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Aleilton Fonseca

 

Poussin, Acis and Galatea

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Alguma notícia do autor:

 

Culpa

 

Um cronômetro para piscinas

 

 

 

 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca



Bio-Bibliografia


ALEILTON FONSECA nasceu em Firmino Alves-Bahia, em 1959, viveu em Ilhéus, Uruçuca, Salvador, João Pessoa, Vitória da Conquista e São Paulo e atualmente reside em Salvador. Poeta, ensaísta e professor universitário, é graduado e mestre em Literatura Brasileira e fez Doutorado na USP.

Já publicou contos, poemas, artigos e resenhas em jornais, revistas e periódicos especializados. Publicou 3 livros de poesia: Movimento de Sondagem (Coleção dos Novos, 1981), O Espelho da Consciência (1984) e Teoria particular (mas nem tanto) do poema (1994). Acaba de publicar o ensaio crítico Enredo Romântico música ao fundo (Manifestações lúdico-musicais no romance urbano do Romantismo). Rio de Janeiro: Sette Letras, 1996.
 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca



Para sempre


 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, The Judgment of Solomon

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca




Poeta Soares Feitosa!


Os seus bem-feitos!! Eu lhe digo: Antífona é o grande "Poema Limpo" da poesia contemporânea. Sua dicção épico-lírica percorre as páginas como um enxurrada que acorda os rios para matar a fome dos Açudes.

E a poesia tem sede de olhos, ela é a água milenar em seus ciclos eternos. Os poetas brotam da terra, do barro amassado com suor e lágrima.

Eis que já vem Salomão. Chega à frente, homem, conta aí uma presepada! Toma assento, é noite, vamos poesiar. Salomão é intenso até no nome, em seus dez(en)cantos da vida. Sua poesia-prosa-reportagem-ensaio vibra na voz do poeta, dita-nos o compasso da emoção que bate forte: Tãm!!

O Navio de Frederico aportou no morro, suas amarras descem pelas trilhas e escadas, seus porões transmutaram-se em Útero plural da mãe África: 'stamos em pleno morro!

A história somos nós, mas se a escrevemos como nossa, com suas grandezas e misérias. E Salomão é isto, canto da História, dos ontens, do hoje e dos amanhãs. Aquela foto não podia existir! Aquele clic foi a verdadeira bicada do abutre..

Salomão, Salomão!, ícone da sabedoria milenar que se reprocessa no tempo, pelas mãos da arte. Um poema alegórico polifônico em que vozes contracenam na arena simbólica da existência para fundar a Biblioteca.

Sim, tudo perece, só a Arte fica! Salomão é Hale-Bopp, o navio em pleno céu, viajando ao Século de Ésquilo..

Feitosa, seu sujeito! Que presepada é essa?!

Você é presepeiro da melhor raiz. E pra que poeta mais presepeiro do que o tal Antônio Nogueira, dito Pessoa? O sujeito inventou-se de outros, outros nomes, outras vozes, outras profissões, outras vidas, outras mortes, outros poemas... presepadas!

Com as minhas benquerenças,

Aleilton Fonseca

 





Leia a obra de Soares Feitosa

 

Poussin, The Judgment of Solomon

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca



Motivo


calar pe ceder à morte
sob o gume da automordaça

o grito é o sangue da vida,
dardo do espírito inquieto

por isso
(meu) grito!
júbilo ou/e dor

sei que eles despedaçam silêncios,
abarrotam vazios e conquistam rumos
que nunca seriam devassados
não fosse sua viagem no tempo

sobretudo
têm o condão de ressuscitar
fragmentos de mim
porventura tombados nalgum combate
oculto nas moitas do tempo
 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, The Triumph of Neptune

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca



O(fí)cio


há bigornas
espalhadas
por todo                 espaço
e um fogo larva
que nasce em si mesmo magma
sem nenhuma preocupação com as horas

oficina - casa do ofício, ócio, cio
acima um aviso breve
permitindo a entrada de pessoas estranhas
ao serviço
                e martelos
                usados ou virgens
e muito
ferro signo
                para fundir

portanto
o ferreiro não dorme
e malha o gesto em sangue quente,
como era no
princípio
       e agora
                e sempre:
                                poesia
 

 

Poussin, The Triumph of Neptune

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Goya, Antonia Zarate, detalhe

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca



Teoria particular (mas nem tanto) do poema


1
ovídio: escrever 200 versos
para, dentre, recolher 20 linhas
que contivessem a poesia
de todo o processo:
mas o caudal imenso
não se investe só dos vestidos
da forma nem se conforma


2
mas, há o tempo: é preciso,
por humana deficiência,
o instante grafado:
embora o fluxo da essência,
contínuo, jamais se desfaça
na mão: o poema acabado,
tal como lemos,
é somente convenção

3
pois
o que acaba de se compor,
já desmorona,
se desdiz, se rediz, mildiz,
novas palavras no invento,
novo inventário
em dez dobras vezes n
desdobra-se
no princípio
e agora e sempre

4
a ilíada são muitas ilíadas,
quão homeros a escrevê-la
e talvez por concluí-la ainda:
as estrofes que agora lemos
à falta da mão de homero
damos então por findas

5
mas no poema: cada verso,
é reverso do verso, diverso
no próximo segundo;
cada palavra cede
seu lugar, chama
a outra, que logo apaga,
outra chama, reacende sílabas,
rimas, sentidos,
rios incontidos

6
os lusíadas de camões,
o que lhe sobrou de naufrágios,
para sempre incompletos
daquilo que virou água,
ou que ficou disperso,
dos versos tornados mares,
onde camões? (oh, finitude!)
para prosseguir o que não deu tempo:
com engenho e virtude
e arte

7
o poema muda
de cor e de nome a cada piscar
de olhos,
se alonga, se encurta,
cada rima some
no som que emite
e transmite a centelha
à outra rima, parelha:
corrida de som infinda
poemando-se

8
baudelaire reescreveu as flores
até o fim de sua vida
e as flores ali contidas
não estão terminadas,
a não ser por convenção
e favor à comodidade:
baudelaire houvesse vivo,
as flores contínuas, mudadas

9
cada versão, tal rima a esmo,
reinscritos versos,
os ex-certos, nem mais
nem menos certos,
o mesmo intérmino texto,
em eterno palimpsesto

10
os calligrammes de apollinaire
necessitam de revisão:
pena que o poeta
não esteja aqui a fazê-la
e que assim seja
"para o bem da convenção"

11
pois o poeta e o poema,
entre si adotados, convivem
diários, instantâneos, côngruos,
mesmo se esquecidos um do outro
cada um é outro e o mesmo;
que a cada golpe de ar
novos sensos se acumulam
nos joelhos das palavras

12
quantas pe(r)sso(n)as e vozes
no baú de inéditos do pessoa
à espera de nome e signo
e profissão e biografia:
e não fosse a vã cirrose
quantas mensagens ele a refaria?

13
o poema é o fazer incompleto,
o refazer nunca pronto

14
pois o poema,
já no instante que pronto,
já recomeça,
em processo difuso,
inconcluso,
intransitivo, de re-flexões:

15
que não há o poema particípio,
mas sempre o poema gerúndio
em constante fervura:
é novo e outro, na leitura,
nos reciclos dos segundos

16
o poema que se lê
é tábua de aproximação

17
o poema publicado: trato caduco,
que junto ao poeta já está mudado:
mesmo que não o mude a letra,
mesmo que não o mude a rima,
que não mais o toque,
por respeito ao senhor editor,
por respeito ao senhor leitor,
ao senhor pesquisador
ao senhor louvor:
mesmo que o poeta
assine a convenção do texto
pronto (para o mercado?)
ou mesmo abandone o texto,
a pretexto de acabado,
o poema disporá da hora
de ser outra vez revelado
se outra voz o adota

18
e o poeta, com seu texto pronto,
se já se embebe de elogios eunucos
já saliva manifestações de apreço,
e a poesia paga o preço

19
o poema publicado:
mera marca provisória,
impresso para as provas
de que se faz a história:
é o rastro de um vôo veloz
que poesia é rio que recomeça na foz;
quando se digita o ponto
final, já é hora de apagá-lo
que a corrente segue em frente,
os seus elos sem intervalo

20
contudo, pobres humanos,
só sabemos existir
imprecisos
entre pausas: comer, beber
ir ao banheiro,
ganhar e gastar dinheiro,
dormir, sonhar, sorrir;
as causas para o viver
a pausa para morrer:
a poesia perde por esperar

21
somente em alguns momentos
somos o poeta, em vigília e fé:
em que a poesia, nosso invento,
nos inventa
e nos dá a concessão do poema,
mero quadro, em interrupção,
que ela é onda contínua em nós
mesmo se nos deixa sós

22
então, poetas,
que já me ensinam o sem início
nem fim:
o ponto final, abolido!
o ponto inicial, abolido!
o começo, simples acerto de pares,
o fim o sem-fim inumérico,
infinita água de mares,
o poema dito no instante
que a poesia o dita

23
pois a poesia, estado de ser,
não se captura no humano molde
de letras; ela resiste e insiste
diante dos olhos invisíveis
do poeta que se sabe seu
que a sabe sua,
e sabe: a poesia nua,
companheira e algoz,
toma-lhe o fôlego e a voz,
suspende suas noites,
retira-o da vida, e, num átimo,
se entrega por um instante
entremostra-se, falso-domada
em registro parcial
da luta jamais vã,
mal rompe a manhã

24
a poesia: o rosto na água;
o poema, sua inconstante
aparência, forma mutante,
em recorrência, minúsculas
mudanças em contínua
ação

25
poetas, retomem os seus poemas
despregando-os do papel impresso,
raspando-os da tinta áfona,
em renovada contradança
de metáforas em processo:
o poema, colado no branco da página,
clama por fluir e refluir
em novas sintaxes,
em novas vírgulas,
em novos sentidos;
desdobrar-se em leques vários,
entremostrar, desde as entrelinhas,
seus novos significandos
em poessência

26
que se o poema se esgota,
da poesia abandonado,
torna-se somente corpus,
de pesquisa e enunciados,
em autópsia textual
que lhe decreta o sentido,
em seu mais "último grau",
de seus versos dissecados

27
oh, amém, poema finado

28
mas não há a poesia finita,
mas corrente, em espiral, sem termo
o poema é o instante,
dessa corrente em passagem
re-fulminante,
diante dos olhos atônitos
do poeta, às vezes surpreso,
em agônico gesto

29
o poema re-preso no papel,
em tinta enformado,
sob tratos cosméticos, convencionados,
esconde sua verdade;
o poema é mais que o brilho de letras
para olhos desavisados,
e, como não há parto asséptico,
assim nasce, corpo de palavras,
entre suor e risos e gases e lágrimas

30
sempre o poema-sendo-ando-indo,
em gerundivo estando, em contínuo...

 

 

Goya, Antonia Zarate, detalhe

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904), Bathsheba

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca


Nova meditação sobre o tietê


"Águas do Tietê,
onde me queres levar?
- Rio que entras pela terra
e que me afastas do mar..."
(Mário de Andrade)


águas do tietê,
no jorro de tuas nascentes:
melhor ficassem paradas
em teus reflexos afluentes

tietê: índias águas verdadeiras
quando te chamavas anhembi
e tuas sinuosas ribeiras
guiavam um povo guarani

aquieta-te como lago,
esta pressa para que,
se adiante a luz de espelho
logo tu vais perder?

te insinuas por quilômetros
em teu leito decidido,
insisto no meu reclamo
mas descrês do meu aviso

segues murmurando marchas
incertas em certo destino
e mal sabes o destrato
dos esgotos mais íntimos

por teus caminhos indiretos
viajaram bandeirantes heris,
e agora bandeiam os dejetos
dos seus netos fabris

tuas águas conduziram à glória
os vencedores das regatas
nas linhas d'água da memória
da cidade que não te resgata

águas do tietê,
onde me queres levar?
- teu traçado e teu destino
não se casam com o mar...

exala antes que tarde
o aroma que será deposto!
em tua cor se resguarde
o teu sabor sem desgosto!

pois já te vão injetando
mais volume e vida a menos:
e nas tuas líquidas veias
os insanos vícios dos venenos

em tuas artérias aguascentes,
no percurso transformadas,
corre agora o pus demente:
e mal deságuas putrefatas

eis que te tornas plumas,
brancas formas cristalinas:
belo engano para os olhos,
e o odor corrói as narinas

há remédio mais perfeito
do que apenas uma lágrima,
se todos chorassem em teu leito,
lavando tuas águas da mácula

mas ninguém me escuta, corres
sem garças, só antíteses,
desde o lugar onde morres
até o pasto de lamas líquidas

águas do tietê,
onde me queres levar?
- eis as pontes e tudo é noite,
e muito longe dorme o mar...

te olho e não me vês, assim
em vão, corpo cego de águas:
em verso te afogo em mim,
em ti me afogo em mágoas...
 

 

Jean L�on G�r�me (French, 1824-1904), Bathsheba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o le�o

 

 

 

 

 

Aleilton Fonseca


 

Um arquiteto de epifanias, por André Sefrin

 

A vida do homem pré-urbano é uma das bases primordiais do seu conto, que ele explora como um prestidigitador, um arquiteto de epifanias. Biografando um mundo machucante, feito de dor e de solidão, de iniciação e de descobertas, Aleilton é escritor que não dispensa um elemento básico do contador de histórias, ou seja, o de se deixar fascinar pelos personagens que cria, de se deixar fascinar pela história que narra, operando geralmente numa linha quase invisível entre o escrito e o vivido. Nesse passo, arregimenta seu exército de homens que nascem e morrem permanentemente, como quem diz: a vida é um longo caminho de procuras e de descobertas fascinantes, ao qual estamos condenados, mas sempre de maneira encantada.
 


 

Simplicidade e lirismo, por Henrique Wagner

 

A prosa de Aleilton Fonseca tem muito da simplicidade e do lirismo de um dos ganhadores do Nobel de Literatura, o japonês Iasunari Kawabata, premiado em 1968. Dele nos lembramos em vários momentos da leitura de O desterro... Sua primazia pelo que pode ativar, em sentimentos, determinada palavra, em contraposição ao preciosismo com as frases excessivamente ornadas, é um dos elos entre os dois escritores. Aleilton também pode evocar o Decálogo do contista, elaborado pelo contista uruguaio, no início do século XX, Horácio Quiroga. Dois mandamentos, dentre outros, são visíveis na prosa do escritor baiano: “Não comece a escrever sem saber aonde ir. Em um bom conto, as três primeiras linhas têm quase a mesma importância que as três últimas” e “Se quiseres expressar com exatidão esse fato: um vento frio soprava do rio, não há na linguagem humana palavras mais exatas que essas. Seja dono de suas palavras, sem te preocupares com suas dissonâncias”. Autor voltado para a tradição do conto, sem mofo, Aleilton ousa ao permanecer. Dá sobrevida aos clássicos, aos grandes mestres da estética.

 

 

Profunda solidariedade humana, por Whisner Fraga

 

Aleilton é um autor de frases límpidas, poéticas, despojadas, livres das adjetivações gratuitas, essa praga contemporânea, o que dá à sua obra um ar de sobriedade e, ao mesmo tempo, de profunda solidariedade com o homem. E compaixão. A maior metáfora deste livro é a luta pela sobrevivência, imbuída de infortúnios, trágica em sua natureza de vida. Há instantes em que o narrador é descortinado, é importante para a verossimilhança da narrativa, como em “A Voz de Herberto”, em que o autor presta uma homenagem ao seu prosador predileto, o que dá ao conto um caráter inovador, ousado. Era de se esperar aí algo mais teórico, Aleilton é doutor, mas felizmente separa bem a sua produção acadêmica da ficcionista, não carregando o ranço do academicismo, os rodeios, a vagareza das idéias.

 

 

Um painel de emoções, por Gerana Damulakis

 

Aleilton sempre aponta mais para a ação interior do narrador, mostra um painel de emoções dentro das fábulas. Outro ponto: no enquadramento regional, a personagem assume sua condição e fala com a articulação consonante com este meio; de saída, o escritor faz isto muito bem, sem que sintamos o texto truncado ou dificultado. Seu ponto nodal, a chave da estrutura de seus contos, é edificado em cima da memória do homem: há sempre uma volta ao passado; há, inclusive voltas imaginárias, na linha daquele pensamento banderiano do que poderia ter sido e que não foi, ilustrado pelo conto “O Pescador”, o qual chega a discutir a condição imaginária do escritor. Dos cinco contos já conhecidos do livro anterior premiado, “O Sorriso da Estrela”, “Jaú dos Bois” e “O Avô e o Rio” seguem suscitando admiração. Entre os novos, a moderna maneira de morrer chama por reflexões, em “O Desterro dos Mortos”; enquanto em “Para Sempre”, a expectativa está na paciência de um menino para saber quem é seu pai. O gosto pessoal vai entrar na questão para ressaltar “O Vôo dos Anjos” e o imbatível, se a palavra já não estivesse tão gasta, “O Sabor das Nuvens”.
 

 

 

A maturação das coisas da alma, por Rita Aparecida Coêlho Santos

 

Aleilton Fonseca aproxima-se do narrador clássico, segundo a caracterização que dele fez Walter Benjamin ao comentar a obra de Nicolai Leskov. Em geral, seus contos são relatos de vivências poderosamente nossas e ao mesmo tempo universais, porque falam dos mistérios da vida e da morte, e é isso que eleva a nossa alma e nos faz pensar na necessidade de intercambiar experiências e ouvir conselhos. A raiz da inspiração de Aleilton Fonseca mergulha na “maturação das coisas da alma”, na passagem do tempo, na aprendizagem da vida. Tudo isso passa por um processo de depuração, e, sem perder sua autenticidade, a inspiração é submetida a um tratamento refinado, guiado por disciplinada e vigorosa consciência estética e literária.

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o le�o

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muito mais de não sei quantos mil poetas,

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SB 14.04.2023