Sérgio Milliet da Costa e Silva (20/09/1898 -
09/11/1966)
Crítico de literatura e
arte, poeta, tradutor, nasce em São Paulo. Com a morte da mãe,
quando tinha dois anos, é criado pela avó, que em 1912 o envia para
a Suíça, onde cursa Ciências Econômicas e Sociais em Genebra e
Berna. Em 1925 retorna a São Paulo e, junto com os escritores
Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Afonso Schmidt (1890 - 1964),
cria a revista Cultura. Em 1933 ajuda na fundação da Escola
de Sociologia e Política - ESP, ocupando o cargo de secretário da
instituição até 1935 e de professor a partir de 1937. Com o ensaísta
Paulo Duarte (1899 - 1984) e o escritor
Mário de Andrade (1893 - 1945), cria, em 1935, o Departamento
de Cultura de São Paulo, tornando-se o primeiro diretor da Divisão
de Documentação Histórica e Social, onde permanece até 1943, quando
é transferido para a Divisão de Bibliotecas. Como crítico colabora
com as principais revistas de sua época: Klaxon, Terra
Roxa, Revista do Brasil, Estética, A
Platéia, Habitat, Quadrum e com os jornais
O Tempo, A Manhã, Folha da Manhã e O
Estado de S. Paulo, onde passa a escrever diariamente a partir
de 1938. Na década de 1950, atua em diversas frentes: diretor
artístico do
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP,
de 1952 a 1957, responde pela curadoria da 2ª, 3ª e 4ª edições da
Bienal Internacional de São Paulo
e da representação brasileira na Bienal de Veneza, em 1956, além de
presidir a Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA. Morre
em 1966, em São Paulo.