O Jornal de Poesia abre hoje, no apagar das luzes do ano de 1997, o tema
da Morte na Poesia. O culpado parece que é o meu amigo, o poeta
e contista baiano Aleilton Fonseca, de quem recebi
um estojo belíssimo, tipo “presente”, coisa fina, com 3 livros
de contos, premiados em 1997, entre os quais o livro dele, Jaú dos
Bois, ed. Relume Dumará, em co-edição com a Fundação
Cultural Estado da Bahia. Coitado do Aleilton, ele nem sabe dessa “culpa”,
mas é o culpado pelo surgimento desta página.
Comentava eu com o poeta Luís Antonio Cajazeiras Ramos, também baiano, como o Aleilton trabalha o tema da Morte nos contos dele. Luís Antonio disse: — Tudo gira em torno da morte, Aleilton está certo. Eu disse: está, ele está certo. A Morte é o chefe! Luís Antonio, dia seguinte, me fala de um pesadelo e de um poema que ele fizera no atordoamento do tema:
A escritura das horas
Quem saberá dizer
adeus?
Soares Feitosa
Sobre o tema:
"A Outra Margem" - Soares Feitosa "Cantiga de Viver" - H. Dobal |