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Priscila Fernandes
Enquanto existas
Enquanto existas,
enquanto meu olhar
te busque detrás das portas,
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Enquanto nada me encha o
peito
senão a tua imagem, e haja
a remota possibilidade
de que estejas em algum lugar,
sob uma luz qualquer...
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Enquanto eu pressinta que
és
e que te chamas
assim, com esse nome teu
de força,
e sejas também chuva
a me encharcar.
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Seguirei assim, como venho
sendo,
como serei agora e sempre:
silenciosamente afogada em teus cílios,
e sob esse amor
que explode e não estilhaça.
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