Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Rodrigo de Albuquerque Marques

edcururu@gmail.com

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Poesia:

1. Livro O Dragão e Pássaros Enfurnados, biografia poética do Chico da Silva, o criador de dragões — muralhas, painéis e esculturas. Conseguir o seu exemplar? Clique no e-mail.

a) A capa, em brilhos, coisa de alisar (o rabo do dragão); o visual, apenas uma vaga impressão táctil
b) A orelha do livro

c) Texto de inteiro teor

2. O livro de Marta (Bilhetes de amor quebrado)

3. A fazendinha

4. Um pingo d'água no nariz

5. A tartaruga enfezadinha sem querer boceja uma solução

6. A hospitalidade do Mestre Jabuti

7. Primeiro capítulo do livro Fazendinha (pdf.zip)


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica:


Contos:


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornal do Conto

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

Rodrigo de Albuquerque Marques


 

Bio-bibliografia:

 

Rodrigo de Albuquerque Marques. Professor da Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC-UECE) e do Mestrado Interdisciplinar de História e Letras (MIHL/UECE). Doutor em Literatura Comparada pela UFC. Pós-doutorado na USP.

Tem-se dedicado ao estudo da Literatura no Estado do Ceará.

É autor, dentre outros livros, de Antônio Sales (biografia) (Demócrito Rocha, 2016), Literatura Cearense: outra história (Dummar, 2018), A Nação vai à Província: do romantismo ao Modernismo no Ceará (UFC, 2018) e O Dragão e os pássaros enfurnados (Aluá, 2021). 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

Rodrigo de Albuquerque Marques


 

Capa do livro Fazendinha:

 

 

Fazendinha (Cavalo Marinho, Fortaleza: 2005) – Vencedor do II Edital de Incentivo às Artes do Governo do Estado do Ceará em literatura infantil


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leighton, Lord Frederick ((British, 1830-1896), Girl, detail

 

 

 

 

 

Rodrigo de Albuquerque Marques


 

Comentário sobre Estudos & catálogos - mãos:
 

 

From: 

To

Subject: Testemunho táctil-ocular

 

Estava no escritório de Soares Feitosa quando o correio chegou com o livro Recordel de Virgílio Maia. Vi Feitosa abrindo o envelope eLeonardo da Vinci,  Study of hands retirando estranho papel de couro de bode, leu para mim o pedido de prefácio. Em seguida passou os dedos curtos por sobre a textura do couro e abriu a esmo o livro de Virgílio:

 

O dia vai começando

e diante d’Ele me calo.

No seio da escuridão

se escuta assim um abalo:

toda a caatinga estremece,

pois mais parece uma prece

o primo cantar do galo.

 

"Tem-se que ter sorte ao abrir um livro - disseram-me".

O livro ficou por alguns dias no escritório, mas logo desapareceu. Passado um mês - mais ou menos, Recordel retornou sob a forma de Estudos & Catálogos - Mãos, contendo quase tudo que, durante o tempo em que trabalhei no escritório, comentamos (eu, Feitosa e o advogado Rogério Lima): o júbilo, a matança do porco, as mãos, a festa, o cururu, a poesia, a festa, o retorno do filho pródigo, a festa.

A minha primeira impressão foi de achar que tudo pode e deve ser escrito, pois o texto de SF, pensando bem, não passa de uma lista, mas disposta de uma forma tal que o leitor não deixa de revisitar o seu catálogo pessoal, suas recordações, seus estudos. Logo, tudo pode ser escrito, desde quê...

Fui o primeiro (acredito) a ler o texto em voz alta, iniciando, naquele instante, o debate vivo que se pode ver no livro-prefácio Estudos & Catálogos - Mãos, primeiro rebento das Edições Cururu, que se ganha, de repente, pelo correio ou pela Internet.

Com o circuito de comentários e com a distribuição artesanal, Feitosa conseguiu resolver o problema do livro de Virgílio: o de ser apenas um. Com o prefácio, Recordel tornou-se duplo; com os comentários, triplo; com o Jornal de Poesia, sem margens.

Só a Arte, Sr. Leitor, só a Arte!

Rodrigo Marques

 

 

 

 

 

 

31/07/2006