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Leonardo Gandolfi


 

Diálogo inesperado: Mário Faustino e Ruy Belo 

 

Se o homem sabe manter o que é velho e reconhecer o que é vivo, poderá um dia ensinar.

Confúcio

 

O encontro entre poetas não precisa acontecer como normalmente esperamos que aconteça: com troca de cartas ou, muito menos, com apertos de mão. Dois poetas podem se encontrar, simplesmente, quando suas obras, de alguma forma, dialogam, compartilham um ponto de vista comum. Assim, por exemplo, ocorre com o brasileiro Mário Faustino e o português Ruy Belo: poetas e críticos em que é possível notar leituras que se encontram, perspectivas convergentes, espécie de diálogo inesperado.

Não é de hoje que poesia e crítica andam juntas. O trabalho poético, desde sempre, envolve, antes de tudo, uma aguda consciência crítica. Isso passou a ganhar novas proporções a partir do século XX, época em que se pensou mais detidamente o valor do literário, teorização que, na maioria das vezes, considera o que é eminentemente crítico como estimulo e paradigma. Por isso, como poetas desse recém passado século, Mário Faustino e Ruy Belo apresentaram, em paralelo a sua obra poética, uma escrita crítica de seu ofício, confrontando-o, relacionando-o de forma reflexiva com a sociedade, seu meio e as mais diversas manifestações culturais.

O brasileiro Mário Faustino, poeta que em 2002 contou quarenta anos de morte, publicou em sua breve vida apenas um livro de poesia, datado de 1955, O homem e sua hora, e por dois anos escreveu no Jornal do Brasil uma página chamada Poesia-Experiência, de teor crítico sobre o poético. Atento leitor de Ezra Pound, Faustino exerceu uma crítica fundamentada e ‘disciplinadora’, pois visava o estimulo à poesia e à formação de poetas. Além disso, também praticou a crítica através da tradução de poesia. Seu lema de trabalho: ‘repetir para aprender, criar para renovar’[i]. O poeta-crítico defendeu, principalmente através de suas traduções, a repetição como técnica didática, condição inelutável para criação, pois, é repetindo que se aprende, é aprendendo que se cria e é criando que se renova. A tradição e o novo, desta forma, não representam mais pólos contrários, mas posicionamentos necessários a um movimento sempre contemporâneo que nunca cessa. Para ele, o lugar da tradição, um continuum temporal, constituiu-se como preocupação primeira, fundamental para o desenvolvimento cultural de uma sociedade.

Também precocemente morto, o português Ruy Belo é autor de uma obra poética mais extensa. Seu primeiro livro é de 1961 e o último de 1978, e seu trabalho crítico está, em sua maioria, compilado no volume Na Senda da Poesia. Grande parte da crítica de Ruy Belo pode ser considerada uma atividade que tenta esclarecer o ofício poético. Há um trabalho de instrução, de conscientização – sua e dos demais – da poesia, como que exterior ao seu próprio ser, ou seja, escrita ao qual comparecem propósitos outros, inclusive os sociais: poesia como um ideal de comunhão humana. Isso, entretanto, não impedirá o crítico de professar uma poética de força própria: trabalho que sempre exigirá rigor no tratamento da linguagem.

Devido a essa consciência crítica do fazer poético, ambos os poetas acabam partilhando caminhos. E o momento em que essa convergência crítica de direções se dá de forma mais fértil é na compreensão de que há uma crise do literário. Ambos vivem num momento posterior à febre vanguardista da primeira metade do século, período em que se esgotaram fórmulas: tempo de espera. No Brasil, coração da tempestade concretista, Mário Faustino escrevia:

 

Há por toda a parte, uma crise do verso. Mas que, em toda parte, ainda se faz, e pode-se fazer melhor ainda, bom verso. A tradição continua, retifica-se e continua, não se perde um bom instrumento só porque outro foi inventado (...)[ii]

 

Sabe-se que o poeta compartilhava da amizade de alguns concretistas, porém, não dos seus preceitos. A discordância, como se vê, vem da natureza da crise do verso. O poeta e o grupo concordavam no que dizia respeito ao problema, todavia, enquanto que os Campos e cia postulavam a morte do verso e a criação de uma poesia de ruptura, de ideogramáticas formas condensadas, Mário Faustino, ao contrário, cultor do poema longo e praticante de depurada sintaxe poética, exigia de seus versos um comprometimento com o passado que dava a seu discurso um tom crítico, de reavaliação:tento progredir sem abandonar, um momento que seja, toda a tradição poética a preceder-me e procurando revivificá-la e aproveitá-la, adaptando-as a novas necessidades”[iii].

            Ruy Belo também apontou para essa crise. Percebeu as vias da poesia que se encontravam esgotadas, tal qual um tecnicismo que não resolve a inaptidão de seus praticantes:

 

A crise real que, em poesia portuguesa, atravessamos é, como não podia deixar de ser, uma crise de poetas. (...) Julgamos possível modificar o curso da poesia pela simples inovação das formas de dizer não imposta por uma voz interior própria e irresistível.[iv]

 

Podemos ver nessa ‘simples inovação das formas’, alguma crítica às novas práticas feitas pelas vanguardas. Ruy Belo acreditava numa poesia que, sem perder o que possuía de altamente poético, dialogasse com todos os meios. Nunca uma arte restrita, mas abarcadora tanto da técnica como do espírito. Apesar de reconhecer as qualidades teóricas do grupo concretista, da mesma forma que o brasileiro, Ruy Belo também o criticou: “A poesia concreta pretende pouco menos que converter a poesia numa arte do espaço”[v]. O crítico e poeta português também não via razão na dicotomia velho e novo. A palavra, enquanto poema, possui um compromisso com o tempo que o desarma de seus ponteiros:

 

No momento atual de renovação, só não me parece certo que se divida a poesia em duas partes: a poesia tradicional, que se escreveu até hoje, e a poesia experimental, concreta, neoconcreta, ‘Praxis’ ou outra que é a poesia do presente e do futuro. [vi]

           

Crise poética que antes de tudo é uma crise cultural e de valores. Esse impasse do verso se origina na forma como os poetas lidam com a tradição – lugar histórico – onde eles, antes de tudo, leitores, aprendem e reúnem ‘convivências’ e mestres. A tradição é já, em potência, o poema antes do poeta. E Ruy Belo e Mário Faustino, poetas sempre atentos ao poético, sabiam, como poucos, que isso não era impedimento para a boa literatura. Sobre isso, escreveu o poeta-crítico português:

 

Não havemos por isso de pedir ao poeta que não tenha influências. Ele tem, como ninguém, de saber do seu ofício, e a poesia é também coisa que se aprende. Mas terá a sabedoria de recrutar os seus mestres. (...) Num poeta, a admiração por outrem é uma forma de experiência própria.[vii]

           

Em Mário Faustino a questão não se configura de forma diferente. Seguindo a trilha de seu mestre maior, Pound, enumerou seu próprio Paideuma[viii]: antologia crítica de poemas que, pedagogicamente, tem como função formar os próximos poetas: “Antes de tudo, o poeta deveria tornar o seu campo de percepção o mais amplo e mais profundo possível”[ix], para aprender, “repetir para aprender, todavia, fique sempre claro tratar-se de aprendizagem, e que se passe logo que possível para o laboratório e, finalmente, para a descoberta, a criação e a pregação do novo”[x]. O poeta-crítico acaba sempre, em sua escrita, tendendo ao didático: “é necessário um esforço de retaguarda no sentido de enriquecer nossa tradição de poesia – criticando, ensinando, discutindo, traduzindo...”.[xi]

            A problemática da crise e da tradição discutidos pelos os críticos ganha contornos mais específicos na reflexão dos poetas. A ‘pregação do novo’ coaduna-se ao ‘esforço de retaguarda’. Assim, a poesia de Ruy Belo e de Mário Faustino, apesar de diferentes, entoa uma singularidade nova, viva e ativa, porque, a um só tempo, é vanguarda e retaguarda, vigor e rigor. Se em Ruy Belo notamos uma preocupação com o verso prosaico, mas que, paradoxalmente, mantém uma sintaxe altamente poética com procedimentos sonoros que fazem a palavra avizinhar-se da coisa escrita; em Mário Faustino, vemos uma configuração rítmica altissonante, grandiloqüente e anunciadora, dívida bem paga a Jorge de Lima. Benedito Nunes viu nesta poesia uma “aliança do lírico com o épico”[xii]. Mário Faustino, dos clássicos, herda uma ausência de sentimentalismo junto de uma capacidade de abstração que é sempre atemporal. Inclinação que, de certa forma, o coloca perto de poetas também ímpares como José Albano ou Raul de Leoni. Enquanto que, das vanguardas, Faustino rouba a experimentação do verso e certo tom eufórico e enérgico. Os dois poetas sabem que, no verso, há o poder da coesão, síntese, unidade e principalmente, força para resistir. Ruy Belo, sobre isso, escreve:

 

O poema é um objeto, uma coisa do mundo exterior. Uma vez terminado passa a ter existência própria (...). É um corpo vivo, e são exigências de autonomia, que asseguram e delimitam a sua fundamental unidade.[xiii]

           

A resistência a que nos referimos se dará contra o tempo, tempo que traz consigo a presença da tradição, do histórico. A crise do poético, principalmente para os críticos, está em como lidar com essa tradição. Já para os poetas, a relação com a tradição eminentemente revelará o tempo como matéria. Como lidar com o tempo? Se quiséssemos resumir a obra dos dois poetas, essa interrogação seria emblemática.

            Com a passagem do tempo vem o fim, a morte. E para o poeta, o que importa é a vida e a permanência de sua obra. Por isso, como maior traço comum entre a poesia de Mário Faustino e de Ruy Belo, constatamos a reflexão a partir do tema da morte. Consciência provocativa da linguagem como espaço de vida a se configurar a partir da morte. Escrever a finitude do ser. Prestemos atenção, agora, aos versos seguintes. Primeiro, os de Faustino:

 

(...)

que idade, quantas eras, contra o tempo

           alma anárquica

desmarcada sem cravos

sem precisão de estar

           ou de ficar

(...)

– Que te vale este verso?

apoética, absurda

como chamar-te alma, de quê, quando,

para que, alma de morto, para onde?[xiv]

 

 

A poesia é consciente do tempo e se quer resistente a ele. Num primeiro momento, o leitor, ao ver a morte como leit motiv, poderá pensar na possibilidade de estar diante de uma poesia elegíaca. E não estará sem razão:

 

(...)

Segue, elegia, busca-me nos portos

e nas praias de Antanho, e nas rochas de Algures

os deuses que afoguei no mar absurdo

de um casto sacrifício.

(...)[xv]

 

            Da mesma forma, no poeta português, esse tom ‘elegíaco’, em torno do tempo, se apresenta: “Há neste mundo seres para quem/ a vida não contém contentamento”[xvi] ou “Cada dia se torna mais difícil ser deus/ e eu sozinho aqui à noite suicido-me de sono”[xvii]. Ruy Belo na busca de uma voz poética, cultural e crítica, aborda também o tema do nacional. O sujeito, em seus versos, parece, às vezes, ganhar uma melancólica perspectiva coletiva:

 

(...)

País poema homem

matéria para mais esquecimento

do fundo deste dia solitário e triste

após sucessivas quebras de calor

antes da morte pequenina celular e muito pessoal

natural como descer da camioneta ao fim da rua

neste país sem olhos e sem boca [xviii]

 

Entretanto, é possível pôr em xeque essa leitura do elegíaco. Acreditamos que ambos os poetas consideram a morte como motivo de superação; tematizam o tempo para enfrentá-lo. Como acontece nestes versos de Mário Faustino: “Não morri de mala sorte,/ Morri de amor pela Morte”[xix], esses quase análogos aos de Ruy Belo: “aqui nasci e ao nascer morri/ como morri a morte que por sorte sempre tive”[xx]. A inscrição no tempo, a permanência do canto se dá no contar seu tempo. A poesia, no trabalho da linguagem, guarda, eleva e dignifica a memória do sujeito e de sua época. Luta contra o tempo. O trabalho de criação guarda um quê de efêmero e eterno que dá ao poema uma espécie de sobrevida. A poesia de Ruy Belo nisso é exemplar:

 

(...)

A minha melhor vida é possível que resida

na mais gramatical ou lingüística palavra

e uma voz ouvida e perdida

se veja no presente repetida

(...)[xxi]

ou

(...)

a dois passos de ali serenamente adormecido

no túmulo pouco antes visitado

onde descobre vivo quem há séculos diziam ter morrido

mas sabe existir como existiria só

se nunca nem de leve ele houvesse existido

(...)[xxii]

 

Vejamos agora, em Faustino, como somente a linguagem, que já é vida, pode dar ao homem contornos de perpetuidade:

 

(...) Quando o coche

Da noite detiveres, canção minha,

Retorna a mim, que passarei mil anos

A contemplar-te, ouvir-te, cogitar-te.

(...)[xxiii]

 

ou ainda

(...)

Vida toda linguagem,

vida sempre perfeita,

imperfeitos somente os vocábulos mortos

com que um homem jovem, nos terraços do inverno, contra a

[chuva,

tenta fazê-la eterna – como se lhe faltasse

outra, imortal sintaxe

à vida que é perfeita

   língua

    eterna. [xxiv]                         

 

Escrita que canta o trabalho da morte, para se inscrever além dele, invocando, a um só tempo, passado, presente e futuro. É somente no poético que o efêmero e o eterno podem coexistir intimamente, permanente paradoxo. Por ser sempre criação, a poesia, atemporal novidade, permanece – filiando-se, assim, ao eterno. Superação da morte e da elegia. Desta forma, o tempo é posto em suspensão e, no poema, a morte já não mata: espécie de supra-elegia. Deste jeito, vemos nos versos do poeta brasileiro: “que vale o lenço impuro da elegia/ Sobre teu rosto, lúcida alegria?”[xxv]; e da mesma forma nos do português: “Agora é que vamos ser felizes/ A sexta-feira chega enche-se o peito de ar/ a eternidade é não haver papéis”[xxvi].

            A morte só é superada, porque o poeta constrói sua duração na escrita, como é possível ler em Ruy Belo: “Não mais a morte questão para ociosos”[xxvii]. Como exemplo maior desse ofício de persistência e luta, embate entre espírito e matéria numa trágica relação com a palavra, deixemos falar Mário Faustino em seu poema:

 

(...)

Sinto que o mês presente me assassina,

Corro despido atrás de um cristo preso,

Cavalheiro gentil que me abomina

E atrai-me ao despudor da luz esquerda

Ao beco da agonia onde me espreita

A morte espacial que me ilumina.

(...)

Sinto que o mês presente me assassina,

Os derradeiros astros nascem tortos

E o tempo na verdade tem domínio

Sobre o morto que enterra os próprios mortos

O tempo na verdade tem domínios,

Amém, amém vos digo, tem domínio

E ri do que desfere verbos, dardos

De falso eterno que retornam para

Assassinar-me num mês assassino. [xxviii]

 

Além da temática da morte enfaticamente manifestada, há o religioso, através de um agônico cristo grafado em letras minúsculas e na forma do poema, aparente fragmento de uma oração: ‘Amém, amém vos digo’. Até o poder de superação, de transcendência da poesia, apesar das tentativas do poeta, é posto em suspenso: ‘E ri do que desfere verbos’.

Só uma poesia assim consciente e crítica de si mesma e de seu tempo, pode ser signo de superação e atemporalidade. Poder este que a incube de responsabilidades exteriores a ela. Desta forma, tanto o poeta brasileiro, quanto o português concordam que a arte tem forte acento social, é voz condutora da coletividade. Sobre isso, Faustino escreve:

 

(...) não me refiro apenas a uma soma das catarses individuais que a poesia vai provocando em sua assistência, à medida que é ouvida e lida. Aludo ao poema agindo sobre o povo (...). Já avaliaste a importância de Os Lusíadas para a nacionalidade portuguesa?[xxix]

 

Através de uma perspectiva talvez lírico-coletiva, crítica, Ruy Belo ‘desindividualiza’, sem massificar, o sujeito de seus poemas: “Tenho procurado, talvez sem grande consciência disso, uma superação do lirismo de que sempre parto”[xxx]. Esta importância social também fará entoar sua lira:

 

No meu país não acontece nada

o corpo curva ao peso de uma alma que não sente

Todos temos janela para o mar voltada

o fisco vela e a palavra era para toda a gente[xxxi]

 

            Na poesia de Faustino, o coletivo, além de aparecer por meio de certo tom épico, mostra-se no compromisso que ela tem com a tradição, com o passado. Isso talvez explique a preocupação didática do crítico: “A verdadeira poesia é sempre pedagógica”[xxxii]. Como também não poderia ser diferente, em Ruy Belo, a responsabilidade social da poesia parece desaguar no compromisso pedagógico: “a poesia sempre se pode relacionar com outras realidades, como no nosso caso a educação”[xxxiii]. Na perspectiva do poeta português a poesia procura exercer uma força sobre os homens, apesar de saber que ela não pode ser tão popular, mas sim, ‘construção lingüística difícil’. Primeiro poema de Madrid nisso é exemplar:

 

(...)

Poema de palavras não de paz mas de pavor

Construção lingüística difícil aparentemente

em que em troca da vida e do triunfo me tornei

 teu ínfimo cultor

sob essa superfície de impassível frialdade

sei que se oculta a voz não da humanidade

palavra do mais dúbio dos significados

mas dos homens que dostoievski viu ofendidos

   e humilhados

Quente e humana embora na aparência fria

que a todos se destine a poesia [xxxiv]

 

Vida que se dá na experiência com a linguagem, numa escrita ‘nunca de paz mas de pavor’. Assim, morre o poeta, para sê-la de forma total. Morre ele, para vivê-la nas vozes dos ‘ofendidos e humilhados’. Seu sacrifício é para ‘que a todos se destine a poesia’.

Desta forma, finalmente, reencontramos o pensamento de Confúcio presente em nossa epígrafe. Ou seja: transmitir através dos tempos o conhecimento, enquanto conjugação do ético e do estético, experiência indispensável. Apesar de diferentes dicções, em ambos, a poesia, exercício de enfrentamento da morte, passa pelo trabalho rigoroso da linguagem. Por préstimos à tradição, eleva-se perante o tempo, inscreve-se nele, ganhando proporções maiores: como a voz de uma coletividade. Para ambos, a poesia tem importância social: é necessária. O diálogo inesperado entre esses poetas converge para a defesa da poesia – a defesa de seu valor.

Valiosa lição para certa poesia hoje.

Notas

 

[i] Aqui, obviamente, Mário Faustino paga tributo ao Make it new poundiano.

[ii] Faustino, Mário. Poesia-Experiência. São Paulo: Perspectiva, 1977, p.276.

[iii] Idem, p.280.

[iv] Belo, Ruy. Obra poética de Ruy Belo. Lisboa: Presença, 1984, v.3, p.444.

[v] Idem, p.19.

[vi] Ibidem, p.24.

[vii] Ibidem, p.55.

[viii] O grupo concretista também lançou mão do Paideuma. A diferença entre eles e Faustino foi que os primeiros optaram por uma leitura totalmente sincrônica dele, já Mário preferiu ver o que ele tinha de mais ‘pedagógico’. O resultado comum disso é que todos dedicaram grande parte de seu tempo a tradução poética.

[ix] Faustino, 1977, p.45.

[x] Idem, p.91.

[xi] Ibidem, p.277.

[xii] O texto de Benedito Nunes A poesia de meu amigo Mário está em  Faustino, Mário. O homem e sua hora e outros poemas. São Paulo: Cia da Letras, 2002.

 

[xiii] Belo, 1984, p.79.

[xiv] Faustino, 2002, p.86-87.

[xv] Idem, p.74.

[xvi] Belo, Ruy. País Possível. Lisboa: Presença, 1998, p.28.

[xvii] Idem, p.49.

[xviii] Ibidem, p.33.

[xix] Faustino, 2002, p.81.

[xx] Belo, 1998, p.66.

[xxi] Idem, p.75.

[xxii] Ibidem, p.80.

[xxiii] Faustino, 2002, p.113.

[xxiv] Idem, p.83.

[xxv] Ibidem, p.102.

[xxvi] Belo, 1998, p.36.

[xxvii] Idem, p.44.

[xxviii] Faustino, 2002, p.92-93.

[xxix] Faustino, 1977, p.34-35.

[xxx] Belo, 1984, p.16-17.

[xxxi] Belo, 1998, p.27.

[xxxii] Faustino, 1977, p.29.

[xxxiii] Belo, 1984, p.91.

[xxxiv] Belo, 1998, p.50.

 

 

 

 

 

 

 

11/03/2005