Eduardo Campos
Bio-bibliografia:
EDUARDO CAMPOS (Manuel Eduardo Pinheiro Campos) nasceu em 1923, em
Guaiúba, então distrito de Pacatuba. Estreou em 1943, com o livro de
contos Águas Mortas. Seguiram-se, neste gênero, em 1946
Face Iluminada, em 1949 A Viagem Definitiva, em 1965
Os Grandes Espantos, em 1967 As Danações, em 1968 O
Abutre e Outras Estórias (constituído por uma seleção dos
presumíveis melhores contos), em 1970 O Tropel das Coisas, em
1980 Dia da Caça, em 1993 O Escrivão das Malfeitorias,
em 1998 A Borboleta Acorrentada e em 1999 O Pranto
Insólito. Tem também peças de teatro, livros de folclore,
romances, ensaios, biografias, memórias, além de grande número de
produções especiais para o rádio e televisão. Seus principais
romances são O Chão dos Mortos e A Véspera do Dilúvio.
Durante dez anos dirigiu a Academia Cearense de Letras; foi
Secretário de Cultura do Estado, Presidente do Conselho Estadual de
Cultura, e é Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do
Ceará. Figura em antologias nacionais e internacionais de contos. É
bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Iniciou-se nas letras
escrevendo, dirigindo e representando peças de teatro. Sua peça O
Morro do Ouro foi representada 350 vezes; A Rosa do Lagamar,
mais de 500. Sua obra teatral foi reunida em dois volumes, contendo
O Demônio e a Rosa, O Anjo, Os Deserdados, A
Máscara e a Face, Nós, as Testemunhas, no primeiro, A Donzela
Desprezada, O Julgamento dos Animais, O Andarilho,
além das já mencionadas. Tem pequenas histórias incluídas em dez
antologias, das quais duas no Uruguai e uma na Alemanha.
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