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Mara Alanis

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Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Alphonsus Guimaraens Filho

 

William Blake, Death on a Pale Horse

 

 

 

 

 

 

 

Rubens Sanzio de Turbino, Transfiguração, detalhe

 

 

 

 

 

Mara Alanis


Soneto

 

Jamais cantarei em versos,

O amor que tive e perdi.

Porque jamais conseguirei,

Ter o amor que senti.

 

A esperança morre com o amor.

A vida passa e não a vemos.

O amor se foi e todos cremos

Que jamais sentiremos outra dor.

 

Tudo passa, mas o desejo fica,

De relatar às gerações, os sentimentos.

Mas não posso falar do meu amor,

 

Porque está cheio de tormentos,

Reais ou não, possíveis ou não.

Apenas o retrato da solidão.

 

 

 

Hélio Pólvora

 

Artur Eduardo Benevides

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mara Alanis


 

TRISTEZA

 

Falta afeto, falta sentimento,

Falta realidade, falta fantasia.

Mundo insonso, sem condimento,

Mundo pobre, sem alegria.

 

Pessoas soltas, perdidas em si,

Magoando, gemendo sofrendo

Sem nada na alma que sorri,

Por tudo que está acontecendo.

 

Tudo está errado e imperfeito,

Sofrimento e alienação por que?

Incapacidade de dar um jeito,

 

Para poder ter alguma certeza,

Ou apenas falta vontade,

De acabar com toda essa tristeza?

 

 

 

Vicente Franz Cecim

 

Ricardo Alfaya

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

29/10/2005