Leitura do romance
Dois Irmãos,
de Milton Hatoum
Dois irmãos, romance de
Milton Hatoum, tematiza o
incesto, a rivalidade, a
revolta, o ciúme e as tantas
nuanças que desajustam a
vida de uma família de
imigrantes libaneses
residente em Manaus. O seu
diálogo com o presente e o
passado fez-nos resgatar
histórias bíblicas,
histórias clássicas e
contemporâneas para mostrar
que seus temas são tão
antigos, como atuais,
eternos como a própria
impossibilidade de harmonia
terrena, o que também se
evidencia em Relato de um
Certo Oriente, obra também
de Hatoum, dada à lume em
1990. Tais reflexões, dentre
outras, constituem o
alicerce desse ensaio da
professora Aíla Sampaio, do
Curso de Letras da Unifor.
O enredo de Dois Irmãos,
embora cíclico, dá-nos a
exata noção de uma
temporalidade cronológica. A
narrativa é construída tendo
como ponto de partida a vida
de Halim, um mascate do
Líbano, que se apaixona por
Zana, filha de outro
libanês, dono de um
restaurante. Os gazéis do
amigo Abbas são definitivos
no processo da conquista e
passam a funcionar como uma
senha para os momentos de
amor fogoso, que não eram
raros, nem reservados: ´Vi
Halim e Zana de pernas para
o ar, entregues a lambidas e
beijos danados, cenas que eu
via quando tinha dez, onze
anos e que me divertiam e me
assustavam, porque Halim
soltava urros e gaitadas, e
ela, Zana, com aquela cara
de santa no café da manhã,
era uma diaba na cama, um
vulcão erotizado até o dedo
mindinho´ (p.90). Da união,
nascem os gêmeos Yakub e
Omar (o caçula, por ter
saído da barriga por último)
e Rânia. A história dessas
vidas de papel é delineada
por Nael, o filho da
empregada-índia Domingas,
órfã e ex-interna de um
colégio de freiras. Com a
morte de Halim, Zana,
Domingas, Yakub e Nael, em
busca da identidade paterna,
contam o que viram e
ouviram. Nael como agregado
da casa e confidente de
Halim.
Depois que os gêmeos nascem,
Halim, que não queria ter
filhos para poder desfrutar
integralmente o amor da
esposa, vê-se colocado de
lado. Decide mandar os dois
(filhos) para o Líbano, mas
Zana impede que Omar vá,
alegando a fragilidade da
saúde dele; Yakub viaja com
alguns amigos do pai, aos 13
anos (um ano antes da
Segunda Guerra (p.15)).
Passa cinco anos amargando a
preterição da mãe, vivendo
privações, até que a família
manda buscá-lo. De volta à
casa dos pais, não consegue
perdoar a mãe pela escolha,
nem se mostra capaz de
conviver com o excesso de
proteção dela para com o
irmão. Acirra-se a
rivalidade entre os dois,
reacendendo a cicatriz feita
por Omar no rosto de Yakub
quando o pegou, ainda na
infância, se beijando com
Lívia, moça por quem também
era apaixonado.
Zana, em seu amor
desgovernado, sempre
protegendo o caçula, não
encontra nenhuma nora à sua
altura, interrompe as
paixões dele pela Mulher
Prateada e pela Pau-Mulato,
as única mulheres por quem
ele realmente se interessou,
alimentando cada vez mais a
sua dependência emocional.
Omar não se adapta a nenhum
colégio, não se submete a
nenhum emprego, não dá
continuidade a nenhum
projeto. Yakub, sentindo-se
sempre preterido, vai embora
para São Paulo, onde se
forma engenheiro e se coloca
profissionalmente; manda
buscar Lívia e se casa com
ela, sem que a família
saiba. Rânia assume os
negócios da família e, por
ter não tido a aceitação de
Zana para um pretendente
seu, decide não querer mais
ninguém. Alimenta uma
relação entre afetuosa e
sensual com os dois irmãos,
aparentemente cópias
perfeitas do seu parceiro
ideal: ´Omar reaparecia, de
carne e osso, sorrindo
cinicamente para a irmã.
Sorria, fazia-lhe cócegas
nos quadris, nas nádegas,
uma das mãos tateava-lhe o
vão das pernas. Rânia suava,
se eriçava e se afastava do
irmão, chispando para o
quarto (p.94) / ... / Como
ela se tornava sensual na
presença de um irmão! Com
esse ou com o outro formava
um par promissor... Rânia,
não a mãe, ganhou os
melhores presentes dele (Yakub)...
Ainda chovia muito quando a
vi subir as escadas, de mãos
dadas com Yakub; entraram no
quarto dela, alguém fechou a
porta e nesse momento minha
imaginação correu solta´
(p.117).
Vários fatos vão sendo
encadeados. Em função dos
problemas com Omar e do
excesso de amor, Zana se
descuida de Halim e faz
crescerem os ciúmes dele.
Domingas, a empregada que
não teve escolhas na vida,
cria o filho, neto dos
patrões (filho de uma noite
em que Omar abusa
sexualmente dela), em um
quartinho nos fundos da
casa. Após a morte de Halim,
Yakub volta a Manaus para
fazer o projeto de um hotel;
Omar se revolta, acusa-o de
ter roubado sua idéia,
agride-o fisicamente e acaba
preso. Após sair da prisão,
sua casa já foi vendida, sua
mãe está morta e ele,
envelhecido, desaparece sem
rumo. Nael fica morando no
mesmo quartinho, então
independente da casa,
herança a ele destinada por
Yakub. Rânia compra uma casa
e nela passa a viver sozinha
após a morte da mãe. Como o
tempo em que se passa a
história termina nos anos
60, o narrador não deixa de
inserir fatos que retratam a
ditadura militar: as tropas
do exército pelas ruas, a
censura dos meios de
comunicação e o assassinato,
em janeiro de 1964, do
professor de francês, o
poeta Laval, cujo passado
estava ligado ao Partido
Comunista.
As atitudes pouco comuns
numa relação familiar podem
ser assim relacionadas: o
amor excessivo de Zana por
Omar a faz competir com suas
pretensas noras: ´Dessa vez
ela não quis disfarçar:
encarou com um sorriso dócil
e um olhar de desprezo a
mulher que jamais seria a
esposa de seu filho, a rival
derrotada de antemão´
(p.99); a solidão de Rânia,
que passa as noites
trancadas em seu quarto, só
permite que ela ´desabroche´
na presença dos irmãos:
´Depois do jantar
entocava-se no quarto, onde
a noite a esperava. Vá saber
o que acontecia durante esse
encontro misterioso. É
provável que nem a noite
percebesse seus gestos e
pensamentos´ (p.96); os
ciúmes de Halim, obsediado
pelo sexo de Zana e impedido
pelos problemas dos filhos,
sobretudo do caçula,
levam-no a culpar Omar pelo
descaso da esposa e culminam
na rejeição ao filho: ´Halim
torcia para que uma dessa
mulheres levasse o filho
para bem longe de casa ...
Mas ele intuía que Zana era
mais forte, mais audaciosa,
mais poderosa´( p.100); a
ambição e a revolta de Yakub,
que vence profissionalmente
e se casa com a mulher que
ama, o faz agir com frieza
em relação ao irmão e, após
a morte da mãe, realizar sua
vingança. Rânia não o
perdoa, tenta resgatar Omar,
mas ele foge de todos.
Resta Nael, cuja paternidade
é revelada pela mãe, antes
de ela morrer: Omar,
justamente aquele em quem
nada admirava. A revelação
faz com que ele não mais se
interesse pelo pai. Não
espera ajuda de Yakub, passa
a trabalhar como professor
no Colégio em que estudou e
desiste de Rânia, a tia com
quem viveu uma única noite
de amor.
A história da família de
Dois Irmãos intertextualiza,
inicialmente, a de duas
famílias bíblicas: a de Adão
e Eva e a de Isaac e Rebeca,
ambas extraídas do Gênesis,
livro primeiro da Bíblia
Sagrada. A primeira história
de rivalidade entre irmãos
se dá com Caim e Abel. Caim,
o irmão mais velho, é
lavrador; Abel é pastor de
ovelhas. O despeito entre um
e outro se dá quando Deus
não aceita a oferta de Caim,
que Lhe oferece produtos de
sua lavoura e aceita a de
Abel que lhe oferece uma
ovelhinha. Não adianta
dizer-lhe que o sacrifício
deve ser feito com a morte
de um animal. Caim não
confiava em Deus como o
irmão, e não acreditou em
suas palavras: ´Assim como
as folhas de figo não
puderam cobrir o pecado de
Adão e Eva, um sacrifício
feito com plantas e legumes,
sem sangue, também não podia
perdoar os pecados´. Caim
afastou-se de Deus e acabou
cometendo o primeiro
assassinato: tirou a vida do
próprio irmão e tornou-se um
amaldiçoado.
Já Esaú e Jacó, filhos de
Isaac e Rebeca nascem a
pedido do pai que clama a
Deus a dádiva dos filhos, já
que a esposa era estéril.
Ainda na barriga, as duas
crianças brigam e Rebeca tem
a revelação, pela boca de
Javé, de que eles
representam a briga entre
duas nações que se separam
em suas entranhas. Um povo
vencerá o outro, e o mais
velho servirá ao mais novo
(p.38). Esaú se tornou um
caçador e Jacó preferia a
tranqüilidade, vivendo sob
tendas. Isaac se
identificava com Esaú;
Rebeca preferia Jacó. Jacó
ambicionava ser o
primogênito, direito que
dava a Esaú, como o primeiro
a sair da barriga da mãe,
ter a autoridade patriarcal
sobre os irmãos. Esaú,
voltando do campo esgotado
de fome, só recebe a comida
de Jacó quando lhe concede o
direito à primogenitura.
Zana parece a recriação de
Rebeca que, ao privilegiar o
filho Jacó, em detrimento do
outro filho, Esaú, faze-os
inimigos irreconciliáveis.
Quando Zana escolhe mandar
Yakub para o Líbano e fica
com Omar, só acentua a
rivalidade entre os dois.
Já o romance Esaú e Jacó,
Machado de Assis deixa
clara, a partir do título, a
intertextualidade com o
Gênesis, quando já carrega
no próprio título o nome dos
gêmeos bíblicos. Pedro e
Paulo, filhos tão desejados
como os de Isaac e Rebeca,
são também gêmeos, têm
personalidades diferentes e
desenvolvem, desde cedo, uma
rivalidade sem explicação.
Quando Natividade vai à
´Cabocla´ para saber sobre o
destino deles, ela pergunta
se eles brigaram em seu
ventre. A mãe então lembra
que não teve uma gestação
sossegada, tinha movimentos
extraordinários, repetidos,
e dores, e insônias...
(p.19). Segundo o narrador,
o Conselheiro Aires, os dois
irmãos representavam os dois
lados da verdade. Paulo é
extremamente impulsivo, age
sempre de forma arrebatada;
já Pedro é dissimulado e tem
uma mente conservadora.
Quando se tornam adultos,
assumem posições políticas
diferentes: Paulo é
republicano e Pedro
monarquista. A mãe e o pai
sofrem com a constante
competição, mas não
conseguem aplacar o desejo
que um tem de contrariar o
outro. Os dois se apaixonam
pela mesma mulher, uma moça
retraída, simples, de nome
Flora. Ela, não conseguindo
encontrar em um só deles a
completude do seu desejo,
deixa entrever que um
completaria o outro. Na
impossibilidade de ter os
dois, ela morre. Eles juram
reconciliação junto ao
túmulo dela, mas, ao
elegerem-se deputados,
continuam a brigar na
tribuna. Novo juramento de
paz é feito no leito de
morte da mãe.
Zana igualmente sonhou
morrer vendo os filhos,
Yakub e Omar, reconciliados;
sua última tentativa de
uni-los no projeto do Hotel
a ser construído em Manaus,
resultou no estopim da
intriga: Yakub exclui o
irmão, e este, revoltado, o
agride fisicamente. Após a
morte da mãe, Yakub vinga-se
das agressões que recebeu,
mandando-o para a prisão. Na
verdade, vinga-se de toda
uma vida de preterição por
parte da mãe. Halim sentia a
possibilidade de um desfecho
trágico e advertia a mulher:
Dá um pouco de atenção ao
outro filho. Faz anos que
não vemos o Yakub (113).
Zana morreu aflita,
perguntado: meus filhos já
fizeram as pazes? (p.12).
Como Esaú e Jacó, os dois
também nasceram perdidos
(P.237). Como Caim e Abel,
eles ficaram vulneráveis ao
desejo de que um não
vivesse; numa carta à mãe,
Yakub escreve Oxalá seja
resolvido com civilidade; se
houver violência, será uma
cena bíblica (p.228). Não há
assassinato, é certo, mas há
violência e plano sórdido de
vingança. Há destruição de
vidas pelo ódio.
A preferência por um filho
em detrimento de outro
também está presente na obra
O ponto Cego, de Lya Luft,
em que o Pai prefere a filha
ao filho. Primeiramente ele
amou a filha mais velha que
morreu; após a perda,
transferiu sua preferência
para a outra filha, deixando
definitivamente o Menino de
lado: ´E ele amou a
substituta com um estranho
amor que excluía até mesmo
minha mãe (p.29)... Eu sou o
que deixaram sob o tapete, o
que à noite se esgueira
pelos corredores chorando´.
(p.30). Mesmo tendo o amor
compensador da mãe, ele
finda abandonado, já que a
mãe escolhe ir embora para
viver a própria vida. Em A
Sentinela, também de Luft,
Elza, a mãe, não esconde a
preferência pela filha
Lilith, que acaba morrendo
(suicídio?). Nem a morte da
filha predileta a faz se
aproximar de Nora, ao
contrário, ela passa a quer
vê-la longe, talvez a se
perguntar: Por que ele não
morreu em vez da outra? Nem
o amor do pai a redime de
sua condição de rejeitada:
´... entre o meu pai
barulhento e vital e aquele
homem distante, erguia-se a
sombra onipotente e
onipresente da filha morta´
(p.60). Ela vai estudar em
um colégio interno, mesmo
contra a própria vontade. A
mãe assim se refere ao
momento em que ela nasceu:
´nessa noite entrou em minha
vida uma intrusa´ (p.27). Ao
que nos parece, seguindo os
enredos, sejam quais forem
as razões das escolhas, elas
culminam sempre no desajuste
de ambos os filhos: um se
desagrega pela falta de
amor; o outro, pelo excesso.
O incesto também tem sido um
tema bastante visitado pela
literatura, desde o amor do
rei Édipo, herdeiro da
maldição familiar do pai, e
sua mãe Jocasta (Rei Édipo,
de Sófocles). O passado de
Laio, seu pai, que durante
um período de exílio na
corte de Pélops, apaixona-se
por seu filho Crisipo e
rapta-o, reitera a maldição
do seu destino. É a ira de
Hera, protetora dos amores
legítimos, que dá origem à
maldição dos Labdácidas
(família de Laio), razão
pela qual, a profecia não
impede o destino de o filho
e a mãe se amarem, o
propicia.
Em Os Maias, de Eça de
Queiroz, Carlos e Maria
Eduarda, criados separados
em função da separação dos
pais, se encontram na fase
adulta e se apaixonam; a
distância do convívio os fez
inocentes como Édipo e
Jocasta. Há, entretanto,
certa sordidez no
comportamento do irmão
quando, ao saber do
parentesco, ainda mantém o
conúbio com a irmã, sem
avisá-la da descoberta. Em
Lavoura Arcaica, o amor
entre André e a irmã Ana é a
causa de toda a tragédia
familiar, como se a
consciência do ato os
amaldiçoasse; o pai não
aceita a falência da
educação dada, nem a
transgressão aos padrões de
comportamento: Ana é a
serpente, por isso é ela que
morre materialmente.
A Rejeição de pai pelo
filho, como o faz Halim com
Omar, ladrão do amor de Zana,
como o faz o Pai de O ponto
cego pelo filho frágil, é a
continuação de uma história
antiga. Laio e Jocasta, após
ouvirem do Oráculo de Delfos
que o filho que esperavam
mataria o pai e se casaria
com a própria mãe, decidiram
contrariar o destino. Quando
a criança nasceu, foi
entregue a um escravo que,
em vez de matá-la, furou
seus calcanhares e
abandonou-a perto do monte
Citéron. A criança foi
encontrada e criada por um
casal de pastores, que, sem
condições, entregam-no ao
rei de Corinto. Como disse
Prometeu, à hora do
acontecido, foi essa atitude
que traçou o rumo da
profecia.
Mas Laio não é o iniciador
dessa história de rejeição,
é só olhar a mitologia e ver
na atitude dos deuses a
mesma estratégia: Urano
impediu seus filhos de
nascerem, Cronos os devorou,
Zeus engoliu Métis, sua
primeira esposa, grávida de
Atena; em todos os casos,
tentava-se fugir das
previsões dos oráculos, como
o fez Príamo, o rei de
Tróia, com o filho Páris. Em
todos os casos, a estratégia
da rejeição não impediu o
cumprimento das profecias.
Também Halim abusou Omar,
tentou enviá-lo para longe,
mas não conseguiu diminuir o
amor de Zana pelo filho;
quando não era a presença
dele que atrapalhava, era a
ausência, ainda mais forte
que a presença.
Voltando à paixão de Édipo
por Jocasta, é interessante
lembrar, que foi a relação
deles que deu à psicanálise
(Freud) matéria para o
estudo de um complexo: a
paixão do filho pela mãe, ou
a busca pela mãe através da
mulher com quem ele se
relaciona: o Complexo de
Édipo. No caso de André,
personagem de Lavoura
Arcaica, há indícios de que
ele via em Ana a extensão do
amor da mãe e a
possibilidade, até
inconsciente, de fazer jus à
educação do pai, de manter a
família unida num só núcleo.
Também o personagem de Um
copo de cólera, ao esperar a
namorada ´deitado como um
grande feto´, parece querer
tê-la como num ritual de
volta ao ventre materno. Sua
agressividade é toda desejo
de proteção. Zana, por sua
vez, não permite que Omar
solidifique nenhum
relacionamento, porque
nenhuma das mulheres com que
ele se envolve seriamente -
a Mulher Prateada e a
Pau-Mulato - são dignas
dele, ou seja, nenhuma
possui as próprias
características dela, a mãe.
O diálogo sempre é possível
entre obras que abordam a
família contemporânea,
permeada com seus problemas
e desajustes antigos, eu
diria, eternos. A literatura
da Antigüidade Clássica e a
Bíblia Sagrada confirmam
isso. Os temas não são
novos, mas têm-se renovado
na produção literária
contemporânea.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Machado. Esaú e Jacó.
São Paulo: Ática, 1992.
Bíblia Sagrada. Edição
Pastoral. São Paulo: Paulus,
1990
HATOUM, Milton. Dois irmãos.
São Paulo: Companhia das
Letras, 2004.
______. Relato de um certo
oriente. 2ª. Ed. São Paulo:
Companhia das
Letras, 2003
QUEIROZ, Eça. Os Maias. São
Paulo; Martin Claret, 2005
LUFT, Lya. A Sentinela.
4.ed. São Paulo: Siciliano,
1999
_____________ O ponto Cego.
4.ed. São Paulo: ARX, 2002,
NASSAR, Raduan. Lavoura
Arcaica. 3. ed. São Paulo,
Companhia das Letras, 2002
______ Um copo de cólera.
5.ed. São Paulo, Companhia
das Letras, 2002
SOFÓCLES, Rei Édipo. São
Paulo: Martin Claret, 2002
Aíla Sampaio
Mestra em Literatura,
professora do Curso de
Letras da Unifor