Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Carlos Felipe Moisés

São Paulo, SP, 20.05.1942 - São Paulo, SP, 18.08.2017
Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Livro de poesia, inteiro teor: 


Poesia:


Ensaio, resenha, crítica & comentário: 


Tradução:


Fortuna Crítica:


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

Círculo imperfeito. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. Apresentação: Myriam Fraga. Capa: Bruno Férrer. Prêmio Gregório de Mattos e Guerra, 1978.

Subsolo. São Paulo, Massao Ohno Editor, 1989. Apresentação: Paulo Marcos Del Greco. Capa: Massao Ohno, sobre tela de Delima Medeiros. Prêmio APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1989.

Lição de casa & poemas anteriores. São Paulo, Nankin Editorial, 1998. Reúne os livros anteriores mais Lição de casa. Apresentação: Fábio Weintraub. Capa: Antônio A. Rocha sobre foto de Yuri Bueno.

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Tintoretto, Criação dos animais

 

Carlos Felipe Moisés


 

Estudos & Catálogos - Mãos, de Soares Feitosa

 

Caríssimo Feitosa:

Perdoe-me a demora em responder. Estive umas semanas fora, tentando recarregar as baterias e, logo em seguida, foi o início do ano letivo, afobado e conturbado como sempre (as pobres velhas baterias já estão quase descarregadas)...

E sou-lhe grato, também, pela riqueza e o vigor do Estudos & Catálogos – Mãos. (O Virgílio Maia – mande-lhe, por favor, meus cumprimentos – deve estar pra lá de feliz com o magnífico prefácio.)

Sinto que, nesse texto, você domou todos os potros selvagens da sua fala, a fim de que eles possam, paradoxalmente, correr livres e soltos. É a "paixão medida", de que fala o Drummond, aquela fusão paradoxal, acima referida – ambição de todo escritor. Caso eu não tenha sido tocado por alguns temas e sub-temas que me são especialmente caros, acho que você o conseguiu, mais do que nas realizações anteriores que cheguei a ler.

Receba o forte, forte abraço do

Carlos Felipe

 

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Uma pequena lição de cavalaria, de Soares Feitosa

 

O poeta quando solto. Meu caro Feitosa: Agora sim, agora fui no rumo certo da sua efusão equina, a desabalada carreira do poeta “quando solto” – uma beleza! Bem haja a fase plena e feliz em que você se encontra. Aguardo o novo livro, que já deve estar quase pronto. Grande abraço, Carlos

 

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Relato de uma peregrinação adolescente, de Soares Feitosa

 

Caríssimo Feitosa:

Gostei demais da peregrinação adolescente do seu Francisco, no encalço da vida plena a que temos direito, na idade em que chegamos e tendo feito o que fizemos. Parabéns!

Se lhe sobrar uma pausa, ajude por favor a divulgar o programa anexo.

Fico-lhe devendo mais uma.

Abraço fraterno do seu

Carlos Felipe

 

 


 

Um cronômetro para piscinas, de Soares Feitosa

 

Caríssimo Soares Feitosa:

Venha de lá o "Salomão" completo, que a amostra está para lá de saborosa...

Gostei muito da multiplicação de vozes no relato do Alídio, que reconta ao leitor a história contada pelo pai, a mesma história antes recontada, pelo filho, ao Coronel, que teria introduzido alguns acréscimos, e por aí vai. Gostei muito do contraste entre a rudeza dos eventos e a delicadeza do palavreado sutil. (Entendi bem?) Se entendi, acho que de confusa a história não tem nada, é até muito simples. A técnica do relato é que é elaboradíssima; como toda boa literatura, não é para leitor qualquer. Taí o que o texto tem (a meu ver) de melhor: induz o leitor a se julgar mais perspicaz do que é.

Em suma: beleza pura, o prazer da escrita e o prazer da decifração da escrita. Parabéns!

Abraço fraterno do seu
Carlos Felipe

 

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Hanna, de Soares Feitosa

 

Meu caro Feitosa:

Gostei demais dessa Hanna e acho que entendo bem o drama do Teófilo. Por uma "fessora" dessas, quem não voltaria a ser aluno?

Abraço forte do seu

Carlos

 

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Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

 

 

 

Winterhalter Franz Xavier, Alemanha, Florinda

 

 

 

 

 

Noite nula,

de

Carlos Felipe Moisés


 

Noite nula, na sua metáfora enigmática, constitui o trabalho de um poeta maduro

Noite nula é um livro pleno de poesia e de poesia plena. Carlos Felipe Moisés deixou passar dez anos da publicação de seu anterior livro de poesia (Lição de casa & poemas anteriores - Nankin Editorial, 1998), retornando agora, com largos passos adiante (se isso é possível num poeta maduro...), reafirmando as melhores qualidades de um percurso poético que vem desde 1960.

Indicando a continuidade e o avanço, uma espécie de poema-prefácio, quase à margem do livro anterior, ali grafado em itálico - e sem título (Toda lição é de casa. Uma ensina a aprender outra aprende a ensinar. Não sei para quando será a viagem.), reaparece integrando Noite nula, "normalizado" com o título de "Monk & Mulligan" a demonstrar que há dez anos encontrava-se em gestação este novo livro. Mas esse tempo cronológico não é o mérito do novo. Este é um outro tempo, o da articulação de uma matéria cultural e musical, feita de retalhos e fragmentos, de figuras e imagens, de gente imersa nos escaninhos das vias reconstruídas pela memória.

Noite nula, na sua metáfora enigmática, constitui o trabalho de um poeta maduro, que busca a cumplicidade dos leitores cuja sensibilidade e inteligência estejam abertas para uma aventura, que percorre o melhor e maior da poesia contemporânea. Mas essa aventura é ainda maior: a subjetividade e a linguagem problemáticas do homem diante do tempo, da vida e da morte. Essas instâncias (por assim dizer) percorrem cada poema, pois elas dizem do que foi, do que se perdeu e do que ainda sobrevive, aliciando a matéria histórica para a sua duração. É um convite.

E, não obstante, a fala poética é plenamente consciente de que o mundo não pode ser dito, ainda que só se possa dizer do mundo. Por isso a consciência da ironia e do humor traduz a poesia do contemporâneo, de Mário de Andrade, de Drummond, de Fernando Pessoa, da poesia norte-americana de há pouco e implica um olhar, ora desconsolado ora angustiado, da busca do sentido. Onde está o sentido dessa matéria que não se pode calar e custa a se dizer? Ao mesmo tempo, o sentido da vida, se há algum, pode ser buscado na poesia ou em outro lugar? Talvez na música? Daí que música e poesia sejam uma coisa só, sendo, ainda, diferentes.

Vê-se que o olhar e o ver o mundo de um grande poeta não se encerram em seus poemas, mas também não estão fora dele. O leitor terá de realizar uma busca e viver a aventura da poesia como talvez não haja outra de tanta força e tanto desafio.

Noite nula não é um livro para ler mas para com - viver. Seu artífice sabe disso, daí seu convite e a exigência de boa companhia.

 

Winterhalter Franz Xavier, Alemanha, Florinda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caravagio, Êxtase de São Francisco

Carlos Felipe Moisés



Cronologia:

 

1942  Nasceu no dia 20 de maio, no Hospital e Maternidade do Cambuci, na cidade de São Paulo, filho de Iolanda Ruivo e Jorge Moisés. São seus avós maternos Izolina de Castro Ruivo e João Ruivo; paternos, Ana Cória e Felipe Moisés – imigrantes portugueses e libaneses, respectivamente.

 

1945  Os pais fixam residência no bairro do Canindé. No dia 18 de agosto nasce a irmã, Maria. (Oito dias depois, nascia também, em São Paulo, no bairro de Moema, Margarida Maria, que viria a ser a companheira de toda a vida.)

 

1954  Inicia estudos secundários no Ginásio do Estado “Presidente Roosevelt” (o do parque dom Pedro II, pois havia outro Roosevelt, também em São Paulo, o da rua São Joaquim) mas continua preferindo a liberdade das ruas do bairro, onde joga futebol, no time comandado pelos amigos e vizinhos, os irmãos Cláudio e Roberto. Este último, para orgulho do pai, Oswaldo Dias Branco, perseverou.

 

1956  Colabora com logogrifos e problemas de palavras cruzadas na seção “Heureka”, dirigida por Sylvio Alves, na revista O Cruzeiro, e em publicações especializadas em charadismo e cruzadismo.

 

1957  Começa a se interessar pelo colégio quando passa a participar das atividades esportivas, sociais e culturais do Grêmio XVI de Setembro e sobretudo quando é nomeado redator-chefe do tablóide O Ginásio do Estado, onde, estimulado pela professora de Português, dona Laís, publica seus primeiros poemas e crônicas. Nessa época, forma com Otto, Plínio, Vitor e Peninha o time de basquete infanto-juvenil do Clube de Regatas Tietê, bicampeão paulista em 1957-58, derrotando o Palmeiras de Rosa Branca, o Espéria de Ubiratã, o Sírio de Sucar e outros.

 

1958  Com o divórcio dos pais, começa a cuidar do próprio sustento. Experimenta alguns empregos de meio período, até se acertar, aos 16 anos, como revisor e redator, em tempo integral, na Livraria Editora Francisco Alves, sob as ordens do escritor sergipano Paulo Dantas. Matricula-se no colegial noturno, no mesmo Roosevelt.

 

1959  Conhece Roberto Piva, Cláudio Willer, Paulo Del Greco, Álvaro Alves de Faria, Eunice Arruda, Eduardo Alves da Costa, Neide Archanjo e outros jovens escritores, que se reúnem na oficina de Massao Ohno, na Rua Vergueiro 688.

 

1960  É dispensado do serviço militar, por excesso de contingente. Tira o título de eleitor e, apesar do fascínio que nutre pela figura de Jânio Quadros, vota para presidente no Marechal Teixeira Lott. Publica o primeiro livro, A poliflauta, na “Coleção dos Novíssimos”, lançada no mesmo ano pela Editora Massao Ohno.

 

1961  Sai O signo e a aparição, poema-plaquete, mais tarde incorporado ao livro A tarde e o tempo. Colabora com um poema e um conto na Antologia dos novíssimos, da Editora Massao Ohno. No ano seguinte, ingressa no Curso de Letras Neolatinas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Publica os primeiros artigos e resenhas no “Suplemento Literário” do jornal O Estado de São Paulo. Neste mesmo ano, deixa o emprego na editora e começa a lecionar literaturas de língua portuguesa no Cursinho do Grêmio da Faculdade e depois no Equipe Vestibulares.

 

1963  A tarde e o tempo, ainda inédito, recebe o Prêmio-estímulo Governador do Estado de São Paulo e é publicado no ano seguinte, em Florianópolis, por iniciativa dos amigos e poetas catarinenses Péricles Prade, Lindolf Bell e Rodrigo de Haro. Em 1965, termina o curso de licenciatura e inicia o mestrado, na USP.

 

1966  Começa a ensinar literatura brasileira na PUC de São Paulo (onde conhece Margarida Maria), teoria literária na Faculdade de Filosofia de São José do Rio Preto e literatura portuguesa na USP. Publica o terceiro livro, Carta de marear.

 

1968  Conclui o mestrado, sobre o surrealismo em Portugal, e inicia o doutorado, ainda na USP. Entre 1968 e 1969, primeira viagem ao exterior: três meses em Bloomington, Indiana, EUA. Em 1970, publica o primeiro livro de ensaios, A multiplicação do real. Neste mesmo ano, no dia 26 de dezembro, nasce em São Paulo a primeira sobrinha, Paula.

 

1972  Conclui o doutorado, com uma tese sobre o neo-realismo e a poesia política de José Gomes Ferreira. No mesmo ano, no dia 16 de novembro, nasce em São Paulo o sobrinho André Felipe, assim batizado em homenagem ao bisavô, mas o tio, cujo prenome também homenageia o mesmo patriarca, não vê mal em sentir-se um pouco homenageado.

 

1974  Publica Poemas reunidos (Prêmio APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte), que inclui os anteriores mais o inédito Urna diurna. Em setembro, viaja para os Estados Unidos, como representante brasileiro no International Writing Program da Universidade de Iowa.

 

1975  Em fevereiro, segue dos Estados Unidos para Portugal, onde permanece até junho, com uma bolsa concedida pela Fundação Gulbenkian. Antes de retornar a São Paulo, viaja durante 15 dias por Espanha e Marrocos. No dia 12 de junho nasce, em São Paulo, a sobrinha Bianca, irmã de Paula e André.

 

1977  Passa o primeiro semestre em João Pessoa, trabalhando no mestrado em Lingüística e Literatura da Universidade Federal da Paraíba. Em julho, de volta a São Paulo, casa-se com Margarida Maria. Em dezembro, depois do concurso de livre-docência, na USP, com uma tese sobre Fernando Pessoa, viaja para o México, a caminho dos Estados Unidos.

 

1978   Inicia atividades no Departamento de Espanhol e Português da Universidade da Califórnia, em Berkeley. O livro Círculo imperfeito recebe o Prêmio Gregório de Mattos e Guerra, em Salvador, e é publicado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. No dia 1º de setembro nasce, em Berkeley, sua filha Manuela. Em novembro, viaja para a cidade do Porto, Portugal, para participar do I Congresso Internacional de Estudos Pessoanos. Está de volta a São Paulo em junho de 1979.

 

1980  Nasce em São Paulo, no dia 26 de janeiro, seu filho Luís Felipe, outra homenagem ao bisavô, a exemplo do nome do poeta e do sobrinho André. Em setembro, retorna a Berkeley, para mais uma temporada de dois anos. Entre 1980 e 1983, participa de vários encontros e simpósios, promovidos pela MLA, Modern Language Association, pela AATSP, American Association of Teachers of Spanish and Portuguese, e outras instituições. Regressa definitivamente a São Paulo em 1983 e reassume seu cargo na USP.

 

1984  Participa da diretoria da União Brasileira de Escritores, São Paulo, gestão Fábio Lucas. Viagem a Lisboa, para o X Encontro de Professores de Literatura Portuguesa. Retorna a Lisboa no ano seguinte, para o II Congresso Internacional de Estudos Pessoanos. Em 1986, passa o primeiro semestre na Universidade do Novo México, em Albuquerque, New Mexico, EUA, ensinando literatura brasileira. Palestras em universidades norte-americanas.

 

1988  Viaja a Lisboa, para participar do Encontro Internacional do Centenário de Fernando Pessoa, e para colaborar, como representante da UBE, na organização do I Congresso de Escritores de Língua Portuguesa, sob os auspícios da APE, Associação Portuguesa de Escritores. No ano seguinte, retorna a Lisboa, para participar do mesmo congresso. Ainda em 1989 sai o livro Subsolo.

 

1992  Logo depois de se aposentar, pela USP, viaja a Paris, para participar de um colóquio sobre Antero de Quental. Um mês em Lisboa. No retorno, trabalha em vários projetos que resultam, nos anos seguintes, em alguns volumes de crítica literária e literatura infanto-juvenil.

 

1995  Viagem aos Estados Unidos, para participar de um simpósio sobre Machado de Assis, na Universidade do Texas, em Austin. Palestras em universidades norte-americanas. No dia 9 de setembro nasce, em São Paulo, o sobrinho-neto Mateus, filho de Paula e Paulo.

 

1998  No dia 11 de abril, morre em São Paulo seu filho Luís Felipe. Sai o livro Lição de casa. Em setembro de 2000, passa a integrar o corpo docente do Mestrado Interdisciplinar em Educação e Comunicação da Universidade São Marcos, em São Paulo, onde atua até hoje.

 

2001      Viagem a Portugal, para participar de um colóquio sobre José Gomes Ferreira, na Universidade do Porto, e para uma leitura pública de seus poemas, na Universidade de Coimbra.

 

2002      Em abril, uma semana em Belém, para dirigir um seminário sobre criação poética, no IAP, Instituto de Artes do Pará. No dia 26 de julho, nasce em São Paulo sua neta, Giovanna. Segue trabalhando em novos poemas, ensaios, traduções e outros projetos.

 

Caravagio, Êxtase de São Francisco

 

 

 

 

 

 

 

Titian, Venus with Organist and Cupid

Carlos Felipe Moisés


 

 

Bibliografia:

 

 

1. Poesia

  • A poliflauta. São Paulo, Massao Ohno Editora, 1960. Coleção dos Novíssimos, vol. 6. Capa e ilustrações: Cyro del Nero.O signo e a aparição. São Paulo, Massao Ohno, 1961.

  • Poema-plaquete incorporado ao livro A tarde e o tempo, a partir da reedição em Lição de casa, de 1998.

  • A tarde e o tempo. Florianópolis, Edições Roteiro, 1964. Capa: Pedro Paulo Vecchietti. Prêmio-estímulo Governador do Estado de São Paulo, 1963.

  • Carta de marear. São Paulo, edição do autor, 1966. Capa: Paulo Dimantas sobre Astrolábio Noturno de Raimyndo Lulo. Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1966.

  • Poemas reunidos. São Paulo, Cultrix, 1974. Inclui os livros anteriores mais Urna diurna. Prêmio APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1974.

  • Círculo imperfeito. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978. Apresentação: Myriam Fraga. Capa: Bruno Fürrer. Prêmio Gregório de Mattos e Guerra, 1978.

  • Subsolo. São Paulo, Massao Ohno Editor, 1989. Apresentação: Paulo Marcos Del Greco. Capa: Massao Ohno, sobre tela de Delima Medeiros. Prêmio APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1989.

  • Lição de casa & poemas anteriores. São Paulo, Nankin Editorial, 1998. Reúne os livros anteriores mais Lição de casa. Apresentação: Fábio Weintraub. Capa: Antônio A. Rocha sobre foto de Yuri Bueno.

 

2. Participação em antologias

  • Antologia dos novíssimos. São Paulo, Massao Ohno Editora, 1961. Coleção dos Novíssimos, vol. 9. Apresentação: José Mariano Carneiro da Cunha. Capa: João Suzuki. Participação: depoimento, um conto e um poema, pp. 19-26.

  • Writing from the world. Iowa City, The University of Iowa, 1976. Seleção e apresentação: Paul Engle e Hualing Nieh Engle. Participação: um poema, traduzido por Burt Blume, p. 46.

  • Antologia da poesia brasileira contemporânea. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986. Seleção e organização: Carlos Nejar. Participação: quatro poemas, pp. 429-435.

  • Poet & Critic. Ames, The Iowa State University Press, 1987. Tradução e apresentação: Joanna Courteau. Participação: quatro poemas, pp. 34-39.

  • Artes e ofícios da poesia. Porto Alegre/São Paulo, Artes&Ofícios / Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 1991. Organização: Augusto Massi. Capa: desenho de Franz Kafka para O processo. Participação: depoimento e quatro poemas, pp. 93-100.

  • 30 postais poéticos.  São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, 1992. Seleção e organização: Leda Tenório da Motta. Capa: Erthos Albino de Souza sobre poema de Augusto de Campos. Participação: um poema.

  • Sincretismo: a poesia da geração 60. Rio de Janeiro, Topbooks, 1995. Organização e introdução: Pedro Lyra. Capa Victor Burton. Participação: dezenove poemas, pp. 257-266.

  • Anthologie de la poésie brésilienne. Paris, Éditions Chandeigne, 1997. Seleção e prefácio: Renata Pallottini. Tradução: Isabel Meyrelles. Participação: cinco poemas, pp. 403-411.

  • Exposição do movimento. Coimbra, A Mar Arte, 1999. Seleção e organização: Elsa Ligeiro, Inês Lourenço e Paulo José Miranda. Participação: um poema, pp. 16-17.

  • Antologia poética da geração 60. São Paulo, Nankin Editorial, 2000. Seleção, organização e prefácio: Carlos Felipe Moisés e Álvaro Alves de Faria. Participação: 12 poemas, pp. 21 passim.

  • Antologia da poesia contemporânea brasileira. Coimbra, Alma Azul, 2000. Organização: Álvaro Alves de Faria. Participação: 3 poemas, pp. 48-51.

 

3. Crítica literária

 

  • A multiplicação do real. São Paulo, Conselho Estadual de Cultura, 1970. Coleção Ensaio, vol. 61, 102 pp.

  • Poesia e realidade. Ensaios sobre poesia brasileira e portuguesa. São Paulo, Cultrix/Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, 1977, 216 pp.

  • A problemática social na poesia de José Gomes Ferreira. São Paulo, Universidade de São Paulo, 1978. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, Boletim no 11, Nova Série, 180 pp.

  • O poema e as máscaras. Microestrutura e macroestrutura na poesia de Fernando Pessoa. Coimbra, Almedina, 1981. Coleção Novalmedina, vol. 40, 236 pp. (2ª edição, revista e atualizada: O poema e as máscaras. Introdução à poesia de Fernando Pessoa. Florianópolis, Letras Contemporâneas, 1999. Coleção Ensaios, vol. VII, 192 pp.)

  • Poética da rebeldia. A trajetória militante de José Gomes Ferreira. Lisboa, Moraes Editores, 1983. Coleção Margens do Texto, vol. 22, 200 pp.

  • Literatura, para quê? Florianópolis, Letras Contemporâneas, 1996. Coleção Ensaios, vol III, 160 pp.

  • Mensagem de Fernando Pessoa. Roteiro de leitura. São Paulo, Ática, 1996, 120 pp.

  • Poesia não é difícil. Introdução à análise de texto poético. Porto Alegre, Artes&Ofícios Editora, 1996, 168 pp.

  • Poemas de Álvaro de Campos. Roteiro de leitura. São Paulo, Ática, 1998, 136 pp.

  • O desconcerto do mundo: do Renascimento ao Surrealismo. São Paulo, Escrituras, 2001. Coleção Ensaios Transversais, vol. 15, 352 pp.

 

4. LITERATURA INFANTO-JUVENIL

  • O livro da fortuna. São Paulo, FTD, 1992. Novela. Coleção Canto Jovem. Capa: Cesar Landucci e Alceu Medeiros. Ilustrações: Luiz Maia, 96 pp.

  • Pafúncio Futebol Clube. Aventuras de um elefantinho esperto & seus dois amigos. São Paulo, FTD, 1993. Conto. Capa e ilustrações: Cláudio Tucci, 40 pp.

  • A deusa da minha rua. São Paulo, Saraiva, 1996. Novela. Capa e ilustrações: Marcelo Martins, 96 pp.

  • Poeta aprendiz. São Paulo, Bibla/Lazuli, 1997. Poesia. Capa e ilustrações: Werner Schultz e Emerson Luiz, 42 pp.

 

5. TRADUÇÕES

 

  • Retórica geral [Rhétorique Générale], teoria lingüística e literária, J. Dubois et alii, Grupo m. São Paulo, Cultrix/Edusp, 1974, 278 pp.

  • Lingüística e poética [Linguistique et poétique], teoria lingüística e literária, Daniel Delas e Jacques Filliolet. São Paulo, Cultrix/Edusp, 1975, 256 pp.

  • Retórica da poesia [Rhétorique de la poésie], teoria lingüística e literária, J. Dubois et alii, Grupo m. São Paulo, Cultrix/Edusp, 1980, 312 pp.

  • Que é a literatura? [Qu’est-ce que la littérature?], teoria literária, Jean-Paul Sartre. São Paulo, Ática, 1989, 232 pp.

  • Tudo o que é sólido desmancha no ar [All that’s solid melts into air], ensaio multidisciplinar, Marshall Berman. São Paulo, Companhia das Letras, 1986, 362 pp.

  • O poder do mito [The power of myth], mitologia comparada, Joseph Campbell & Bill Moyers. São Paulo, Palas Athena, 1990, 250 pp.

  • Palácio do pavão [Palace of the Peacock], romance, Wilson Harris. São Paulo, Globo, 1990, 112 pp.

  • A longa jornada de Oudin [The far journey of Oudin], romance, Wilson Harris. São Paulo, Globo, 1991, 120 pp.

  • A última palavra [The last word], filosofia, Thomas Nagel. São Paulo, Editora da Unesp, 2001, 174 pp.

 

Titian, Venus with Organist and Cupid

 

 

 

 

 

 

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