Antonio Naud Júnior
SE UM VIAJANTE NUMA
ESPANHA DE LORCA
Crónicas de Costumes, Quase
Fábulas, Delírios, Carmen, Don Quixote y Alguma
Inquietude
de Antonio Naud Júnior
Prefácio de Vicente Franz Cecim
Pé de Páginas Editores, 141 págs., 14 euros
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RESENHA
CRÍTICA:
“Um discurso intimista e metafísico na senda do sentido da vida mas,
realista nas reflexões sobre as contradições da modernidade, através
de uma escrita firme e sem tabus, explora de modo crítico a
actualidade, a (homo)sexualidade, a política e a mística e natural
“religiosidade silvestre”
(Mónica Maia, revista Os Meus Livros)
“Obra definitivamente on the road, escancaradamente autobiográfica,
desusadamente ousada. Cigano desnudo, Antonio Naud Júnior não nos
brinda com um espetáculo de streapper, mas com um descobrir-se raras
vezes engraçado, muitas vezes doído, mas sempre insolente,
audacioso. Sem querer inspirar compaixão ou pieguice, o autor
provoca, na dose certa, solidariedade e aplausos pela coragem de se
mostrar”
(Antônio Lopes, jornal Agora)
“ O autor domina tão bem o seu transbordante cálice de vinho-verbo
(denota isso de maneira tácita), que você caminha lado a lado com
ele pelas paisagens invocadas, e capta as reflexões-vazantes de suas
ponderações contra moinhos e ventos de erranças e iluminuras. A mão
do parágrafo, a página de rosto, a edição-Ser contando prumos e
fungos. Bonitezas.”
(Silas Corrêa Leite, revista Agulha)
“O escritor baiano Antonio Naud Júnior transformou o caminhar em um
espelho. É nele que reflete a sua imagem e incorpora o viajante.
Como descrito no hexagrama 56 do I Ching, aquele que não tem morada
fixa e que fez da estrada seu lar. É oportuno, pois, que nos convide
– leitores – a uma visita à sua morada, a viagem. E é isso que faz,
sem cerimônia e com sinceridade desconcertante”
(Kátia Maccés, jornal A Tarde/Cultural)
“As franquezas do autor são de uma pureza tão sincera que, até seus
absurdos comportamentais, tornam-se doces e deglutáveis como as
melhores iguarias das cozinhas internacionais. Seu despojamento e
nudez constante nos relatos das suas andanças fazem com que, como um
imã, nos sugue para dentro dos fatos e, se não tivermos cuidado,
participar dos atos.”
(Antônio Nunes de Souza, autor de “Vida Louca
Vida”)
“Algo que se destaca na apreciação de Se um viajante... é a fuga.
Não puramente o exílio, mas uma melancolia em tom sépia que impregna
texto e imagem. Naud se levanta contra o capitalismo e na
pessoalidade do relato descreve geografias que não se destinam
exclusivamente ao turismo, trafegam nas margens da memória e colidem
diretamente com o afeto – daí o sabor místico de algumas divações -,
cobrando o prazer e a liberdade de seguir em frente feito um cigano,
sob a máscara de Carmen ou Dom Quixote”
(Valdo Lima Trindade, revista Verbo 21)
“A escrita deste autor reveste-se de interrogações existenciais,
onde tenta construir a filosofia da humanidade através das suas
próprias experiências. Não é esquecida a reflexão sobre as
contradições do mundo moderno, impregnando os seus textos de
actualidade, sensibilidade e realidade”
(João Vasco Almeida, revista Focus)
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