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Milton Hatoum

ailasampaio@unifor.br

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Ticiano, O amor sagrafo e o profano, detalhe

 

Mary Wollstonecraft, by John Opie, 1797

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um esboço de Leonardo da Vinci

 

 

 

Carlos Nóbrega

 

 

 

 

 

 

 

 

 

albano Martins

 

 

 

 

 

Urariano Mota

 

 

 

 

 

Aíla Sampaio

Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará, Brasil

18.6.2006

 


Inceste, rejeição e rivalidade

 

Leitura do romance Dois Irmãos,

de Milton Hatoum

 

Dois irmãos, romance de Milton Hatoum, tematiza o incesto, a rivalidade, a revolta, o ciúme e as tantas nuanças que desajustam a vida de uma família de imigrantes libaneses residente em Manaus. O seu diálogo com o presente e o passado fez-nos resgatar histórias bíblicas, histórias clássicas e contemporâneas para mostrar que seus temas são tão antigos, como atuais, eternos como a própria impossibilidade de harmonia terrena, o que também se evidencia em Relato de um Certo Oriente, obra também de Hatoum, dada à lume em 1990. Tais reflexões, dentre outras, constituem o alicerce desse ensaio da professora Aíla Sampaio, do Curso de Letras da Unifor.

O enredo de Dois Irmãos, embora cíclico, dá-nos a exata noção de uma temporalidade cronológica. A narrativa é construída tendo como ponto de partida a vida de Halim, um mascate do Líbano, que se apaixona por Zana, filha de outro libanês, dono de um restaurante. Os gazéis do amigo Abbas são definitivos no processo da conquista e passam a funcionar como uma senha para os momentos de amor fogoso, que não eram raros, nem reservados: ´Vi Halim e Zana de pernas para o ar, entregues a lambidas e beijos danados, cenas que eu via quando tinha dez, onze anos e que me divertiam e me assustavam, porque Halim soltava urros e gaitadas, e ela, Zana, com aquela cara de santa no café da manhã, era uma diaba na cama, um vulcão erotizado até o dedo mindinho´ (p.90). Da união, nascem os gêmeos Yakub e Omar (o caçula, por ter saído da barriga por último) e Rânia. A história dessas vidas de papel é delineada por Nael, o filho da empregada-índia Domingas, órfã e ex-interna de um colégio de freiras. Com a morte de Halim, Zana, Domingas, Yakub e Nael, em busca da identidade paterna, contam o que viram e ouviram. Nael como agregado da casa e confidente de Halim.

Depois que os gêmeos nascem, Halim, que não queria ter filhos para poder desfrutar integralmente o amor da esposa, vê-se colocado de lado. Decide mandar os dois (filhos) para o Líbano, mas Zana impede que Omar vá, alegando a fragilidade da saúde dele; Yakub viaja com alguns amigos do pai, aos 13 anos (um ano antes da Segunda Guerra (p.15)). Passa cinco anos amargando a preterição da mãe, vivendo privações, até que a família manda buscá-lo. De volta à casa dos pais, não consegue perdoar a mãe pela escolha, nem se mostra capaz de conviver com o excesso de proteção dela para com o irmão. Acirra-se a rivalidade entre os dois, reacendendo a cicatriz feita por Omar no rosto de Yakub quando o pegou, ainda na infância, se beijando com Lívia, moça por quem também era apaixonado.

Zana, em seu amor desgovernado, sempre protegendo o caçula, não encontra nenhuma nora à sua altura, interrompe as paixões dele pela Mulher Prateada e pela Pau-Mulato, as única mulheres por quem ele realmente se interessou, alimentando cada vez mais a sua dependência emocional. Omar não se adapta a nenhum colégio, não se submete a nenhum emprego, não dá continuidade a nenhum projeto. Yakub, sentindo-se sempre preterido, vai embora para São Paulo, onde se forma engenheiro e se coloca profissionalmente; manda buscar Lívia e se casa com ela, sem que a família saiba. Rânia assume os negócios da família e, por ter não tido a aceitação de Zana para um pretendente seu, decide não querer mais ninguém. Alimenta uma relação entre afetuosa e sensual com os dois irmãos, aparentemente cópias perfeitas do seu parceiro ideal: ´Omar reaparecia, de carne e osso, sorrindo cinicamente para a irmã. Sorria, fazia-lhe cócegas nos quadris, nas nádegas, uma das mãos tateava-lhe o vão das pernas. Rânia suava, se eriçava e se afastava do irmão, chispando para o quarto (p.94) / ... / Como ela se tornava sensual na presença de um irmão! Com esse ou com o outro formava um par promissor... Rânia, não a mãe, ganhou os melhores presentes dele (Yakub)... Ainda chovia muito quando a vi subir as escadas, de mãos dadas com Yakub; entraram no quarto dela, alguém fechou a porta e nesse momento minha imaginação correu solta´ (p.117).

Vários fatos vão sendo encadeados. Em função dos problemas com Omar e do excesso de amor, Zana se descuida de Halim e faz crescerem os ciúmes dele. Domingas, a empregada que não teve escolhas na vida, cria o filho, neto dos patrões (filho de uma noite em que Omar abusa sexualmente dela), em um quartinho nos fundos da casa. Após a morte de Halim, Yakub volta a Manaus para fazer o projeto de um hotel; Omar se revolta, acusa-o de ter roubado sua idéia, agride-o fisicamente e acaba preso. Após sair da prisão, sua casa já foi vendida, sua mãe está morta e ele, envelhecido, desaparece sem rumo. Nael fica morando no mesmo quartinho, então independente da casa, herança a ele destinada por Yakub. Rânia compra uma casa e nela passa a viver sozinha após a morte da mãe. Como o tempo em que se passa a história termina nos anos 60, o narrador não deixa de inserir fatos que retratam a ditadura militar: as tropas do exército pelas ruas, a censura dos meios de comunicação e o assassinato, em janeiro de 1964, do professor de francês, o poeta Laval, cujo passado estava ligado ao Partido Comunista.

As atitudes pouco comuns numa relação familiar podem ser assim relacionadas: o amor excessivo de Zana por Omar a faz competir com suas pretensas noras: ´Dessa vez ela não quis disfarçar: encarou com um sorriso dócil e um olhar de desprezo a mulher que jamais seria a esposa de seu filho, a rival derrotada de antemão´ (p.99); a solidão de Rânia, que passa as noites trancadas em seu quarto, só permite que ela ´desabroche´ na presença dos irmãos: ´Depois do jantar entocava-se no quarto, onde a noite a esperava. Vá saber o que acontecia durante esse encontro misterioso. É provável que nem a noite percebesse seus gestos e pensamentos´ (p.96); os ciúmes de Halim, obsediado pelo sexo de Zana e impedido pelos problemas dos filhos, sobretudo do caçula, levam-no a culpar Omar pelo descaso da esposa e culminam na rejeição ao filho: ´Halim torcia para que uma dessa mulheres levasse o filho para bem longe de casa ... Mas ele intuía que Zana era mais forte, mais audaciosa, mais poderosa´( p.100); a ambição e a revolta de Yakub, que vence profissionalmente e se casa com a mulher que ama, o faz agir com frieza em relação ao irmão e, após a morte da mãe, realizar sua vingança. Rânia não o perdoa, tenta resgatar Omar, mas ele foge de todos.

Resta Nael, cuja paternidade é revelada pela mãe, antes de ela morrer: Omar, justamente aquele em quem nada admirava. A revelação faz com que ele não mais se interesse pelo pai. Não espera ajuda de Yakub, passa a trabalhar como professor no Colégio em que estudou e desiste de Rânia, a tia com quem viveu uma única noite de amor.

A história da família de Dois Irmãos intertextualiza, inicialmente, a de duas famílias bíblicas: a de Adão e Eva e a de Isaac e Rebeca, ambas extraídas do Gênesis, livro primeiro da Bíblia Sagrada. A primeira história de rivalidade entre irmãos se dá com Caim e Abel. Caim, o irmão mais velho, é lavrador; Abel é pastor de ovelhas. O despeito entre um e outro se dá quando Deus não aceita a oferta de Caim, que Lhe oferece produtos de sua lavoura e aceita a de Abel que lhe oferece uma ovelhinha. Não adianta dizer-lhe que o sacrifício deve ser feito com a morte de um animal. Caim não confiava em Deus como o irmão, e não acreditou em suas palavras: ´Assim como as folhas de figo não puderam cobrir o pecado de Adão e Eva, um sacrifício feito com plantas e legumes, sem sangue, também não podia perdoar os pecados´. Caim afastou-se de Deus e acabou cometendo o primeiro assassinato: tirou a vida do próprio irmão e tornou-se um amaldiçoado.

Já Esaú e Jacó, filhos de Isaac e Rebeca nascem a pedido do pai que clama a Deus a dádiva dos filhos, já que a esposa era estéril. Ainda na barriga, as duas crianças brigam e Rebeca tem a revelação, pela boca de Javé, de que eles representam a briga entre duas nações que se separam em suas entranhas. Um povo vencerá o outro, e o mais velho servirá ao mais novo (p.38). Esaú se tornou um caçador e Jacó preferia a tranqüilidade, vivendo sob tendas. Isaac se identificava com Esaú; Rebeca preferia Jacó. Jacó ambicionava ser o primogênito, direito que dava a Esaú, como o primeiro a sair da barriga da mãe, ter a autoridade patriarcal sobre os irmãos. Esaú, voltando do campo esgotado de fome, só recebe a comida de Jacó quando lhe concede o direito à primogenitura.

Zana parece a recriação de Rebeca que, ao privilegiar o filho Jacó, em detrimento do outro filho, Esaú, faze-os inimigos irreconciliáveis. Quando Zana escolhe mandar Yakub para o Líbano e fica com Omar, só acentua a rivalidade entre os dois.

Já o romance Esaú e Jacó, Machado de Assis deixa clara, a partir do título, a intertextualidade com o Gênesis, quando já carrega no próprio título o nome dos gêmeos bíblicos. Pedro e Paulo, filhos tão desejados como os de Isaac e Rebeca, são também gêmeos, têm personalidades diferentes e desenvolvem, desde cedo, uma rivalidade sem explicação. Quando Natividade vai à ´Cabocla´ para saber sobre o destino deles, ela pergunta se eles brigaram em seu ventre. A mãe então lembra que não teve uma gestação sossegada, tinha movimentos extraordinários, repetidos, e dores, e insônias... (p.19). Segundo o narrador, o Conselheiro Aires, os dois irmãos representavam os dois lados da verdade. Paulo é extremamente impulsivo, age sempre de forma arrebatada; já Pedro é dissimulado e tem uma mente conservadora. Quando se tornam adultos, assumem posições políticas diferentes: Paulo é republicano e Pedro monarquista. A mãe e o pai sofrem com a constante competição, mas não conseguem aplacar o desejo que um tem de contrariar o outro. Os dois se apaixonam pela mesma mulher, uma moça retraída, simples, de nome Flora. Ela, não conseguindo encontrar em um só deles a completude do seu desejo, deixa entrever que um completaria o outro. Na impossibilidade de ter os dois, ela morre. Eles juram reconciliação junto ao túmulo dela, mas, ao elegerem-se deputados, continuam a brigar na tribuna. Novo juramento de paz é feito no leito de morte da mãe.

Zana igualmente sonhou morrer vendo os filhos, Yakub e Omar, reconciliados; sua última tentativa de uni-los no projeto do Hotel a ser construído em Manaus, resultou no estopim da intriga: Yakub exclui o irmão, e este, revoltado, o agride fisicamente. Após a morte da mãe, Yakub vinga-se das agressões que recebeu, mandando-o para a prisão. Na verdade, vinga-se de toda uma vida de preterição por parte da mãe. Halim sentia a possibilidade de um desfecho trágico e advertia a mulher: Dá um pouco de atenção ao outro filho. Faz anos que não vemos o Yakub (113). Zana morreu aflita, perguntado: meus filhos já fizeram as pazes? (p.12). Como Esaú e Jacó, os dois também nasceram perdidos (P.237). Como Caim e Abel, eles ficaram vulneráveis ao desejo de que um não vivesse; numa carta à mãe, Yakub escreve Oxalá seja resolvido com civilidade; se houver violência, será uma cena bíblica (p.228). Não há assassinato, é certo, mas há violência e plano sórdido de vingança. Há destruição de vidas pelo ódio.

A preferência por um filho em detrimento de outro também está presente na obra O ponto Cego, de Lya Luft, em que o Pai prefere a filha ao filho. Primeiramente ele amou a filha mais velha que morreu; após a perda, transferiu sua preferência para a outra filha, deixando definitivamente o Menino de lado: ´E ele amou a substituta com um estranho amor que excluía até mesmo minha mãe (p.29)... Eu sou o que deixaram sob o tapete, o que à noite se esgueira pelos corredores chorando´. (p.30). Mesmo tendo o amor compensador da mãe, ele finda abandonado, já que a mãe escolhe ir embora para viver a própria vida. Em A Sentinela, também de Luft, Elza, a mãe, não esconde a preferência pela filha Lilith, que acaba morrendo (suicídio?). Nem a morte da filha predileta a faz se aproximar de Nora, ao contrário, ela passa a quer vê-la longe, talvez a se perguntar: Por que ele não morreu em vez da outra? Nem o amor do pai a redime de sua condição de rejeitada: ´... entre o meu pai barulhento e vital e aquele homem distante, erguia-se a sombra onipotente e onipresente da filha morta´ (p.60). Ela vai estudar em um colégio interno, mesmo contra a própria vontade. A mãe assim se refere ao momento em que ela nasceu: ´nessa noite entrou em minha vida uma intrusa´ (p.27). Ao que nos parece, seguindo os enredos, sejam quais forem as razões das escolhas, elas culminam sempre no desajuste de ambos os filhos: um se desagrega pela falta de amor; o outro, pelo excesso.

O incesto também tem sido um tema bastante visitado pela literatura, desde o amor do rei Édipo, herdeiro da maldição familiar do pai, e sua mãe Jocasta (Rei Édipo, de Sófocles). O passado de Laio, seu pai, que durante um período de exílio na corte de Pélops, apaixona-se por seu filho Crisipo e rapta-o, reitera a maldição do seu destino. É a ira de Hera, protetora dos amores legítimos, que dá origem à maldição dos Labdácidas (família de Laio), razão pela qual, a profecia não impede o destino de o filho e a mãe se amarem, o propicia.

Em Os Maias, de Eça de Queiroz, Carlos e Maria Eduarda, criados separados em função da separação dos pais, se encontram na fase adulta e se apaixonam; a distância do convívio os fez inocentes como Édipo e Jocasta. Há, entretanto, certa sordidez no comportamento do irmão quando, ao saber do parentesco, ainda mantém o conúbio com a irmã, sem avisá-la da descoberta. Em Lavoura Arcaica, o amor entre André e a irmã Ana é a causa de toda a tragédia familiar, como se a consciência do ato os amaldiçoasse; o pai não aceita a falência da educação dada, nem a transgressão aos padrões de comportamento: Ana é a serpente, por isso é ela que morre materialmente.

A Rejeição de pai pelo filho, como o faz Halim com Omar, ladrão do amor de Zana, como o faz o Pai de O ponto cego pelo filho frágil, é a continuação de uma história antiga. Laio e Jocasta, após ouvirem do Oráculo de Delfos que o filho que esperavam mataria o pai e se casaria com a própria mãe, decidiram contrariar o destino. Quando a criança nasceu, foi entregue a um escravo que, em vez de matá-la, furou seus calcanhares e abandonou-a perto do monte Citéron. A criança foi encontrada e criada por um casal de pastores, que, sem condições, entregam-no ao rei de Corinto. Como disse Prometeu, à hora do acontecido, foi essa atitude que traçou o rumo da profecia.

Mas Laio não é o iniciador dessa história de rejeição, é só olhar a mitologia e ver na atitude dos deuses a mesma estratégia: Urano impediu seus filhos de nascerem, Cronos os devorou, Zeus engoliu Métis, sua primeira esposa, grávida de Atena; em todos os casos, tentava-se fugir das previsões dos oráculos, como o fez Príamo, o rei de Tróia, com o filho Páris. Em todos os casos, a estratégia da rejeição não impediu o cumprimento das profecias. Também Halim abusou Omar, tentou enviá-lo para longe, mas não conseguiu diminuir o amor de Zana pelo filho; quando não era a presença dele que atrapalhava, era a ausência, ainda mais forte que a presença.

Voltando à paixão de Édipo por Jocasta, é interessante lembrar, que foi a relação deles que deu à psicanálise (Freud) matéria para o estudo de um complexo: a paixão do filho pela mãe, ou a busca pela mãe através da mulher com quem ele se relaciona: o Complexo de Édipo. No caso de André, personagem de Lavoura Arcaica, há indícios de que ele via em Ana a extensão do amor da mãe e a possibilidade, até inconsciente, de fazer jus à educação do pai, de manter a família unida num só núcleo. Também o personagem de Um copo de cólera, ao esperar a namorada ´deitado como um grande feto´, parece querer tê-la como num ritual de volta ao ventre materno. Sua agressividade é toda desejo de proteção. Zana, por sua vez, não permite que Omar solidifique nenhum relacionamento, porque nenhuma das mulheres com que ele se envolve seriamente - a Mulher Prateada e a Pau-Mulato - são dignas dele, ou seja, nenhuma possui as próprias características dela, a mãe.

O diálogo sempre é possível entre obras que abordam a família contemporânea, permeada com seus problemas e desajustes antigos, eu diria, eternos. A literatura da Antigüidade Clássica e a Bíblia Sagrada confirmam isso. Os temas não são novos, mas têm-se renovado na produção literária contemporânea.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSIS, Machado. Esaú e Jacó. São Paulo: Ática, 1992.

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. São Paulo: Paulus, 1990

HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

______. Relato de um certo oriente. 2ª. Ed. São Paulo: Companhia das

Letras, 2003

QUEIROZ, Eça. Os Maias. São Paulo; Martin Claret, 2005

LUFT, Lya. A Sentinela. 4.ed. São Paulo: Siciliano, 1999

_____________ O ponto Cego. 4.ed. São Paulo: ARX, 2002, NASSAR, Raduan. Lavoura Arcaica. 3. ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2002

______ Um copo de cólera. 5.ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2002

SOFÓCLES, Rei Édipo. São Paulo: Martin Claret, 2002


Aíla Sampaio
Mestra em Literatura, professora do Curso de Letras da Unifor

 

   
 
 

 

 

 

 

7.4.2007