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Maria J Fortuna

mjfortuna@terra.com.br

Titian, Three Ages

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia da autora:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ruth, by Francesco Hayez

 

Albrecht Dürer, Mãos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

Maria J Fortuna



Autobiografia:

 

Nasci em S. Luis do Maranhão de pai cearense e mãe maranhense. Desde pequenina gostava de fazer poeminhas. O primeiro, que o imortal Joaquim Vieira da Luz tinha guardado em seus pertences, fiz aos 8 anos de idade para a minha mãe. Sempre no Grêmio Cultural da minha escola, eu acabava representando a turma e declamava poesias. Minha maior produção naquela época foi quando fiz 12 anos, vencendo um concurso literário promovido pela Livraria El Ateneo, na época.

Ao longo da minha vida fiz muita aula de dança, teatro, canto, desenho, escultura, etc e Serviço Social. Fui atuante neste campo. Tudo isto se reflete no que escrevo. Vivi muitos anos de minha vida no Rio de Janeiro e Minas Gerais, hoje moro no Rio de Janeiro, sem contudo perder de vista as minhas raízes nordestinas. Minha família é de escrever e desenhar muito. Meus tios eram poetas, do lado materno. Uma tia de 80 anos escreveu um livro auto-biográfico e, do outro lado, meu pai escreveu também um livro auto biográfico. Sou prima-irmã do celebre Fortuna, chargista, já falecido, que ajudou a fundar o primeiro Pasquim. Sou também chargista e ilustradora, além de cronista. Aliás nos celebres anos de chumbo da Ditadura fomos muito atuantes, sem contudo chegar a ser presa ou exilada.

Mas livros publicados mesmo tenho só três infanto-juvenis: "O menino do velocípede", "A incrível estória de amor de Mimo e Dedé pela Epeme Editora, e "O anjinho que queria ser gente" pela Mazza Editora. Os dois primeiros estão esgotados.

Por força das circunstâncias só agora, aposentada, tenho uma produção maior em poesias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornal do Conto

 

 

 

 

 

Maria J Fortuna


 

Comentário de Estudos & Catálogos - Mãos:


 

Meu caro poeta Soares Feitosa,

Com que satisfação recebi o que você chama de "papé", contendo um texto seu que muito me surpreendeu! "O que o tempo há de querer", já conhecia. Já havia lido suas inesquecíveis poesias no site Jornal de Poesia, onde navego familiarizada com um terreno em que minha alma teima construir sua morada eterna. Agora me vem as mãos algo que mexe com minha memória poética, pois meu pai, velho cearense João Evangelista de Souza Lima, autor de apenas um livro, trouxe para minha infância de criança maranhense sonhadora e messiânica, um linguajar daqueles que conhecem a caatinga, que presenciaram um boi morrendo de sede por causa da seca. E tantas coisas mais que o prezado poeta tão bem invocou naquele texto mágico onde deixou transparecer um parentesco, próximo a Beleza, daquele intrigante neologismo no linguajar de Guimarães Rosa.

"Há que ter sorte para abrir um livro. Abri-lo na página certa. De gostar ou não gostar". E eu gostei muito do que li. Senti o borbulhar da minha raiz cearense e agradeci a Deus por ter alguém, com tanta sensibilidade, preservando a linguagem crepitante do sol da seca nordestina, aspergindo a água da poesia. Refrescando, deixando chover palavras de bom augúrio.

Obrigada por entrar no site do Fausto Wolff e ali ler meu artigo "O pivete".

Parabéns!

Um grande abraço

Maria Fortuna

 

 

 

 

 

 

 

29/05/2006