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Iara Vieira 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Morte de César, detalhe

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia :


Alguma notícia do autor:

 

 

Iara Vieira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

William Blake (British, 1757-1827), Christ in the Sepulchre, Guarded by Angels

 

William Blake (British, 1757-1827), The Ancient of Days

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Frederic Leighton (British, 1830-1896), Antigona,detail

Iara Vieira


 

Sobre a autora:

 

Sergipana de Aracaju, onde nasceu a 9 de abril de 1949, Iara Viera é formada em Letras pela Universidade Federal de Sergipe. Desenvolveu importantes projetos na área cultural do Estado, promovendo cursos seminários e coordenando oficinas literárias. Estreou na poesia em 1977 com o livro Ruínas. A partir daí publicou outros livros: Interiores (1982), Esses tempos ad/versos (1984), A fome do paraíso (1994) e O coro da serpente (2001). Participou das seguintes antologias: Ensaios V, SP (1981), Poesia Jovem: anos 70, SP (1982), Antologia da Nova Poesia Brasileira, RJ, (1992), Poesia livre, Ouro Preto (1982) e Poesia Sergipana no Século XX, RJ (1998). Premiada nos seguintes concursos: Veia Poética, SP (1981), 2° Concurso Mackenzie de Poesia, SP, (1981), XII Concurso de Poesia Falada do Norte/Nordeste, Aracaju, 1983, Prêmio Escriba de Poesia Piracicaba, 1999, 2° Concurso Internacional de Poesia Mulheres Emergentes, Belo Horizonte (1999).

Faleceu em 19 de setembro de 2003 antes de vir a lume o seu ÍNTIMA HUMANIDADE- editado pela Secretaria de estado da Cultura de Sergipe –dez. 2003. Contatos com a irmã da autora: Nádia Vieira, Rua Duque de Caxias, 167/ Aracaju –Sergipe.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

John William Godward (British, 1861-1922), Belleza Pompeiana, detail

Iara Vieira



Apresentação de IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
Para o livro RUÍNAS de IARA VIEIRA, 1977:



Para mim, é fascinante o jogo com a palavra.
Seu uso, e por que não também o abuso?
O destrinchar a sua mecânica interna, o desmontar a sua estrutura.
O buscar o entendimento; a procura constante.
O não contentar-se com a fórmula natural.
O tentar descobrir novos esquemas.
Este é para mim o trabalho de quem escreve.
Fazer novos usos de coisas aparentemente antigas, porém essenciais.
Para mim, Iara faz isto. De modo curioso, experimental.
Não experimento vazio. Mas experimento em que ela quer também descobrir o homem, a situação do homem.
Porque essa é a função do escritor: situar o homem, fixá-lo.
 

   

 

Crepúsculo, William Bouguereau (French, 1825-1905)

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Paulo Franchetti, 2003