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Elíude Viana


 

Prefácio, ensaio, crítica, resenha & comentário:


Poesia:


Alguma notícia da autora:

 

Elíude Viana

 

 

Rafael, Escola de Atenas, detalhes

 

William Bouguereau (French, 1825-1905), Mignon Pensive

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Elíude Viana



Pequena biografia

Elíude Viana considera-se paraense e amapaense, pois entregou e recebeu de Macapá quase a metade de sua existência. Atualmente, seu nome é um dos mais importantes da nova geração de poetas. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Amapá.

Atuou como jornalista, tendo trabalhado em emissoras de rádio (Difusora, como chefe de Jornalismo), televisão (TV Equatorial, desempenhando funções de repórter e apresentadora) e também em jornais, quando foi redatora e revisora, além de ter integrado a equipe de Comunicação Social do governo do Estado. Fez o curso de Licenciatura Plena em Letras pela UNIFAP (turma de 1997).

Elíude Viana tem como seus poetas preferidos Mário Quintana, Manoel de Barros e Paulo Leminski. Aos 11 anos mantinha anotações em um diário, mas só começou a escrever poemas aos 20 anos. Publicou seus poemas nos jornais A Província do Pará e no Diário do Amapá. Em agosto de 1996, a autora conquistou duas menções honrosas no Prêmio Wellington Brandão de Poesia, da cidade de Passos - MG, inclusive com o seu poema A Solidão dos Poetas sendo utilizado no prefácio da antologia Novos Poetas, que recebeu este comentário de Arlete Soares Porto Costa: “Este poema que tão forte falou aos promotores, júri e envolvidos no I Concurso WB de Poesia retrata fielmente a vida de todo poeta.”

Seus textos são curtos, objetivos e desprovidos de adjetivos supérfluos ou palavras acessórias. Elíude é uma poeta que possui senso crítico bastante acentuado, cuida pacientemente de cada texto, tornando-o enxuto, cristalino e cheio de beleza. Por cultivar o haicai, uma de suas características marcantes é concentrar num mínimo de palavras toda a força expressiva de sua poesia, que vem crescendo em qualidade e obtendo o reconhecimento dos leitores e estudiosos, como já declarou a jornalista Vânia Beatriz, de Rondônia, no jornal Alto Madeira: “É no momento um dos grandes nomes da poesia amapaense, destacando-se inclusive fora de seu Estado. Detentora de versos dinâmicos, Elíude tece o lirismo em meio a um belo jogo de palavras e já foi premiada em Minas e no Rio de Janeiro”.

Elíude publicou alguns poemas na Revista da Literatura Brasileira nº 9, de São Paulo (1998) – e contos na Revista de Literatura Brasileira nº 29 (2003). Também está presente na Internet em vários sites de poesia. Junto com a professora Zila Patrícia, pesquisou o universo das narrativas orais sobre o folclore amapaense e produziram o livro “Era uma Vez... Historinhas do Amapá”, totalmente em versos e que ainda permanece inédito.

 

 

Albrecht Dürer, Mãos

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Ricardo Alfaya

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elíude Viana


 

Architectura ou "Gênesis", Poeta?
 

Pois não haveria melhor resumo à primeira parte daTiciano, Flora literatura bíblica, Profeta, que esse teu poema. Porque nele, além da presença, quase palpável, do amor, que não foi explicitado no livro da criação, ainda teríamos o resgate da figura da mulher-protagonista-cúmplice, alijada (pois "culpada") no relato da construção do mundo primeiro.

Teu louvor sensual ao companheirismo enternece, Poeta. E nos enobrece, a nós mulheres.
 

Elíude Viana.
 

 

 

 

 

 

 

Alessandro Allori, 1535-1607, Vênus e Cupido

 

 

 

 

Elíude Viana


 

Comentário de Femina:

 

Oh, "Femina"... Tridimensional Poeta, leio "Femina" sempre eRuth, by Francesco Hayez quanto mais o releio mais sinto-me desnudada.

Como pudeste desnovelar o nosso espírito-mulher, tão guardado a sete chaves, assim, tão publicamente (tão cariciosamente)?

Aqueles instantes tecidos de efemeridade, como pudeste eternizá-los, como? Só posso verter-te meus parabéns e sofrer, um cadinho, a cada leitura, de um invejar doce e admirado.

 

 

 

 

 

 

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