ela for ‘simétrica’. Não sei se você é autocrítico rigoroso – desses que praticam várias revisões e mesmo refundições de um mesmo texto – mas dá pra perceber que você é um tanto brunidor, embora espontâneo, natural. Alguns de seus poemas lhe garantem um nome duradouro em nossa poesia, porque figuram entre as melhores e mais saborosas interpretações da alma nordestina-brasileira-universal. Acho que a melhor poesia do Nordeste do Brasil está nas trovas dos cantadores populares, nos versos de Catulo da Paixão Cearense e Patativa do Assaré, nos poemas dos pernambucanos Ascenso Ferreira e João Cabral de Melo Neto, e do alagoano Jorge de Lima. É essa equivalência que vejo na sua poesia. Quero que você saiba que não estou fazendo louvor lisonjeiro. É apenas o que sinto ao ler sua poesia e sua prosa. Receba um abraço e disponha do amigo e admirador. Vicente Freitas |
From:
Vicente
To:
Soares Feitosa
Sent: Saturday, November 11, 2006 10:36 PM
Subject: Vicente (Dedicatória)
Soares, Saúde, Dedicatória — esse mínimo poema faz inveja a um hai-cai. E depois disso fico a pensar nesse home muito dado aos símbolos ( compulsivamente!) — Não é um china e não conhece a família de dialetos sino-tibetanos ( e precisa? ) — Reconstrói as escrituras e o nordeste de forma soaresiana povoada de signos ( impar! ) — Quem não conhece os varapaus e os estandartes? Quem não conhece o doma-corcéis e o domador-de-cavalos? Depois de Feitosa fomos apresentados a uma obra sertã-ótica ( singular! ) — Obrigado amigo. Até a próxima. Abração, Vicente
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From:
Yvelise Castro
Sent: Thursday, November 09, 2006 8:41 PM
Subject: RES: que bom você de novo! Estava com saudade!
Um maremoto teu amor
Ou terá sido uma tsunami?
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