Elíude Viana
Pequena biografia
Elíude Viana considera-se paraense e amapaense, pois entregou e recebeu de Macapá
quase a metade de sua existência. Atualmente, seu nome é um dos mais importantes
da nova geração de poetas. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do
Amapá.
Atuou como jornalista, tendo trabalhado em emissoras de rádio (Difusora, como
chefe de Jornalismo), televisão (TV Equatorial, desempenhando funções de repórter
e apresentadora) e também em jornais, quando foi redatora e revisora, além de ter
integrado a equipe de Comunicação Social do governo do Estado. Fez o curso de
Licenciatura Plena em Letras pela UNIFAP (turma de 1997).
Elíude Viana tem como seus poetas preferidos Mário Quintana, Manoel de Barros e
Paulo Leminski. Aos 11 anos mantinha anotações em um diário, mas só começou a
escrever poemas aos 20 anos. Publicou seus poemas nos jornais A Província do
Pará e no Diário do Amapá. Em agosto de 1996, a autora conquistou duas menções
honrosas no Prêmio Wellington Brandão de Poesia, da cidade de Passos - MG,
inclusive com o seu poema A Solidão dos Poetas sendo utilizado no prefácio da
antologia Novos Poetas, que recebeu este comentário de Arlete Soares Porto Costa:
“Este poema que tão forte falou aos promotores, júri e envolvidos no I Concurso
WB de Poesia retrata fielmente a vida de todo poeta.”
Seus textos são curtos, objetivos e desprovidos de adjetivos supérfluos ou
palavras acessórias. Elíude é uma poeta que possui senso crítico bastante
acentuado, cuida pacientemente de cada texto, tornando-o enxuto, cristalino
e cheio de beleza. Por cultivar o haicai, uma de suas características marcantes
é concentrar num mínimo de palavras toda a força expressiva de sua poesia,
que vem crescendo em qualidade e obtendo o reconhecimento dos leitores e
estudiosos, como já declarou a jornalista Vânia Beatriz, de Rondônia, no
jornal Alto Madeira: “É no momento um dos grandes nomes da poesia amapaense,
destacando-se inclusive fora de seu Estado. Detentora de versos dinâmicos,
Elíude tece o lirismo em meio a um belo jogo de palavras e já foi premiada
em Minas e no Rio de Janeiro”.
Elíude publicou alguns poemas na Revista da Literatura Brasileira nº 9, de
São Paulo (1998) – e contos na Revista de Literatura Brasileira nº 29 (2003).
Também está presente na Internet em vários sites de poesia. Junto com a
professora Zila Patrícia, pesquisou o universo das narrativas orais sobre
o folclore amapaense e produziram o livro “Era uma Vez... Historinhas do
Amapá”, totalmente em versos e que ainda permanece inédito.
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