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Elídia Maria Franzim

Poussin, The Empire of Flora

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

Elídia Maria Franzim


Uma canção distante, de Soares Feitosa

 

 

Querido poeta, “Uma Canção Distante” (com os comentários, as torres gêmeas, a linha de trem/foto) pegaram-me pelos cabelos e me sacudiram pra valer. Acordei de mim mesma, egoísta imbecil neste casulo de seda. Acordei e estou pasma diante de seu Poema x Ásia x Salmo 46 x o acertado que lhe diz Nilton Maciel “... desde a catástrofe eu te vejo sobre as ondas mais altas e mais rebeldes, cabelos soltos, quase heras, a gritar como só os poetas sabem gritar”. Mesmo! é impossível ler “Uma Canção Distante” e não entrever os últimos dias de dezembro. Sob impacto, noite alta, li e reli o que me remeteu. Chorei. Sua Poesia, além de apocalipse, profecias e salmos, é Evangelho. Redime. Humilhada te agradeço e amo. Beijo. Elídia

 

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Fui eu, de Soares Feitosa

 

 

Que a Poesia lhe dê (para sempre) esse “sol se rasgando nos jatobás que se explodem de amarelo em borboletas amarelas”, e toda a água das cacimbas claras do Ceará. Abraço e beijo de novo

Elidia

 

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Relato de uma peregrinação adolescente, de Soares Feitosa

 

 

Querido poeta, me perguntas quando volto. Mas se nunca saí?! E não só. Meu coração lateja aí por dentro, no peito do JP. Outro dia, os três goianos contigo e eu, juntos duas vezes, mais de uma hora cada vez, que gosto devagar. Depois peguei-me no Zé Alcides, de coração pendido, acho que os dois, e ficamos em ménage à trois, bastante. E tem que te falo a todo mundo, essa oferenda que me transborda e passo adiante. Te louvo a poesia, homem-poema inusitado, cinquenta anos sob sete chaves até explodir assustado, fagulhas por todos os lados. Hoje, emocionada, fiz a noite de Catuana à Nova-Russas. De início, receosa, enfrentara o sol, tua poesia, depois, a bagagem, imaginei teu peso interior. Não tentei mudar de ombro. Resignei. E então caí em grande espanto ao ver que tuas estrelas não tinha pontas, só muita luz nos olhos e boca. Seguimos. Tentei prolongar a noite, ou o caminho, que fosse, sem preocupar de encontrar meu animal. Estava abismada num rei, teoricamente reinava nele, com posse de sua água, com tempo de sobra no Rio Acaraú, um banho longo. Foi nesse instante. Poesia e poeta, um ponto único. Nem aves noturnas, nem estrelas cadentes, nenhuma palavra mansa. Em voz grave, solo, o Magnificat! Meu querido poeta, tem sim quem ande com o sol. Ou o sol, te vai no rasto? Grande beijo. Elidia

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

16.10.2023