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António Salvado

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


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Fortuna crítica: 


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  • Bio-bibliografia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Titian, Noli me tangere

 

Henry J. Hudson, Neaera Reading a Letter From Catallus

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

António Salvado


 

Cárcere


O cárcere profundo em que encontro...
O forte muro a esta mágoa preso...
A cicatriz deixada nos meus ombros...
A luz extinta a segredar promessas...

A chaga enorme que me abraça bem,
confuso encantamento sem perdão...
A corroída esperança que retenho
quando levanto num suspiro as mãos...

É destas marcas vivas que o meu ser
tenaz e loucamente se alimenta...
São estes os autênticos prazeres
que as minhas horas sofrem violentas!


 

 

 


 

03/10/2006