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Rodrigo Marques


 

Fortuna crítica do livro Fazendinha

 

Horácio Dídimo

 

Obrigado, Fazendinha!

Para Rodrigo Marques

 

 

Mestre Jabuti de férias

Lá se foi pra Fazendinha,

Levando o seu arco-íris

No chapéu da Formiguinha.

 

No caminho ia pensando

Nesse povo tão amigo:

O Besouro Azul piscando,

A família do Rodrigo;

 

As mãos das mães tecelãs

Tecendo mais partituras

Nos bordados, nas gravuras!

 

 E nos cafundós das nuvens

A voz do Pato de Chita

Gritando que o sol existe!

 
 

 Suelí Oliveira

 
 

FAZENDINHA é uma obra em prosa e verso, sem fronteiras, que ilumina a todos os leitores, mesmo os adultos mais enfezados, posto que neles também habita uma criança pronta a sair saltitando em outras auroras...

Desfilam nesse livro uma ciranda de personagens fascinantes, frutos de diálogos intertextuais, principalmente com Monteiro Lobato e Horácio Dídimo, consagrados na literatura infanto-juvenil brasileira. Entretanto não faltam outros matizes: o lúdico, os desenhos e bordados, a música, numa fusão de forte jogo imagético que desencadeia uma espécie de iluminura a revitalizar a audição, o tato e, sobremaneira, a visão.

Até nas últimas páginas, quando se contornam as notas bibliográficas, o autor, RODRIGO MARQUES, mostra sua mão aprumada de grande tecelão a seduzir os leitores com sua rica prosa poética.

Portanto, sem mais conversas, que tal pegarmos carona com Emília, Mestre Jabuti, Toti, Maria e tantos outros e acordarmos também o SOL?! O momento é agora. São 90 páginas de encantamento...

 

Mestra em Literatura Brasileira pela UFC e professora de vários colégios de Fortaleza


 

  

Liana Santana Arruda Beccari

 

No reverso de um sonho,

achei um fio de verso.

Brinquei de ciranda,

ciranda de sonhos,

de sonhos diversos!

 

Reencontrei amigos de infância

que fingiam dormir

numa pequena fazenda,

esquecida no curral

da minha vida moderna.

 

Despertei, inquieta, matreira, feliz.

Dó, re, mi, fá, sol, lá, si...!

Tecia o poeta, em ação,

fixando imagens,

na minha doce imaginação!

 

Recitava suave, nas entrelinhas:

- “Ficção. Fique são.”

                  

                            Com carinho,

                                      Ao poeta e amigo

                                              Rodrigo Marques.

                                 

                                                        05.04.2006


 

 

 

 

 

17.05.2006