Joaquim Alves Barreiro
Caro Soares Feitosa. Ainda não tinha tido a
oportunidade de comentar as “sardas” do seu Poema. E não consigo!
Ficou-me, no movimento das mãos
este testemunho que não comento.
Sim um dia terei de dizer
e que seja madrugada longa infinita
como nunca houvera em vida
um dia terei
talvez horas, alguns minutos,
pequeníssimos segundos até
quem sabe
mas um dia terei
terei de dizer-te tudo
o que me vai no coração
na alma infinda
que quase já não controlo
um dia, uma noite
uma qualquer hora
preferia que fosse madrugada
para poder ficar ficar ficar
à espera do dia
em que pudesse dizer
baixinho,
mui calmamente ao lóbulo
do teu ouvido (mesmo gaguejando)
que que que que
te amo te amo te amo.
Com aquele abraço já comum e conhecido. As melhores coisas do Mundo: votos!
Joaquim Alves Barreiro/Lisboa/Portugal
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