Poesia:
Romance, ensaio, crítica, resenha &
comentário:
Fortuna crítica:
Alguma notícia do autor:
Início de 1961, começava eu,
aos 17 anos, minha vida de repórter no jornal Gazeta de
Notícias, em Fortaleza, CE. Humberto Ponte, acho que uns 13
mais velho, era o chefe da redação. Chefe de reportagem, o
Tarcísio Holanda, meu chefe, meu amigo. César Coelho e
Edmundo Maia, repórteres. Eu, de "foca", iniciando, brabo,
dos matos, o "carneirão", assim me chamava o César, de pura
mangofa; eles já veteranos, zombando; zombávamo-nos!
Não sabia que Humberto a quem
nunca mais vi, coisa de uns 40 anos ou mais, era escritor.
Nem ele sabia de mim, nos papéis-com-letras, que virei
burocrata, Banco do Brasil e Fiscal do Consumo, por
concurso, até os 50 anos sem escrever uma linha, mas isto é
outra história. Bom, um belo dia, me chegou pelo correio
este livro de Humberto Ponte. Esgotado. Sequer referência
nos sebos, de modo que o projeto "Inteiro Teor" cumpre aqui
o propósito do resgate e perenidade. E amizade.
Publiquei, no mesmo projeto, o
livro de César Coelho, também daquele tempo, LUA CHEIA.
Gostaria de ter notícias daquelas pessoas. Tarcísio ainda "veve",
Brasília, mais de dez anos que não nos vemos; César, não.
Nem Dorian Sampaio, nem Durval Aires (também escritor; claro
que vou publicar aqui os livros dele!), nem Arabá Matos, nem
o Wildo Celestino, nem o mestre Feijão, nem o Juarez Barroso
(contista), nem Eusélio Oliveira (cinema), nem Lustosa da
Costa (memorialista) - e quem mais, meu Deus, tantos dentre
esses mortos? Morremos todos?
Bom, aqui falo um pouco mais
do Tarcísio
Holanda; e aqui, do
César Coelho
e José Alcides Pinto.