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Antonio Pereira (Apon)

Thomas Colle,  The Return, 1837

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


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Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

Antonio Pereira (Apon)



Uma autobiografia


Professor, escritor e poeta baiano. Graduado em desenho e plástica pela Escola de Belas Artes (UFBA). Lecionei artes, desenho e composição gráfica em escolas públicas e particulares. Fui Diretor do Colégio Estadual Duque de Caxias, que foi também, meu “berço artístico”, onde escrevi meus primeiros versos e com o apoio da professora Silverina Garrido, tive publicado o livro: Espaços vazios (1983). A saudosa e muito querida, professora Neyde Aquino, foi minha grande incentivadora e quem me presenteou com uma visão de arte plural e multifacetada; sem esquecer, os professores: José Abade, Ana Angélica Fonseca, Railda Barbosa, Lígia Amado e tantos outros, que fizeram um “Duque” de qualidade.

Poeta amador, participei do CEPA – Círculo de Estudo Pensamento e Ação, onde integrei a coletânea “Transpoema”, depois, publiquei de forma independente e “despatrocinada” os livros: Essência, Eu poético, versos para... (com CD interpretado por mim) e o CD Palavras mais que palavras (todos com edição limitada). Por último, lancei: Um dedo de prosa e poesia. A arte da vida. Usando o sistema de impressão sob demanda.

Nascido num 29 de abril, em Salvador, aos 17 anos, perdi a visão do olho direito por conta de um descolamento de retina. Em janeiro de 2005, meu outro olho também foi acometido pelo mesmo problema. Uso o computador e o celular, com um software leitor de tela, para vencer as limitações e seguir criando, dando vida à arte, à poesia que emprestam asas à minha alma.

Meus olhos, já não podem “tocar” as formas nem mergulhar nas cores. Mas aqui, está um pouco do meu trabalho anterior, que trago gravado na retina da alma, na tela das lembranças. E minhas novas criações, fazendo desse Site/Blog, uma síntese do que fiz, do que faço e do que farei. A vida é um convite à superação e renovação constantes, temos que utilizar o instrumental disponível, para construirmos o nosso melhor, viver é fazer, é reescrever o destino, recriar os caminhos, acreditar em si e em Deus, andar na contramão do medo e da dúvida, é sonhar, ter esperança, fé e muita, mas muita vontade e certeza de vencer.


(Texto redigido em 27.07.2023)

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

William Bouguereau (French, 1825-1905), Reflexion, detail

 

 

 

 

 

Antonio Pereira (Apon)


 

Nunca direi que te amo de Soares Feitosa



Alguns poetas, quando versam sobre o amor, terminam caindo no lugar comum da rima do nada com coisa alguma, o que não acontece com esta poesia, em que o autor demonstra capacidade criativa, sobriedade na estruturação dos versos sem buscar fórmulas prontas nem adornos fáceis (e desnecessários). A ideia flui naturalmente, sem forçação de barra, sem os penduricalhos das cantilenas de alguns poetas (?). Gostei muito. Abraços


*Link para Nunca direi que te amo, de Soares Feitosa

William Bouguereau (French, 1825-1905), Reflexion, detail

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

(27.07.2023)